Governo pode usar recursos do Tesouro para bancar fraude do INSS? Veja o que já se sabe até agora
A estimativa é que cerca de 4,1 milhões de beneficiários do INSS tenham sido atingidos por descontos indevidos, com prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024

Têm circulado pelas redes sociais e causado polêmica informações de que o governo federal considera usar recursos do Tesouro Nacional para cobrir a fraude de até R$ 6,3 bilhões que afetou milhões de beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Afinal, isso é verdade?
Em partes. Confira a seguir o que está confirmado até o momento.
Na segunda-feira (5), o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, afirmou em uma entrevista à Globonews que o governo irá cobrar o ressarcimento dos conglomerados de empresas envolvidos nos descontos indevidos de aposentadorias e pensões.
- E MAIS: Calendário de resultados desta semana inclui Bradesco, PRIO, Itaú Unibanco, Ambev e outras empresas; acompanhe a cobertura completa de balanços
Porém, ele também disse que, caso os recursos sejam insuficientes ou estejam indisponíveis, a administração pública poderá assumir a responsabilidade pelo pagamento.
“O segundo passo é que a administração pública vai arcar com o restante que não conseguiu essa restituição. Aparentemente, sim, aparentemente isso é uma consequência”, disse o presidente do INSS.
Questionado sobre a possibilidade de o Tesouro Nacional ser acionado para participar dos pagamentos, Waller não descartou a hipótese. “Não dá para garantir; estamos estudando o método de ressarcimento”, disse.
Leia Também
O que diz o Tesouro Nacional
Na terça-feira (6), secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse, em entrevista ao portal Jota, que não há discussão sobre suporte orçamentário para o caso da fraude no INSS em discussão no governo no âmbito do Ministério da Fazenda ou dos órgãos que compõem a Junta de Execução Orçamentária (JEO).
"Não há uma discussão envolvendo ainda o Tesouro, se há necessidade ou não há necessidade de qualquer tipo de suporte orçamentário para além do que já existe", disse.
Ele defendeu que a discussão está em uma etapa anterior, de recuperação desses valores, identificação dos beneficiários que foram lesados e início do processo de ressarcimento.
"Não tem nenhuma discussão ainda em andamento sobre esse assunto que tenha chegado aqui ao Tesouro Nacional, à Fazenda ou qualquer outro órgão relacionado à Junta de Execução Orçamentária”, afirmou ele.
“Por esse motivo que inicialmente você vai tentar fazer esse ajuste dentro do próprio sistema, ressarcindo daqueles que se apropriaram de forma irregular desses recursos e aí devolver para os beneficiários que foram lesados", disse o secretário.
- VEJA MAIS: A temporada de balanços do 1T25 começou – veja como receber análises dos resultados das empresas e recomendações de investimentos
"O correto é aqueles que se beneficiaram indevidamente desses recursos, que eles sejam devolvidos e repassados para aquelas pessoas que foram lesadas. Esse é o caminho perfeito que deveria acontecer numa situação como essa, que é o trabalho está sendo feito tanto pelo INSS, pela AGU, pela Polícia Federal, de ir atrás das pessoas, das instituições que lesaram esses beneficiários”, disse Ceron.
“É claro que nesse processo eventualmente você não tem a totalidade desses recursos recebidos, mas hoje é um debate acho prematuro.”
Quando deve haver uma decisão
O presidente do INSS afirmou que o plano de ressarcimento às vítimas do INSS está em fase final e deve ser entregue até a próxima semana.
A estimativa é que cerca de 4,1 milhões de beneficiários tenham sido atingidos por descontos indevidos, com prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Investigações apontam que entidades sindicais cadastravam beneficiários sem autorização para descontar mensalidades, com envolvimento de servidores que recebiam propina para liberar os dados.
