Pelo quarto mês consecutivo, EUA tem queda de movimento na fronteira… do Canadá
Número de turistas regressando dos EUA para o Canadá em abril foi até 35% menor do que o mesmo período em 2024; de acordo com pesquisa, política externa de Trump seria motivo para queda

A obsessão de Donald Trump com as fronteiras americanas parece ter alcançado rápido efeito, ao menos no norte do país: pelo quarto mês consecutivo, menos viajantes do Canadá estão cruzando para os Estados Unidos.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12) pelo governo canadense, que detectou menos residentes do país retornando dos EUA, seja de carro ou de avião.
De acordo com o Business Insider, a redução seria impacto de um boicote de parte dos canadenses às viagens aos EUA, após o anúncio de tarifas aos produtos do país e comentários de Trump sobre o Canadá tornar-se o 51º estado americano.
Seja como for, trata-se do quarto mês consecutivo de redução ano a ano do número de residentes voltando dos Estados Unidos para o Canadá. Ao todo, foram 1,2 milhão de canadenses retornando de carro em abril, uma queda de 35% em relação aos 1,9 milhão de visitantes no mesmo período no ano passado.
- LEIA AINDA: Roma? Londres? Nada disso: destino mais lotado da Europa é ilha (supostamente) paradisíaca na Grécia
Por avião, a queda foi de 20%, com um total de 582.700 passageiros cruzando a fronteira norte dos EUA, de acordo com o Statistics Canada.
A situação é preocupante, à medida que se supera uma previsão da The US Travel Association, a associação de viagens americana. De acordo com um prognóstico, uma queda de 10% no volume de turistas canadenses, os principais visitantes estrangeiros dos EUA, poderia impactar ao menos 14 mil empregos e significar uma perda de US$ 2,1 bilhão de dólares em receita.
Leia Também
- LEIA TAMBÉM: Trump e o Boeing: por dentro da controvérsia (e da possível aeronave) que família real do Catar ofereceu aos EUA
Menos EUA, mais México
A redução se alinha ao que anteciparam algumas redes de hotéis e companhias de viagem no fim do mês passado.
Cadeias de hotéis como a rede Hilton e o Caesars Entertainment observaram uma queda no volume de turistas canadenses (que já não era tão alto assim, mesmo antes do suposto boicote).
A mesma movimentação foi observada pela Booking Holdings, dona de marcas como Booking.com e Kayak. Segundo o conglomerado, houve "mudança nos padrões de viagem" no primeiro trimestre de 2025. Não apenas visitantes canadenses, como também europeus estariam mais reticentes em visitar os EUA no período.
A ironia? No mesmo anúncio, a Booking Holdings afirmou ter percebido um aumento em outros corredores de viagem, como entre o México e o Canadá. Assim, mesmo a queda nas visitas aos EUA não teria impactos mais profundos na receita da empresa.

Uma pesquisa da Longwoods International parece confirmar a percepção das empresas acima. Divulgada no fim de abril, a análise aponta que o México estava entre os destinos que os canadenses prefeririam visitar em vez dos EUA.
De acordo com a pesquisa, conduzida entre 1.000 adultos canadenses que viajaram nos últimos três anos, 36% dos entrevistados tinha planos de visitar os domínios de Trump nos próximos meses, mas optaram por cancelar suas viagens. Para 60% dos consultados, a política americana, suas tarifas e plataformas políticas os teriam desestimulado a cruzar a fronteira.
*Com informações do Business Insider.
3 mudanças que podem levar a América Latina a liderar a transição energética global, segundo o presidente do BID, Ilan Goldfajn
Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento e ex-presidente do Banco Central brasileiro defende integração regional, investimentos verdes e soluções concretas para a transição energética até a Conferência do Clima em Belém
Regulação das stablecoins trava no Senado dos EUA e Federal Reserve emite novo alerta sobre riscos
Projeto batizado de GENIUS Act travou no Senado em meio a embate entre democratas e republicanos após controvérsias envolvendo Donald Trump, sua família e o mercado cripto
Quantas divisões tem o papa? A escolha de Leão XIV e um contraponto à influência de Trump
Ao se anunciar como Leão XIV, Robert Francis Prevost está ditando não só uma continuidade da obra de Francisco, como também deixando claro que seu objetivo principal será a missão social da Igreja
Subiu demais? Ação da JBS (JBSS3) cai na B3 após entregar resultado sólido no 1T25
Os papéis figuram entre as maiores quedas do Ibovespa nesta quarta-feira (14); saiba o que fazer com eles agora
Primeiro Brasil, depois México e uma ponta de Chile: gestores se dizem otimistas com a América Latina e aumentam o risco na região, segundo o BofA
Quase metade dos gestores aumentaram suas previsões para o Ibovespa e esperam um dólar mais fraco ao fim do ano
Petrobras (PETR4) atualiza primeira parcela de dividendos bilionários; confira quem tem direito a receber a bolada
O montante a ser pago pela estatal se refere ao último balanço de 2024 e será feito em duas parcelas iguais
Roma? Londres? Nada disso: destino mais lotado da Europa é ilha (supostamente) paradisíaca na Grécia
Dados divulgados pela Comissão Europeia apontam os destinos com maior pressão turística – e os lugares mais lotados não são metrópoles globais; confira
Petrobras (PETR4) paga menos dividendos e até o governo ficou com o bolso mais leve — valor menor pode dificultar a vida de Lula
Como maior acionista da Petrobras, até mesmo o governo federal viu a distribuição de lucros cair, o que pode pressionar ainda mais as contas públicas
PagBank tem lucro de R$ 554 milhões, anuncia primeiro dividendo da história e indica que há mais proventos no radar
O banco digital destacou que, apesar de um “cenário econômico mais difícil”, conseguiu expandir a rentabilidade
Por que as ações da Azul (AZUL4) caem mais de 10% na abertura mesmo após lucro líquido de R$ 783 milhões no 1T25?
Se considerados ajustes, a companhia aérea teve um prejuízo líquido ajustado 460% maior que no ano passado, de R$ 1,8 bilhão
Balanço do Nubank desagradou? O que fazer com as ações após resultado do 1T25
O lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, um salto de 74% na comparação anual, foi ofuscado por uma reação negativa do mercado. Veja o que dizem os analistas
Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca
Ibovespa acaba de renovar sua máxima histórica em termos nominais e hoje depende do noticiário corporativo para continuar subindo
Como a Receita calcula o imposto de renda devido e o valor das restituições
Jeito de calcular o imposto de renda devido e a eventual restituição varia de acordo com o modelo escolhido de declaração, se completo ou simplificado
Planejando uma viagem? Ranking elege as 10 melhores cidades da Europa em 2025; saiba quais são
Ranking considera critérios de habitabilidade, prosperidade e carisma
Depois de negociar ações de pequenas e médias empresas brasileiras, BEE4 quer estrear na renda fixa no segundo semestre
Conhecida como ‘bolsa das PMEs’, startup busca investidores para levantar capital para empresas que faturam até R$ 500 milhões ao ano
Lotofácil tem 10 ganhadores, mas só 2 ficam milionários; Mega-Sena acumula com sequência rara
Uma das apostas premiadas pelo concurso 3390 da Lotofácil foi um bolão com 8 participantes; Mega-Sena veio com todos os números pares
Dinheiro esquecido: R$ 9,13 bilhões ainda estão dando sopa e esperando para serem resgatados
Dados do BC revelam que 42,1 milhões de pessoas físicas ainda não reivindicaram os valores deixados nos bancos
FIIs oferecem retorno de IPCA+9%, com isenção de IR e desconto na bolsa; especialistas indicam dois ativos para investir
No podcast Touros e Ursos desta semana, Caio Araujo, da Empiricus, e Mauro Lima, da Inter Asset, comentam sobre oportunidades e momento do setor imobiliário
Trump e o Boeing: por dentro da controvérsia (e da possível aeronave) que família real do Catar ofereceu aos EUA
Segurança, legalidade e carpetes felpudos: o que está por trás da luxuosa e polêmica aeronave que a família real do Catar ofereceu a Donald Trump
Ibovespa dispara quase 3 mil pontos com duplo recorde; dólar cai mais de 1% e fecha no menor patamar em sete meses, a R$ 5,60
A moeda norte-americana recuou 1,32% e terminou a terça-feira (13) cotada a R$ 5,6087, enquanto o Ibovespa subiu 1,74% e encerrou o dia aos 138.963 pontos; minério de ferro avançou na China e CPI dos EUA veio em linha com projetado