🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: QUEM FICOU EM BAIXA E QUAIS FORAM AS SURPRESAS DE 2025? – ASSISTA AGORA

Tatiana Vaz

RECEITA DE FAMÍLIA

Saúde financeira e vida longa: os planos da rede Mater Dei (MATD3) para cuidar da classe média em grandes cidades do país 

Rede Mater Dei (MATD3), que anunciou uma recente recompra de ações na B3, conta sobre a estratégia para expansão dos negócios, que inclui uma empresa de IA em saúde

Tatiana Vaz
23 de janeiro de 2025
6:30 - atualizado às 10:27
José Henrique Dias Salvador, CEO da Rede Mater Dei
José Henrique Dias Salvador, CEO da Rede Mater Dei. - Imagem: Divulgação

Quem passa pela Rua Voluntários da Pátria, no tradicional bairro de Santana, um dos principais da Zona Norte paulistana, percebe que um antigo terreno de uma agência do Bradesco está dando lugar a um novo empreendimento. No segundo semestre de 2028 é ali que funcionará o primeiro hospital próprio da Mater Dei (MATD3) em São Paulo, o primeiro também feito por meio de uma joint venture com a Bradesco Seguros

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A rede hospitalar investiu R$ 15 milhões na nova unidade, construída em parceria com a Atlântica Hospitais e Participações, empresa controlada pela Bradseg Participações e parte do Grupo Bradesco Seguros. Pela joint venture, as empresas do Bradesco serão responsáveis pela construção e locação do ativo para a Mater Dei, que fica com a missão de gerir a operação e o corpo técnico de profissionais de saúde que vão atuar no futuro hospital.  

Com o controle de 49% do negócio, a rede de hospitais paga um valor de locação mais baixo para o parceiro que, em troca, tem uma participação nos rendimentos do hospital, além da divisão dos proventos do resultado da operação. A Atlântica Hospitais já possui uma parceria semelhante com a Rede D'Or.

“É a primeira vez que operamos desta forma, com um modelo que é mais seguro porque teremos que mover uma locação de capital menor”, afirma José Henrique Dias Salvador, CEO da Rede Mater Dei, em entrevista ao Seu Dinheiro. “Foi um negócio bem costurado”.

A localização foi escolhida meticulosamente depois de meses de busca, e o critério era claro: a Zona Norte de São Paulo tem mais de 2 milhões de habitantes, sendo que cerca de 600 mil destas pessoas contam com um plano de saúde e pouca concorrência de bons hospitais na região. É o equivalente a outras grandes cidades do país e até a algumas capitais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para a rede de saúde, o local é o lugar ideal para a expansão dos hospitais próprios por estar alinhado ao plano traçado desde o IPO da empresa, em 2021, de fugir dos oceanos vermelhos, aqueles mercados existentes e saturados. “Queremos encontrar bons 'vazios' de atendimentos para colocar a nossa estratégia de crescimento em curso”, explica Salvador.

Leia Também

Salvador, a capital baiana, foi a cidade escolhida para abrigar o primeiro hospital da rede fora de Minas Gerais, estado de origem da companhia familiar, por conta da mesma regra. A rede inaugurou um hospital de 350 leitos no ano passado, de olho nos 2,5 milhões de habitantes, muitos dos quais têm um plano de saúde, mas contam com poucas opções de redes e hospitais para atendimento. 

Justamente o tipo de pessoas de classe média, que podem pagar por planos de saúde, mas que precisam de estrutura para recorrer aos seus serviços em paz quando necessário. Locais com mais de 800 mil pessoas e uma taxa de atendimentos de planos de 35%, dentro da estratégia de expansão da rede

“Salvador é uma cidade que há mais de vinte anos não recebia a construção de um hospital, e é impressionante o quanto temos crescido em demanda por lá: metade dos leitos totais já está aberta para atender o público e devemos chegar à totalidade em breve”, diz o CEO da Mater Dei.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Setor em crescimento, com saúde para dar e vender 

Na rampagem deste processo de investimento já feito, a meta da Mater Dei é agora aumentar o número de atendimentos realizados com mais velocidade, dentro de uma curva evolutiva que não tenha necessidade de maiores investimentos. 

Tudo para garantir a saúde financeira da empresa, que teve uma receita bruta de R$ 1,97 bilhão no acumulado dos nove primeiros meses de 2024, um crescimento de 7%. Vale esclarecer aqui que o faturamento é composto, principalmente, pelos serviços de saúde prestados, como internações, cirurgias, oncologia, consultas médicas e exames. 

No mesmo período, o lucro líquido ajustado da empresa atingiu R$ 172 milhões, aumento de 3% na comparação anual, e o equivalente a uma margem líquida de 9,9%. 