* Com informações de Estadão Conteúdo
Duas ações para os próximos 25 anos: gestores apostam nestes papéis para sobreviver ao caos — e defendem investimentos em commodities
No TAG Summit 2025 desta quarta-feira (7), os gestores destacaram que a bolsa brasileira deve continuar barata e explicaram os motivos para as commodities valerem a pena mesmo em meio à guerra comercial de Trump
Chora mais quem pode menos: os bastidores do encontro de EUA e China que pode colocar fim às tarifas
Representantes de Washington e de Pequim devem se reunir no próximo sábado (10) na Suíça; desfecho das conversas é difícil de prever até mesmo para Trump
Retorno da renda fixa chegou ao topo? Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 14,75%
Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (7), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; mas ajuste pode ser o último do ciclo de alta
Mesmo com apetite ao risco menor, Bradesco (BBDC4) supera expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25, a R$ 5,9 bilhões
Além do aumento na lucratividade, o banco também apresentou avanços na rentabilidade, com inadimplência e provisões contidas; veja os destaques
Selic chega a 14,75% após Copom elevar os juros em 0,5 ponto percentual — mas comitê não crava continuidade do ciclo de alta
Magnitude do aumento já era esperada pelo mercado e coloca a taxa básica no seu maior nível em quase duas décadas
Vem coisa boa aí: Nvidia dispara com chance de revogação de restrições aos chips por Trump
Governo norte-americano estuda não aplicar a chamada regra de “difusão de IA” quando ela entrar em vigor, no próximo dia 15, animando o mercado de chips de inteligência artificial
Uma forcinha de Milei: Mercado Livre (MELI34) tem lucro 44% maior no primeiro trimestre puxado pela retomada da Argentina
O GMV (volume bruto de mercadorias) no país vizinho chama atenção nos resultados do Mercado Livre de janeiro a março, com crescimento de 126%
Caixa Seguridade (CXSE3) ou BB Seguridade (BBSE3): qual empresa brilhou nos resultados do primeiro trimestre e vale mais a pena comprar?
Analistas do BTG avaliam as duas empresas e destacam que apenas uma tem um “trunfo” que faz seu modelo de negócio ser mais vantajoso para o investidor; confira
Bitcoin (BTC) sobrevive ao Fed e se mantém em US$ 96 mil mesmo sem sinal de corte de juros no horizonte
Outra notícia, que também veio lá de fora, ajudou os ativos digitais nas últimas 24 horas: a chance de entendimento entre EUA e China sobre as tarifas
Apple faz previsão sobre futuro de buscas online, e ações da Alphabet, dona do Google, derretem; entenda
Reação veio após executivo da Apple, afirmar que buscas por IA eventualmente substituirão os mecanismos de busca padrão, como Google
“ETFs são quase um esquema Ponzi; quando a música parar, pode não ter cadeira para todos”, diz gestor; evento discute o que esperar da indústria de fundos
Alexandre Rezende, sócio-fundador da Oceana Investimentos, disse em evento que os fundos de índices (ETFs) não fazem sentido para investidores qualificados, apenas para quem não tem estrutura para selecionar gestores
Não vai meter a colher onde não é chamado: Fed mantém taxa de juros inalterada e desafia Trump
Como era amplamente esperado, o banco central norte-americano seguiu com os juros na faixa entre 4,25% e 4,50%, mas o que importa nesta quarta-feira (7) é a declaração de Powell após a decisão
Klabin (KLBN11) avança entre as maiores altas do Ibovespa após balanço do 1T25 e anúncio de R$ 279 milhões em dividendos
Analistas do Itaú BBA destacaram a geração de fluxo de caixa livre (FCF) e a valorização do real frente ao dólar como motores do otimismo
Vamos decepciona no 1T25 e ações tombam mais de 10% — vale comprar VAMO3 agora?
Apesar dos resultados desanimadores, nem tudo no balanço decepcionou; saiba se é a hora de colocar ou tirar os papéis da locadora de caminhões da carteira
Endividada e frágil: Azul (AZUL4) tem nota de crédito nacional e internacional rebaixada pela Fitch; entenda
O motivo é simples: nota reflete baixa flexibilidade financeira da Azul, que continua enfrentando dificuldades para acessar crédito enquanto negocia com credores
O conclave começou: os favoritos, a fumaça branca e o que você precisa saber sobre a escolha do novo papa
Os 133 religiosos já estão reunidos para a votação secreta na Capela Sistina; cardeais brasileiros participam em peso da eleição
Prio (PRIO3) divulga resultados dentro do esperado pelos analistas, mas ações caem 2%; entenda o motivo
Segundo XP e BTG, os dados que importam são o Ebitda e o fluxo de caixa livre — e ambos mostram que a empresa tem fôlego para a operação
Conselho de administração da Mobly (MBLY3) recomenda que acionistas não aceitem OPA dos fundadores da Tok&Stok
Conselheiros dizem que oferta não atende aos melhores interesses da companhia; apesar de queda da ação no ano, ela ainda é negociada a um preço superior ao ofertado, o que de fato não justifica a adesão do acionista individual à OPA
Balanço fraco da RD Saúde (RADL3) derruba ações e aumenta pressão sobre rede de farmácias. Vale a pena comprar na queda?
Apesar das expectativas mais baixas para o trimestre, os resultados fracos da RD Saúde decepcionaram o mercado, intensificando a pressão sobre as ações
Disney anuncia abertura de resort internacional mais tecnológico até agora; saiba onde ele vai ficar
De carona nos bons resultados do segundo trimestre fiscal, companhia anunciou a apertura de seu novo complexo de parques nesta quarta-feira (7)