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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

SEM PRESTÍGIO

EUA perdem o triplo A: por que a Moody´s tirou a nota de crédito mais alta da maior economia do mundo

Antes da Moody’s, a agência S&P Global Ratings rebaixou a nota soberana dos EUA em agosto de 2011, enquanto a Fitch fez esse movimento em agosto de 2023

Carolina Gama
16 de maio de 2025
19:36 - atualizado às 19:37
Imagem: Shutterstock

Se alguém sugerisse que os EUA não seriam triplo A em qualquer agência de classificação de risco, chamariam essa pessoa de maluca ou sem conhecimento em economia. Mas, na última década, essa mudou e mais um capítulo dela aconteceu nesta sexta-feira (16), quando a Moody´s retirou a nota máxima de crédito do país. 

Com a mudança, os EUA deixam de ter o rating Aaa e descem um degrau, para Aa1. A perspectiva da nota também é outra: passou de negativa para estável.

Mas, ao contrário do que possa parecer, as tarifas de Donald Trump não têm ligação direta com a alteração da nota de crédito dos EUA. 

Segundo a Moody´s, o aumento da dívida — um processo que se arrasta por mais de uma década — e dos índices de pagamento de juros para níveis significativamente mais altos do que a de países com classificação semelhante levaram ao rebaixamento do rating norte-americano. 

“As sucessivas administrações e o Congresso dos EUA não conseguiram chegar a um acordo sobre medidas para reverter a tendência de grandes déficits fiscais anuais e custos de juros crescentes. Não acreditamos que reduções plurianuais significativas nos gastos obrigatórios e nos déficits resultarão das atuais propostas em consideração”, diz a Moody´s.

A agência aponta ainda que, na próxima década, déficits serão maiores à medida que os gastos com direitos aumentam, enquanto a receita do governo permanece praticamente estável.

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Nos cálculos da Moody 's, o ônus da dívida federal dos EUA aumentará para cerca de 134% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2035, em comparação com 98% em 2024. 

Antes da Moody’s, a agência S&P Global Ratings rebaixou a nota soberana dos EUA em agosto de 2011, enquanto a Fitch fez esse movimento em agosto de 2023.

Dólar ajuda a manter os EUA de pé

Mas nem tudo está perdido para os EUA. A Moody’s manteve a perspectiva do rating como estável, destacando que há fatores positivos que oferecem resiliência a choques na maior economia do mundo. 

“Apesar de desacelerar no curto prazo, o crescimento do PIB de longo prazo dos EUA não deve ser afetado de forma significativa pelas tarifas”, diz a Moody´s.

A agência também diz que a perspectiva estável do rating reflete os pontos fortes de crédito excepcionais, incluindo o dólar como moeda de reserva dominante, que traz vantagens globais significativas ao governo na captação de recursos para financiar déficits e rolar a dívida com custos moderados e previsíveis. 

Além disso, a Moody´s espera que o país continue com seu longo histórico de política monetária eficaz, liderada por um Federal Reserve (Fed) independente.

A sinalização vem em um momento no qual o Fed e seu presidente Jerome Powell vêm sofrendo pressão constante de Trump para a queda dos juros. Atualmente, a taxa referencial no país está na faixa de 4,25% e 4,50% ao ano. Confira a última decisão do Fed aqui.

ONDE INVESTIR EM MAIO | BDRs: TARIFAÇO de TRUMP saiu CARO para as empresas dos ESTADOS UNIDOS

O ‘não’ ao projeto de Trump

O rebaixamento da nota dos EUA acontece no mesmo dia em que os republicanos rejeitaram o projeto tributário de Trump — um revés para o presidente norte-americano.

Os republicanos estão divididos entre a linha-dura, que encara o pacote como a melhor chance de cortar gastos, e os republicanos mais moderados de distritos competitivos, que alertaram que cortes de gastos mais profundos em programas da rede de segurança social podem colocar em risco a maioria republicana da Câmara de 220 a 213 cadeiras nas eleições de meio de mandato de 2026.

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