Ainda pouco para o que a rede sabe que pode crescer no segmento, ainda carente de concorrência. Hoje a empresa atua com 1.556 leitos no total, distribuídos em nove hospitais próprios.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas o fato é que uma crescente base demográfica, aliada ao envelhecimento acelerado da população, faz com que o setor de saúde no Brasil cresça de vento em popa.

Estima-se que seja um mercado de cerca de R$ 520 bilhões, com uma taxa de cobertura de aproximadamente 26% da população, o que demonstra o potencial de expansão do setor, que cresce na mesma proporção do aumento do emprego formal e do poder de consumo da população. 

Outro dado importante é o déficit significativo de leitos privados, estimado em mais de 10 mil. Sem contar a distância de localização dos hospitais em redes dentro de um país de dimensões gigantescas, como o Brasil. 

Atualmente, o setor de  saúde privado no Brasil representa aproximadamente 60% do investimento total em saúde no país. As três maiores redes hospitalares — Rede D’Or, Hapvida e Dasa — controlam cerca de 20% dos leitos privados, indicando um potencial significativo para consolidação e crescimento do setor. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mater Dei e a receita própria: medicina e tecnologia

A construção e o modelo de operação fechados com a Atlântica Hospitais fazem todo sentido do ponto de vista de eficiência, mesmo quando considerados que os hospitais da rede foram feitos em terrenos da família fundadora. 

É que, desde a abertura de capital, o aluguel dos hospitais próprios da Mater Dei passou a ser incorporado pela companhia como um custo da operação hospitalar, já que os negócios imobiliários da família fundadora passaram a ser geridos separadamente. 

No total, a rede hoje possui nove hospitais, todos próprios, e construídos a partir da história de sucesso da operação do primeiro deles, o Mater Dei de Belo Horizonte, construído em 1980 pelo ginecologista e obstetra José Salvador Silva. Hoje com 93 anos, o fundador da empresa está no cargo de presidente honorário e acompanha com lucidez a gestão dos negócios da família, que já está na terceira geração.

O sonho do jovem médico José era construir, em 1980, um hospital na capital mineira de 100 leitos, que pudesse atender à demanda de pessoas que acabavam indo para outras capitais atrás de bons atendimentos hospitalares. Vinte anos depois, o Mater Dei já era referenciado e hoje, com o nome de Hospital Santo Agostinho, conta com 350 leitos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A procura pelos atendimentos era tanta, que veio a ideia da construção de um segundo hospital de 360 leitos na região metropolitana de BH, em 2008, e outro em Betim-Contagem, no interior, feito pela família fundadora já ano seguinte. Havia muito espaço para crescer, e oportunidades inorgânicas, de comprar hospitais já prontos, começaram a surgir. 

Foi daí que a ficha caiu para os controladores: por que não abrir o capital, levantar recursos e seguir com investimentos certeiros nesta área?

O IPO rendeu à Mater Dei o salto de três para nove hospitais neste curto espaço de tempo, dois deles em Uberlândia (MG), em Goiânia (GP) e Feira de Santana (BA), além dos já mencionados em Salvador e São Paulo. 

“Cada unidade é pensada de forma a ter uma relação com as demais, para facilitar a vida dos clientes e também a operação com planos, parceiros e fornecedores de insumos”, conta José.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No final de 2021, a empresa comprou 50,1% de uma empresa de IA para saúde, a A3Data e, com ela, atende hoje até negócios de outros setores com dois serviços principais: o Nuvie, que capta, transcreve e organiza prescrições, pedidos de exames e outros documentos; e a Maria, capaz de fazer uma triagem automatizada e agendamento de consultas, por exemplo, via chat. 

Plano de sucessão pensado há quase 30 anos

Em setembro de 2023, José Henrique assumiu o comando da empresa em substituição ao pai, Henrique Salvador, que assumiu o Conselho de Administração da companhia. Um processo feito tão cuidadosamente por seu avô e pela família que levou 30 anos para ser executado. 

Henrique, médico como o pai, esteve à frente da empresa por 11 anos, enquanto José trabalhou como diretor de operações por outros sete anos, antes de assumir o cargo.  

O fundador começou a pensar como seriam as sucessões na família de forma mais profissional em 1998, com apoio da Fundação Dom Cabral, e traçou o que seria o plano ideal para que os negócios seguissem prosperando para todos. Hoje, a terceira geração da família tem 10 primos e, pela regra estabelecida lá atrás por Salvador, só quatro deles podem trabalhar na empresa. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Todos têm 15 anos de empresa e passaram por várias áreas, além de terem trabalhado e estudado fora do país, antes de assumir seus cargos. Dois dos quatro são médicos e cuidam hoje das áreas de comercial e marketing, operações e inovação. 

