Quem vai substituir o papa: nas bolsas de apostas, surgem os primeiros nomes — “cópia asiática” de Francisco está entre os favoritos
Também começa a surgir nas casas de apostas o nome que o futuro papa pode escolher

Quando Jorge Mario Bergoglio se tornou papa, a brincadeira foi inevitável: o papa é argentino, mas Deus é brasileiro, disseram muitos por aí. Só que com a morte de Francisco, as chances de o novo pontífice ser latino de novo é bem baixa — isso se as bolsas de apostas estiverem corretas.
Francisco foi eleito papa em março de 2013 em um cenário inédito nos últimos séculos: sucedeu a um sumo pontífice ainda vivo, Bento XVI (1927-2022), que renunciou em um momento de profunda crise na cúpula da igreja.
A escolha de Francisco foi uma quebra de paradigma: ele foi o primeiro comandante da igreja católica de fora da Europa em mais de 1,2 mil anos, o primeiro pontífice das Américas e o primeiro papa jesuíta da história.
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Mas, ao que indicam algumas casas de apostas na internet, um europeu tem fortes chances de voltar a sentar no trono de Pedro.
O italiano Pietro Parolin, de 70 anos, e o filipino Luis Antonio Tagle, de 67 anos, são os favoritos a substituir Francisco.
Parolin é o atual secretário de Estado do Vaticano e foi ordenado cardeal pelo papa Francisco em 2014. Recentemente, em entrevista ao jornal italiano La Reppublica, fez coro às posições do papa sobre a construção de um caminho de acordos de paz nos conflitos ocorridos no Leste Europeu e no Oriente Médio.
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Tagle é pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização e ocupou o posto de arcebispo de Manila entre 2011 e 2019. Ele se tornou cardeal pelas mãos de Bento 16, em 2012. De acordo com especialistas, o filipino é visto como uma “cópia asiática de Francisco”.
Quem mais pode substituir Francisco
Nenhum cardeal brasileiro aparece entre os favoritos, de acordo com as casas de aposta. Mas nem por isso, ficarão de fora da escolha do novo papa.
Participam do conclave: Odilo Scherer, Orani Tempesta, Sérgio da Rocha, Jaime Spengler, Paulo Cezar Costa, João Braz de Aviz e Leonardo Steiner.
Depois da Itália (17) e dos Estados Unidos (10), o Brasil é o país com mais cardeais votantes no próximo conclave.
Além de Tagle e Parolin, aparecem bem cotados: o húngaro Péter Erdo, de 72 anos; o ganês Peter Turkson, de 76 anos; o canadense Marc Ouellet, que tem 80 anos e não participa da votação, mas pode ser eleito; o norte-americano Timothy Dolan, de 75 anos; o alemão Reinhard Marx, de 71 anos; o congolês Fridolin Ambongo Besungu, que tem 65 anos; o norte-americano Raymond Leo Burke, de 76 anos; o holandês Willem Eijk, de 71 anos; e o italiano Matteo Zuppi, de 69 anos.
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O nome do próximo papa
Assim como sua trajetória, a escolha do nome Jorge Mario Bergoglio ao se tornar papa foi emblemática — e contou com a ajuda de um brasileiro.
O argentino foi o primeiro chefe do Vaticano a assumir o nome Francisco em toda a história da Igreja e fez isso porque o cardeal brasileiro Cláudio Hummes (1934-2022), muito amigo e franciscano, pediu a ele que não se esquecesse dos mais pobres.
Com a morte do chefe da igreja católica, as casas de apostas também começam a apontar os possíveis nomes do futuro papa.
Até o momento, Francisco 2 aparece na liderança, mas também constam na lista Bento 17, Leão 14 e Urbano 9.
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