Efeito Trump pode tornar preço da Adidas no Brasil mais parecido com o dos EUA
Resultados da empresa alemã já foram afetados pelas tarifas de Donald Trump — e a estratégia de precificação nos Estados Unidos pode mudar em breve

Os produtos da Adidas podem ficar mais caros em breve, mas os entusiastas brasileiros do Samba, do Gazelle e do Spezial podem dormir tranquilos: segundo o CEO Bjørn Gulden, se os preços forem aumentar, eles vão aumentar somente nos Estados Unidos.
O recado do executivo veio junto com a divulgação do balanço do segundo trimestre de 2025, que foi duramente afetado pelas tarifas de Donald Trump, como a empresa alemã já antecipava.
O impacto foi na casa das dezenas de milhões de euros nos números da companhia, cujas ações começaram o dia em queda. E o cenário deve piorar. A Adidas espera custos adicionais de 200 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) no segundo semestre só para lidar com os novos impostos.
Se, antes, os brasileiros tinham até certa vantagem em comprar itens da Adidas em uma viagem aos Estados Unidos, agora, tudo indica que os preços vão ser mais competitivos aqui mesmo no Brasil.
Sobretudo se considerarmos o câmbio. Com o dólar frequentemente acima dos R$ 5,50, nem sempre vale a pena comprar fora do país.
A situação fica ainda mais crítica quando somamos a sales tax — o imposto adicional cobrado em todas as compras nos EUA. A porcentagem varia de acordo com cada cidade, mas pode deixar o item até 10% mais caro em algumas localidades (é o caso de Los Angeles).
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Comparando os preços nos EUA vs. no Brasil
Atualmente, um Adidas Gazelle ADV é anunciado a partir de US$ 100 no e-commerce americano. Isso seria a equivalente a R$ 561 no câmbio atual, mais a sales tax. Aqui no Brasil, o mesmo tênis sai por R$ 599,99.
A situação já é um pouco diferente para o Adidas Spezial, que custa US$ 110 (R$ 617) nos EUA e R$ 799,99 no Brasil.
A maior discrepância para o Adidas Samba: US$ 100 lá fora e R$ 799,99 por aqui.
Vale lembrar, no entanto, que alguns modelos podem não estar disponíveis no Brasil e serem encontrados nos EUA — e vice-versa.
Adidas quer ‘agir com calma’ quanto à mudança de preços
Até o momento, a Adidas não fez nenhuma mudança de preço para o mercado americano. Segundo Gulden, a empresa vai revisar a precificação quando a porcentagem exata das tarifas forem fechadas.
"O que podemos dizer é que não seremos os líderes de preço. Vamos agir com calma e observar o que está acontecendo no mercado", disse o CEO. Ele ainda sugeriu que os aumentos devem ser aplicados a novos produtos, ao invés das linhas já existentes.
A fabricante alemã também tem uma outra pulga através da orelha: a demanda no mercado dos EUA, já que as tarifas podem gerar inflação no país e reduzir o apetite para compras — sobretudo de itens considerados supérfluos.
Apesar do cenário, a companhia manteve o guidance para 2025, diferentemente da concorrente Puma, que reduziu as expectativas de resultados para este ano, devido à guerra comercial.
* Com informações da CNBC.
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