Hoje, quase 80% das ações da empresa seguem nas mãos da família, e a intenção é aumentar o controle ainda mais e por um bom motivo: usar o capital para reinvestir no negócio que eles acreditam que ainda tem muito o que prosperar. 

Tanto que, em dezembro, a Mater Dei anunciou ao mercado que vai alterar a estrutura de capital por meio de duas medidas: o cancelamento de 5.166.054 ações ordinárias que estavam em tesouraria e a recompra de ações. Com isso, o número de papéis em circulação será reduzido em 18 meses desde o anúncio, o que pode influenciar o preço. 

As ações recompradas representam papéis que foram recomprados pela própria empresa e estavam “guardados”. Com o cancelamento, eles deixam de existir. A Mater Dei poderá recomprar até 22.996.645 ações ordinárias, o equivalente a 6,66% das ações totais emitidas pela companhia e 32,20% das ações em circulação no mercado. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além de ser uma maneira de mostrarem que acreditam no negócio, a iniciativa também é uma forma de melhorar o valor de mercado da companhia. Em um ano, as ações da empresa caíram 46,08% e são atualmente negociadas a R$ 3,70, com uma leve alta no fechamento desta quarta (22) de 0,82%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NEGÓCIOS DAS MULHERES

Fundadora da Rede Mulher Empreendedora, Ana Fontes já impactou mais de 15 milhões de pessoas — e agora quer conceder crédito 

30 de dezembro de 2025 - 6:00

Rede Mulher Empreendedora (RME) completou 15 anos de atuação em 2025

RETORNO AO ACIONISTA

Localiza (RENT3) e outras empresas anunciam aumento de capital e bonificação em ações, mas locadora lança mão de ações PN temporárias

29 de dezembro de 2025 - 20:16

Medidas antecipam retorno aos acionistas antes de entrada em vigor da tributação sobre dividendos; Localiza opta por caminho semelhante ao da Axia Energia, ex-Eletrobras

INFORMAÇÃO FALSA

CVM inicia julgamento de ex-diretor do IRB (IRBR3) por rumor sobre investimento da Berkshire Hathaway

29 de dezembro de 2025 - 19:07

Processo surgiu a partir da divulgação da falsa informação de que empresa de Warren Buffett deteria participação na resseguradora após revelação de fraude no balanço

A RESPOSTA VEIO

Caso Banco Master: Banco Central responde ao TCU sobre questionamento que aponta ‘precipitação’ em liquidar instituição

29 de dezembro de 2025 - 18:40

Tribunal havia dado 72 horas para a autarquia se manifestar por ter optado por intervenção em vez de soluções de mercado para o banco de Daniel Vorcaro

MAIS FRANGO NO PRATO

Com carne cara e maior produção, 2026 será o ano do frango, diz Santander; veja o que isso significa para as ações da JBS (JBSS32) e MBRF (MBRF3)

29 de dezembro de 2025 - 16:15

A oferta de frango está prestes a crescer, e o preço elevado da carne bovina impulsiona as vendas da ave

VISÃO OTIMISTA

Smart Fit (SMFT3) lucrou 40% em 2025, e pode ir além em 2026; entenda a recomendação de compra do Itaú BBA

29 de dezembro de 2025 - 15:02

Itaú BBA vê geração de caixa elevada, controle de custos e potencial de crescimento em 2026; preço-alvo para SMFT3 é de R$ 33

FINANCIAMENTO APROVADO

CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão

29 de dezembro de 2025 - 13:49

Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense

PODE ISSO, JUIZ?

De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?

29 de dezembro de 2025 - 13:11

Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo

REESTRUTURAÇÃO

Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição

29 de dezembro de 2025 - 11:03

Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas

RETROSPECTIVA FINANCEIRA

O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025

29 de dezembro de 2025 - 6:16

Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva

O ANO DA VIRADA (DE NOVO)

A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa

28 de dezembro de 2025 - 17:56

Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar

ROTA DE LONGO PRAZO

Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas

28 de dezembro de 2025 - 15:34

O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores

APÓS A POLÊMICA LIQUIDAÇÃO

O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira

28 de dezembro de 2025 - 9:41

A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo

GALPÕES LOGÍSTICOS

Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar

27 de dezembro de 2025 - 15:34

De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez

E NEM É PREVISÃO DOS ASTROS

Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet 

27 de dezembro de 2025 - 14:29

Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001

PÉ NO FREIO

Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor

27 de dezembro de 2025 - 13:33

A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões

INDEPENDÊNCIA OU...

Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master 

27 de dezembro de 2025 - 12:59

Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”

ATENÇÃO, ACIONISTAS!

CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano

27 de dezembro de 2025 - 12:16

Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025

RESPIRO EXTRA

STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto

27 de dezembro de 2025 - 10:34

O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário

CONSTRUINDO O FUTURO

BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes

26 de dezembro de 2025 - 19:44

Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar