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Patrick Fuentes

Patrick Fuentes

Jornalista formado pela ECA-USP, foi repórter de Economia na Folha de S.Paulo e na CNN Brasil. Atualmente, atua na cobertura de empresas no Seu Dinheiro.

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Prejuízo da Natura diminui, mas bancos ainda não ‘colocam a mão no fogo’ pelas ações NTCO3

Os papéis da companhia estiveram entre as maiores altas do Ibovespa nesta terça-feira, mas desempenho não é suficiente para convencer os grandes bancos

Fachada de loja da Natura (NTCO3) com propagandas de promoção do dia dos namorados
Fachada de loja da Natura (NTCO3) com propagandas de promoção do dia dos namorados - Imagem: Divulgação/Natura

Depois de todo o vaivém em busca dos tempos áureos, a Natura (NTCO3) ainda não voltou ao lucro, mas conseguiu reduzir as perdas no primeiro trimestre do ano: o prejuízo líquido chegou a R$ 150,7 milhões, o que representa uma queda de 83,9% ante prejuízo líquido do mesmo período de 2024.

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E parece que o desempenho foi o suficiente para agradar os investidores — mas não os grandes bancos. As ações NTCO3 apareceram entre as maiores altas do Ibovespa nesta terça-feira (13). Por volta de 16h35, as ações subiam 6,07%, cotadas a R$ 9,97. 

O resultado vem depois que a Natura&Co aprovou o processo de incorporação da Natura&Co e da Natura Cosméticos. Vale lembrar que a companhia ainda precisa dar um destino para a Avon, hoje uma pedra no sapato do grupo.  

Silvia Villas Bôas, diretora financeira da Natura, comentou sobre as mudanças recentes da empresa. Segundo ela, a expansão de margem em todos os países da América Latina nos primeiros três meses do ano reforça o potencial da “onda 2”, um plano de simplificação da empresa.

“Mesmo com a volatilidade da margem bruta, queremos reduzir a oscilação da margem Ebitda ao longo dos trimestres”, afirmou. 

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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da Natura chegou a R$ 789,5 milhões entre janeiro e março deste ano, um aumento de 30,1% em relação ao mesmo período do ano passado e acima dos R$ 623 milhões esperados por analistas ouvidos pela LSEG.

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A empresa apurou uma receita líquida de R$ 6,68 bilhões nos três meses iniciais de 2025, montante alinhado à expectativa do mercado, de R$ 6,56 bilhões, a LSEG.

A operação na América Latina respondeu por uma alta de 12,3% na receita na comparação anual, enquanto a Avon International manteve estabilidade frente ao mesmo período de 2024.

O desempenho da Natura América Hispânica foi o principal destaque, com avanço de 38,4%, puxado pelo forte crescimento no México e na Argentina. Excluindo a Argentina, o crescimento da região seria de cerca de 15%. No Brasil, a marca Natura teve alta de 8,2%, refletindo ganhos de produtividade.

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Mas, mesmo com esse cenário, Silvia Villas Bôas acredita que o Brasil deve continuar operando com aperto nas margens em relação à média latina.

A margem bruta consolidada da companhia chegou a 66,3% no primeiro trimestre, um avanço de 1,1 ponto percentual (p.p.) na base anual.

Bancos ainda não colocam a mão no fogo pelas ações da Natura

Mesmo com a redução das perdas no trimestre, a Natura anunciou um corte significativo no quadro de funcionários, uma mudança que afetará 1.100 colaboradores — ou 25% do total —, além de ações agressivas de corte de custos.

Ainda assim, o BTG Pactual e o Goldman Sachs mantêm recomendação neutra para as ações da companhia.

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Para o Goldman Sachs, a tendência tanto da receita como a da lucratividade na América Latina vieram acima das projeções do Goldman Sachs, mas não é o suficiente para colocar os papéis na carteira agora. O banco estabeleceu R$ 12 como o preço-alvo para as ações da companhia. 

“Na nossa visão, uma recuperação mais sustentável das ações só será possível quando os investidores tiverem maior clareza quanto à sustentabilidade dos níveis de margem bruta na América Latina, assim como sobre a tendência de geração de caixa”, ressaltam os analistas do Goldman Sachs.

Já o BTG Pactual considera que o trimestre foi um descanso após a tempestade, com destaque positivo para as vendas da marca na América Latina, que compensaram a continuidade da fraqueza na Avon e o aumento das despesas com vendas.

Os analistas do BTG, no entanto, pontuam que, desde que rebaixaram a recomendação da Natura três anos atrás, ainda acreditam que a alta alavancagem em um ambiente de juros elevados e as dificuldades na reestruturação da Avon afetam os papéis da empresa de perfumes.

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Com isso, o banco também manteve a recomendação neutra, sem alterações no preço-alvo de R$ 18 para dezembro deste ano.

*Com informações do Money Times

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