O Super Bowl das tarifas de Trump: o que pode acontecer a partir de agora e quem está na mira do anúncio de hoje — não é só a China
A expectativa é de que a Casa Branca divulgue oficialmente os detalhes da taxação às 17h (de Brasília). O Seu Dinheiro ouviu especialistas para saber o que está em jogo.

Não vai ter banda famosa, fogos de artifício ou hino dos EUA, mas poderia. Nesta quarta-feira, 2 de abril, os norte-americanos vão celebrar o que o presidente Donald Trump vem chamando de Dia da Libertação, quando as tão faladas tarifas recíprocas — e não só elas — entram em vigor no país.
"O 2 de abril é o Dia da Libertação dos EUA!", escreveu Trump no Truth Social. "Por décadas fomos enganados e abusados por todas as nações do mundo, tanto amigas quanto inimigas. Agora é finalmente hora de os bons e velhos EUA recuperarem um pouco desse dinheiro e respeito. Deus abençoe os EUA!"
Trump se refere às tarifas recíprocas, que funcionam como o próprio nome diz: os EUA passam a taxar os países no mesmo percentual em que são taxados.
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Além das tarifas recíprocas, o governo Trump também deve anunciar a entrada em vigor nesta quarta-feira (2) da taxação de 25% do setor automotivo, dos produtos farmacêuticos e dos semicondutores, entre outros itens.
Apesar de a Casa Branca estar promovendo o 2 de abril como uma espécie de Super Bowl de tarifas, especialistas dizem que Trump pode, mais uma vez, estar oferecendo um show de retórica, mas pouca ação na prática.
Isso porque membros do governo vinham afirmando que um lote significativamente reduzido de tarifas vai entrar em vigor hoje, com o restante a ser divulgado em um futuro próximo.
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Até a publicação desta matéria, a Casa Branca não havia divulgado a lista oficial das tarifas que passam a valer agora. A expectativa é de que o anúncio oficial aconteça às 17h (de Brasília) de hoje.
“Ninguém sabe ao certo o que pode acontecer, nem mesmo Trump. O caráter das coisas ainda é muito especulativo”, disse Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, antes da entrada das tarifas em vigor.
O próprio Trump chegou a reconhecer que estava considerando emitir exceções sobre os impostos, afirmando que tarifas decretadas com marreta em vez de bisturi podem infligir danos indevidos aos norte-americanos e aos interesses dos EUA.
"Eu não mudo. Mas a palavra 'flexibilidade' é uma palavra importante", disse Trump.
"Então haverá flexibilidade, mas basicamente é recíproco", acrescentou ele, observando que a maioria das tarifas simplesmente igualará os impostos dos países estrangeiros dólar por dólar, sem exceções.
De qualquer maneira, investidores e a população norte-americana estão preocupados com o que pode acontecer. Pesquisa realizada pelo YouGov, em parceria com a CBS News, aponta que 72% dos norte-americanos esperam aumento de preços no curto prazo devido à política tarifária de Trump, e 47% veem impacto inflacionário no longo prazo.
Apenas 5% dos entrevistados acreditam em um impacto deflacionário das tarifas no curto prazo, e 29% no longo prazo.
Segundo o levantamento, que ouviu 2.609 pessoas entre 27 e 28 de março, 55% dos entrevistados afirmaram que o governo Trump está focando muito em aplicar tarifas, enquanto 64% pensam que a administração não está priorizando o suficiente baixar os preços para ajudar a economia.
Atualmente, 60% dos norte-americanos se dizem insatisfeitos com a economia dos EUA.
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Os 15 sujos na mira de Trump
Trump tomou posse em janeiro e ordenou que as agências federais investigassem praticamente todos os parceiros comerciais dos EUA para avaliar qual tarifa recíproca aplicar em cada caso — o foco eram parceiros com grandes desequilíbrios comerciais.
No mês passado, o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, chegou a afirmar que os alvos seriam 15% dos países — ou os “15 sujos”, como ele costuma dizer — com os quais os EUA têm relações comerciais.
Trump contestou e disse na semana passada que “todos os países seriam alvo das tarifas recíprocas”.
Olhando para os dados do censo federal de 2024, os EUA tiveram os maiores déficits comerciais com China, União Europeia (UE), México, Vietnã, Taiwan, Japão, Coreia do Sul, Canadá, Índia, Tailândia, Suíça, Malásia, Indonésia, Camboja e África do Sul.
- O Brasil faz parte da lista de países que o governo norte-americano considera que tratam os EUA de maneira injusta no comércio. Isso porque, embora o País tenha déficits comerciais há 15 anos seguidos com os EUA, aplica uma taxa de importação bem mais elevada: 5,8% contra 1,3% dos norte-americanos. O Seu Dinheiro conta os riscos que o Brasil corre com o anúncio de hoje aqui.
