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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

MAQUININHAS ESTÃO COM TUDO

Mais um banco se rende à Cielo (CIEL3) e passa a recomendar a compra da ação, mesmo após alta de quase 200% neste ano

Com potencial de alta de quase 30% estimado para os papéis, os analistas do Credit Suisse acreditam que você deveria incluir as ações da empresa de maquininhas no seu portfólio

Camille Lima
Camille Lima
26 de agosto de 2022
13:43
Arte conceitual mostrando uma maquininha de cartões da Cielo (CIEL3)
Cielo (CIEL3) - Imagem: Divulgação

A Cielo (CIEL3) passou por poucas e boas nos últimos anos. Não faz muito tempo, a empresa de maquininhas estava afundando na bolsa — e inclusive tornou-se uma das ações com pior desempenho no Ibovespa. 

Em 1º de dezembro do ano passado, os papéis chegaram a custar R$ 1,84 na B3 no pior momento da companhia — uma queda de aproximadamente 87,3% em relação ao preço da ação na abertura de capital (IPO, na sigla em inglês), de R$ 14,50. Mas, de tanto apanhar, a empresa reagiu

Nos últimos 12 meses, os papéis acumulam valorização de 125,6%, mas o renascimento da ação veio realmente em 2022 — só neste ano, a alta foi de 172,2%.

Os papéis chegaram a liderar as altas do Ibovespa, disparando mais de 6%. Apesar de terem arrefecido o avanço, por volta das 13h40 desta sexta-feira, as ações CIEL3 subiam 0,35%, a R$ 5,81.

A mudança foi tamanha que nem mesmo os analistas mais pessimistas sobre o papel conseguiram manter as antigas recomendações. Primeiro, foi a vez do BTG revisar as estimativas para a companhia. Depois, veio o JP Morgan.

A vez do Credit Suisse recomendar Cielo

O desempenho da Cielo (CIEL3) agora foi notado pelo Credit Suisse. Os analistas elevaram a recomendação das ações da empresa de maquininhas — e, para a casa de análise, você deveria incluir a ação no seu portfólio.

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O Credit recomenda a compra de CIEL3 e fixou um preço-alvo de R$ 7,50 para os papéis, bem acima da análise anterior, com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 2,50. 

A recomendação implica em um potencial de alta de 29,5% em relação ao fechamento dos papéis no último pregão, de R$ 5,79.

Segundo os analistas, a revisão para cima é baseada em dois pilares: as tendências operacionais “saudáveis” da companhia e o preço sobre o lucro (P/E) da ação. Para o Credit, a empresa apresenta um desconto de 11 vezes o P/E em 2022.

Tchau, PagSeguro e Stone?

O banco ainda manteve a recomendação de compra das ações da PagSeguro (PAGS34), mas cortou o preço-alvo do papel na metade, para US$ 20. Apesar da redução, o valor ainda implica em uma alta potencial de cerca de 32% frente ao último fechamento. 

A mudança na recomendação dos analistas teve em vista do custo do patrimônio líquido 1,5 ponto percentual maior, a 18%.

“Pelos mesmos motivos, também cortamos nosso preço-alvo para Stone, de US$ 22 para US$ 12, potencial de valorização de 20%.”

A casa de análise afirmou que, em relação ao valuation, a Cielo é vencedora em comparação com seus pares no mercado.

“PagSeguro e Stone estão crescendo rapidamente, mas com margens pressionadas. Portanto, seus indicadores P/E de caixa de curto prazo não parecem atraentes”.

O Credit Suisse ainda destaca que, como os resultados do PagSeguro são mais sensíveis às mudanças da taxa Selic, a ação CIEL3 permanece a melhor opção em caso de uma reversão de curva. 

Balanço da PagSeguro

Apesar de um otimismo mais contido dos analistas do Credit Suisse para a PagSeguro, as ações PAGS34 operam em forte alta hoje — tanto aqui quanto em Wall Street, em resposta à divulgação de um balanço trimestral forte

Por volta das 13h40 desta sexta-feira, os papéis da companhia disparavam 8,11% na bolsa de valores de Nova York (Nyse). No mesmo horário, os recibos de ações (BDRs) negociados na B3 subiam 8,95%.

A empresa de maquininhas encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 367 milhões, avanço de 35% na comparação com o mesmo período de 2021.

A virada da Cielo (CIEL3)

A Cielo (CIEL3) foi uma das primeiras empresas do ramo de maquininhas no Brasil. Com capital aberto na bolsa desde 2009, a companhia se consolidou como líder de mercado no setor de meios de pagamentos — isto é, até surgirem novas concorrentes, como a Stone (STOC31), a Getnet (GETT3) e a PagSeguro (PAGS34). 

A Cielo chegou a perder para as novatas em valor de mercado e inclusive ficou atrás da Getnet no ranking. 

Desde o fim do ano passado, a empresa começou a se recuperar, especialmente após entregar resultados acima do esperado pelos analistas.

Atualmente, ela ocupa o terceiro lugar em valor de mercado, sendo que a PagSeguro lidera com larga vantagem em relação às concorrentes.

Cielo (CIEL3) de volta ao coração dos analistas

A entrega de resultados robustos da Cielo conquistou ainda sua posição nas carteiras recomendadas pelas grandes casas de análise. 

Em abril deste ano, o BTG Pactual (BPAC11) chegou a substituir a Getnet pela CIEL3 no portfólio de ações favoritas.

Em uma análise mais recente, o favoritismo pela pioneira das maquininhas voltou ao foco após a Stone entregar resultados fracos.

A Stone (que tem BDRs negociados na B3 sob o ticker STOC31) encerrou o segundo trimestre deste ano com prejuízo contábil de R$ 489,3 milhões, uma reversão no lucro líquido de R$ 526 milhões reportado no mesmo período de 2021. 

Para o JP Morgan, o resultado não foi uma surpresa — afinal, o balanço considerado “sem brilho” veio alinhado às baixas expectativas dos analistas.

Balanço da Cielo (CIEL3)

Por sua vez, a Cielo elevou os ânimos do mercado com o balanço do segundo trimestre — e tanto o BTG Pactual quanto o JP Morgan destacaram a preferência por CIEL3 frente às demais empresas de maquininhas.

A companhia teve um lucro líquido de R$ 635,3 milhões no segundo trimestre, um aumento de 252,2% em relação a igual intervalo de 2021 e de 244,1% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

Esse é o melhor desempenho da empresa desde o quarto trimestre de 2018, e foi impulsionado por fatores não recorrentes. 

A venda da MerchantE, fechada em abril por quase R$ 1,5 bilhão, teve um impacto líquido positivo de R$ 282,3 milhões no resultado trimestral. 

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