Adeus fortuna: Bill Gates anuncia doação de US$ 107 bilhões — e aproveita para dar uma cutucada em Elon Musk; veja o que ele falou
O anúncio desta quinta (8) acontece no 25º aniversário da Fundação Gates, criada pelo fundador da Microsoft e por sua ex-esposa Melinda nos anos 2000

Mais uma vez Bill Gates vai colocar uma parte generosa de sua fortuna para doação. Dessa vez, o fundador da Microsoft vai se desfazer de US$ 107 bilhões (R$ 606 bilhões no câmbio atual) e se consolidar como um dos filantropos mais generosos da história, ficando atrás apenas de Warren Buffett.
Gates fez o anúncio nesta quinta-feira (8), no 25º aniversário da Fundação Gates, criada com sua então esposa Melinda nos anos 2000.
A contribuição de Gates será distribuída ao longo do tempo, injetando US$ 200 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão) adicionais em suas iniciativas nos EUA nas próximas duas décadas. A instituição encerrará as atividades em 2045.
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“O trabalho da fundação teve muito mais impacto do que eu esperava”, disse Gates, que a considera sua segunda e última carreira.
A fundação encerrará suas atividades após gastar cerca de 99% da fortuna pessoal de Gates, segundo ele.
Sem papas na língua: Bill Gates critica Elon Musk
Junto com o anúncio da doação de parte de sua fortuna, Gates aproveitou para criticar outro bilionário: o homem mais rico do mundo, Elon Musk.
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Em entrevista ao Financial Times, o fundador da Microsoft acusou o dono da Tesla de "matar as crianças mais pobres do mundo".
Gates disse que Musk não tinha noção do que Usaid (Agência dos EUA para o desenvolvimento internacional) fazia ou de como operava, e que muitas mortes estão ligadas aos cortes equivocados na assistência ao desenvolvimento dos EUA.
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Segundo Gates, a rapidez dos cortes de recursos da agência deixou alimentos e medicamentos vitais vencidos nos armazéns, e pode causar o ressurgimento de doenças como sarampo, HIV e poliomielite.
Vale lembrar que Musk está à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), órgão de caráter consultivo criado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, para cortar gastos federais e reduzir fraudes envolvendo recursos públicos.
"Eu adoraria que ele fosse até lá [Gaza] e conhecesse as crianças que agora foram infectadas com HIV, porque ele cortou esse dinheiro", disse Gates.
Quanto a Trump, Gates tem sido mais contido em suas críticas. O fundador da Microsoft afirma que o presidente norte-americano pode não ter compreendido completamente o impacto dos cortes às agências e está considerando a possibilidade de alguns deles serem revertidos.
A Fundação Gates é uma das muitas que temem que Trump tente remover a isenção de impostos por meio de uma ordem executiva.
*Com informações de Financial Times
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