De acordo com dados da Casa Branca, a introdução de tarifas recíprocas e níveis de tarifas correspondentes dos parceiros comerciais mais relevantes dos EUA resultaria em uma redução geral do déficit comercial bilateral de 4% e 5%, respectivamente.
“Em nossa opinião, esse é um investimento pesado para um retorno bastante escasso. Interromper anos de relações comerciais e diplomáticas, criar incerteza e mergulhar os mercados financeiros em turbulência certamente pode ser evitado tratando a questão com mais elegância”, diz Inga Fechner, economista sênior do ING.
O BTG fez um cálculo baseado na razão-exportação, no qual o total de importações do país é dividido pelo total de exportações para o país. O objetivo é avaliar as trocas pela balança comercial do país com os EUA.
Dos 50 países analisados, o Vietnã é o que tem a razão importação-exportação mais alta: 11,4. Isso significa que, para cada US$ 1 bilhão em exportações para o Vietnã, os EUA importam US$ 11,4 bilhões do Vietnã.
Embora o maior déficit comercial dos EUA seja com a China, a razão importação-exportação fica em quinto lugar na lista de países. O Brasil é o 47º do ranking.
A tabela abaixo mostra os cinco países com as maiores taxas:
País | Razão importação-exportação |
---|---|
Vietnã | 11,4 |
Irlanda | 4,76 |
Tailândia | 3,59 |
China | 2,85 |
Indonésia | 2,73 |
“Países como Vietnã, Tailândia, China e Indonésia apresentam índices mais elevados devido às relações comerciais assimétricas com os EUA. Outros países, como a Índia, cuja balança comercial com os EUA é mais diversificada, também indicam um ganho relevante com a adoção de tarifas recíprocas”, diz a equipe do BTG responsável pelos cálculos.
“Da mesma forma, produtos amplamente importados de diferentes origens, como cereais, vegetais e móveis, surgem como setores atrativos para a imposição de tarifas”, acrescentam.
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Mercados reagem mal à guerra tarifária de Trump
As tarifas de Trump derrubaram os mercados nas últimas semanas, alimentando preocupações com a aceleração da inflação nos EUA e com a recessão.
E os investidores têm motivo para se preocupar. Antes de as tarifas recíprocas chegarem, o governo Trump aplicou taxas de 25% sobre produtos do México e do Canadá, embora a Casa Branca logo tenha adotado uma suspensão de um mês para algumas delas.
Além disso, uma nova rodada de impostos sobre produtos chineses dobrou um conjunto inicial de tarifas impostas à China um mês antes.
Tarifas ao aço e ao alumínio importados pelos EUA entraram em vigor em 12 de março, desencadeando taxas retaliatórias do Canadá e da União Europeia, que se somaram às contramedidas já iniciadas pela China.
O anúncio mais recente foi a taxa de 25% sobre os automóveis importados pelos EUA. Sobre isso, Trump disse que não poderia se importar menos se as montadoras estrangeiras aumentarem os preços dos carros em resposta à política tarifária de seu governo.
“Espero que eles aumentem seus preços, porque se fizerem isso, as pessoas vão comprar carros fabricados nos EUA”, disse Trump, acrescentando que considera negociar impostos apenas com aqueles que estiverem dispostos a dar algo de grande valor em troca.
Trump ignora, no entanto, o fato de que, além dos carros, 60% das autopeças que também são alvo das tarifas sobre o setor automotivo são importadas pelos EUA.
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Não à toa, a maioria dos economistas espera que as tarifas acelerem a inflação no país, já que os exportadores normalmente repassam uma parte do imposto aos consumidores na forma de aumentos de preços.
Jay Bryson é um deles. O economista-chefe do Wells Fargo afirma que a inflação nos EUA continua resistente, ao redor de 3% e, com as tarifas adotadas pelo governo, a taxa não “baixará para 2%” — a meta do banco central norte-americano — em um futuro próximo.
“Há incertezas sobre o nível de tarifas que vai prevalecer. Contudo, elas alimentam a inflação e reduzem o poder de compra de consumidores norte-americanos”, disse Bryson, afirmando que um modelo do banco mostra que o crescimento norte-americano sem as tarifas seria de 2,5% em 2025, mas, com a taxação, cai para 1,5% sem considerar possíveis retaliações.
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, disse no fim de março que as tarifas de Trump são parcialmente culpadas pela alta de preços, o que ajudou o banco central norte-americano a manter os juros na faixa entre 4,25% e 4,50% naquela ocasião.
Para o ING, a combinação de aceleração da inflação e consumo em desaceleração nos EUA tende a se intensificar com as medidas agressivas do presidente norte-americano sobre tarifas e cortes de gastos públicos.
"Os temores de estagflação estão aumentando e devem limitar a capacidade do Federal Reserve de cortar juros ainda mais", diz o banco holandês em relatório.
Derek Burleton, vice-economista-chefe da TD Economics, lembra que Trump também adotou tarifas em seu primeiro mandato, mas faz questão de ressaltar que o cenário agora é completamente diferente.
“Além dos diferentes níveis de tarifas, a economia norte-americana em 2018-19 estava emergindo de um período prolongado de inflação fraca, com expectativas de inflação relativamente baixas”, afirma.
“Esse status foi alterado durante a pandemia, então, na medida em que as expectativas de inflação respondem de forma diferente no contexto atual, o repasse resultante para os preços finais também pode ser diferente”, acrescenta.
No domingo (30), o Goldman Sachs elevou a probabilidade de recessão nos EUA de 20% para 35%, afirmando que a perspectiva de uma escalada radical na guerra comercial global nas próximas semanas praticamente dobrou as chances de contração do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano em 12 meses.
No quarto trimestre de 2024, a economia dos EUA cresceu 2,4%, encerrando o ano com expansão de 2,8%.
“A atualização da nossa estimativa anterior de 20% [de probabilidade de recessão nos EUA] reflete nosso cenário-base de crescimento mais baixo, a forte deterioração recente na confiança das famílias e dos negócios e declarações de autoridades da Casa Branca indicando maior disposição para tolerar a fraqueza econômica de curto prazo na busca de suas políticas", disse o Goldman Sachs em relatório.
O Goldman também elevou a perspectiva do índice de preços para gastos pessoais (PCE, a medida preferida de inflação do Fed). A projeção do banco agora é de 3,5% para o PCE no final do ano, enquanto a previsão para o PIB caiu para 1,0%.
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A linha do tempo das principais tarifas de Trump
Trump fez campanha sobre o aumento das tarifas, mas em 20 de janeiro, primeiro dia do segundo mandato, não cumpriu a promessa.
Em vez disso, ele assinou várias ações executivas, ordenando que sua administração investigasse se deveria aplicar tarifas sobre uma ampla gama de produtos. Logo depois, ele anunciou que tarifas de 25% sobre o Canadá e o México seriam aplicadas em 1º de fevereiro.
Chegou 1º de fevereiro e, em vez das tarifas prometidas, Trump disse que as taxas seriam aplicadas em 4 de fevereiro. Na véspera da entrada em vigor, o presidente norte-americano anunciou o adiamento por um mês depois que Canadá e México enviaram delegações para negociar.
Os dois países ofereceram melhorias na segurança da fronteira e prometeram tomar mais medidas para restringir a travessia de fentanil para os EUA.
As tarifas sobre a China entraram em vigor em 4 de fevereiro — mas não no nível de 60% que Trump havia prometido em dezembro.
Taxas de 10% vieram com uma reviravolta: a eliminação da exclusão de minimis, uma brecha que permite que produtos avaliados em menos de US$ 800 cruzem a fronteira sem impostos.
- No dia seguinte, o Serviço Postal dos EUA impediu que todas as entregas de pacotes da China entrassem nos EUA porque não conseguiu cumprir a nova política comercial. Mas horas depois, a exclusão de minimis estava de volta — temporariamente — até que o Departamento de Comércio pudesse determinar como controlá-la.
Então, Trump prometeu um movimento ainda maior: tarifas recíprocas. Mais uma vez, o governo apresentou um plano com poucos detalhes e disse que transferiria a entrada em vigor dessas taxas de 1 de abril, popularmente conhecido como o Dia da Mentira, para 2 de abril.
- Um artigo do The Wall Street Journal, publicado em 18 de março, revelou que o governo Trump considerou inicialmente uma abordagem de três níveis para as tarifas recíprocas, classificando os parceiros comerciais em grupos distintos, em vez de aplicar tarifas específicas por país. Já o Financial Times dizia em 25 de março que a implementação ocorreria em duas fases para “garantir uma estrutura legal mais robusta, ao mesmo tempo em que permitiria a Trump arrecadar dinheiro para os cortes de impostos planejados”.
Em 3 de março, as tarifas de 25% sobre o Canadá e o México entraram em vigor — por três dias. Em 6 de março, Trump adiou a taxação sobre os países vizinhos que cumprem o acordo comercial USMCA.
Em 11 de março, o presidente norte-americano ameaçou uma tarifa de 50% sobre o alumínio e o aço do Canadá, mas recuou no mesmo dia após Ontário concordar em suspender a sobretaxa de 25% sobre as exportações de eletricidade para Michigan, Minnesota e Nova York.
Trump também ameaçou tarifas de até 250% sobre laticínios canadenses, tarifas recíprocas sobre madeira canadense e tarifas de 200% sobre álcool europeu.
O republicano implementou tarifas sobre todo o aço e alumínio importados pelos EUA em 12 de março, medida que também atingiu o Brasil. O País é o segundo maior exportador de produtos siderúrgicos aos EUA, perdendo apenas para o Canadá.
Em 26 de março, o presidente norte-americano anunciou tarifas de 25% sobre as importações de todos os automóveis não fabricados nos EUA. A medida, que tem caráter permanente e também vale para autopeças, visa a estimular a produção doméstica.
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