🔴TRÊS ROBÔS CRIADOS A PARTIR DE IA “TRABALHANDO” EM BUSCA DE GANHOS DIÁRIOS – ENTENDA AQUI

Bruna Charifker Vogel

Bruna Charifker Vogel

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo/USP e mestre em Estudos Latino Americanos e Caribenhos pela New York University/NYU, é redatora do Seu Dinheiro. Com mais de 15 anos de experiência em análise, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas no Brasil e nos Estados Unidos, fez transição de carreira para o mercado financeiro, atuando nas áreas de comunicação interna, DEI, T&D, employer branding e cultura organizacional.

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Novo ETF da B3 aposta em energia nuclear e urânio como alternativa sustentável e estratégica

De olho em cenário geopolítico, fundo segue índice global e oferece exposição a empresas de 10 países do setor nuclear

energia nuclear urânio mineração
Energia nuclear tem sido apontada como uma saída para a alta na demanda energética com o avanço da IA generativa - Imagem: iStock: Alfio Manciagli -

A Investo, gestora independente de ETFs no Brasil, lançou nesta segunda-feira (19) o NUCL11, fundo de índice listado na B3 com foco nos setores de energia nuclear e mineração de urânio

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O ETF replica o desempenho do MVIS Global Uranium & Nuclear Energy Index (MVNLRTR), que acompanha empresas da cadeia global da energia nuclear.

Com valor inicial de cota próximo a R$ 100, o NUCL11 tem como objetivo espelhar o desempenho do ETF VanEck Uranium and Nuclear Energy (NLR), listado na NYSE Arca, que possui mais de US$ 1,19 bilhão (cerca de R$ 6,7 bilhões) em patrimônio e liquidez diária média de US$ 17,6 milhões (em torno de R$ 100,2 milhões).

A NYSE Arca é uma bolsa de valores eletrônica dos Estados Unidos, especializada na negociação de ETFs e ações de tecnologia. Ela faz parte do grupo da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), mas opera de forma totalmente digital, permitindo alta liquidez e eficiência nas negociações.

Segundo Cauê Mançanares, CEO da Investo, o lançamento busca atender à crescente demanda por investimentos sustentáveis e estratégicos. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O NUCL11 oferece acesso a empresas que atuam em toda a cadeia de valor da energia nuclear, proporcionando diversificação e exposição a um setor que tende a ganhar relevância no contexto da transição energética global”, afirma o executivo.

Leia Também

Além disso, a energia nuclear tem sido apontada como uma saída para a alta na demanda energética com o avanço da inteligência artificial generativa

Em outubro de 2024, por exemplo, Google e Amazon anunciaram investimentos no desenvolvimento de tecnologia de energia nuclear via reatores modulares pequenos (SMR, na sigla em inglês) para abastecer centros de processamento de dados de IA (data centers).

Destaques do NUCL11

  • Foco: Energia nuclear e urânio
  • Índice de referência: MVIS Global Uranium & Nuclear Energy Index
  • Exposição internacional: mais de 10 países
  • Empresas do portfólio: Constellation Energy Corporation, Oklo Inc., Pg&E Corporation, Endesa Energia, Cameco Corp., BWX Technologies, entre outras
  • Cota inicial: aproximadamente R$ 100
  • Liquidez global do índice espelhado: US$ 17,6 milhões por dia
  • Patrimônio global do ETF original (NLR): US$ 1,19 bilhão

Fonte: Divulgação Investo

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com a Investo, o NUCL11 oferece três grandes vantagens para o investidor:

  1. Exposição estratégica a um setor em expansão: o fundo permite participar do crescimento do mercado global de energia nuclear e urânio.
  2. Diversificação: a carteira engloba empresas de diferentes elos da cadeia produtiva, reduzindo o risco atrelado a uma única companhia.
  3. Papel na transição energética: a energia nuclear é considerada uma fonte limpa por sua baixa emissão de carbono, podendo se tornar uma alternativa viável frente à volatilidade do mercado de energia fóssil.

“O cenário geopolítico, como os conflitos entre Rússia e Ucrânia, evidencia a vulnerabilidade energética da Europa. A energia nuclear surge como uma opção segura, estável e com menor impacto ambiental”, afirma Mançanares.

O ETF é indicado para investidores interessados em alocações de longo prazo, com perfil mais estratégico e foco em oportunidades relacionadas à energia limpa e sustentável.

Quais são os riscos associados ao ETF NUCL11?

De acordo com o material publicitário da Investo, há três principais riscos associados aos investimentos em energia nuclear:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  1. Obstáculos de desenvolvimento: Empresas do setor nuclear estão sujeitas a custos inesperados ou atrasos em projetos devido a complexidades técnicas, regulação e oposição pública;
  2. Mudanças políticas: Incidentes graves envolvendo a energia nuclear ou o surgimento de novas tecnologias podem alterar o cenário regulatório e de investimentos;
  3. Volatilidade: A dinâmica de oferta/demanda e fatores geopolíticos influenciam os preços do urânio, impactando receitas de mineradoras e custos de combustível para geradores de energia nuclear.

O que é energia nuclear e mineração de urânio?

A energia nuclear é gerada por meio da fissão nuclear, processo em que o núcleo de um átomo — geralmente de urânio-235 — é dividido, liberando grande quantidade de energia térmica.

Essa energia aquece a água, produz vapor e movimenta turbinas geradoras de eletricidade. Por emitir quantidades muito baixas de gases do efeito estufa, é considerada uma fonte de energia limpa em termos climáticos.

Já a mineração de urânio envolve a extração do minério que serve como combustível para os reatores nucleares. Após extraído, o urânio passa por processos de conversão e enriquecimento antes de ser utilizado na geração de energia.

De acordo com a World Nuclear Association (Associação Mundial de Energia Nuclear, em tradução livre), os cinco países com as maiores reservas de urânio são: Austrália, Cazaquistão, Canadá, Namíbia e Rússia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Principais desastres nucleares da história

Embora a energia nuclear ofereça vantagens ambientais, sua história também inclui acidentes graves, que moldaram a percepção pública e a regulamentação do setor:

Three Mile Island (EUA, 1979)

Um defeito técnico e falhas humanas causaram o derretimento parcial de um reator na Pensilvânia. Embora não tenha havido mortes, o incidente provocou pânico e impulsionou reformas nos protocolos de segurança nuclear dos Estados Unidos.

Chernobyl (Ucrânia, 1986)

O maior desastre nuclear da história ocorreu na antiga União Soviética. Um reator da usina explodiu durante um teste de segurança mal conduzido, liberando grandes quantidades de radiação. Estima-se que milhares de pessoas tenham morrido direta ou indiretamente em decorrência da exposição.

Fukushima (Japão, 2011)

Um terremoto seguido de tsunami danificou os sistemas de resfriamento de três reatores da usina de Fukushima Daiichi, provocando derretimento dos núcleos e vazamento de material radioativo. O acidente levou ao fechamento temporário de todas as usinas nucleares do Japão e reacendeu o debate global sobre segurança nuclear.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EM REESTRUTURAÇÃO

Do fiasco do etanol de segunda geração à esperança de novo aporte: o que explica a turbulenta trajetória da Raízen (RAIZ4)

19 de agosto de 2025 - 6:04

Como a gigante de energia foi da promessa do IPO e da aposta do combustível ESG para a disparada da dívida e busca por até R$ 30 bilhões em capital

MAIS UM CAPÍTULO

Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal

18 de agosto de 2025 - 20:00

De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda

BAIXANDO A TEMPERATURA

Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)

18 de agosto de 2025 - 19:04

Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)

MENOS É MAIS

David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento

18 de agosto de 2025 - 17:29

A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA

BALANÇO

Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano

18 de agosto de 2025 - 17:15

A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado

AGORA VAI?

Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data

18 de agosto de 2025 - 15:51

Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações

O BC ESTÁ DE OLHO

Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos

18 de agosto de 2025 - 15:00

Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança

A DESPEDIDA ESTÁ MAIS PRÓXIMA

Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa

18 de agosto de 2025 - 12:59

A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários

BOM COMEÇO DE SEMANA

Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol

18 de agosto de 2025 - 12:17

Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados

CRESCIMENTO SEM FIM?

Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3

18 de agosto de 2025 - 12:11

A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano

INTERDITADO

Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira

18 de agosto de 2025 - 9:32

A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos

TEMPO DE TURBULÊNCIAS

Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança

17 de agosto de 2025 - 15:11

Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo

O FILME QUEIMOU

Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado

17 de agosto de 2025 - 11:39

Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência

BATATA ESQUENTANDO

Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente

16 de agosto de 2025 - 17:09

Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo

TERMOS DEFINIDOS

Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias

16 de agosto de 2025 - 16:38

Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação

NOVOS (VELHOS) NEGÓCIOS

Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal

16 de agosto de 2025 - 12:27

Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano

ATENÇÃO, ACIONISTAS

Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos

15 de agosto de 2025 - 18:15

A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano

OI, SUMIDA

Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas

15 de agosto de 2025 - 17:23

A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão

WELCOME TO THE USA

Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores

15 de agosto de 2025 - 15:54

A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA

AVALIAÇÃO DO 2T25

Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado

15 de agosto de 2025 - 14:09

Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar