Méliuz (CASH3) enche a tesouraria de bitcoin e se torna a empresa com mais cripto na América Latina; estratégia faz ações dispararem 160% no ano
O volume de bitcoin adquirido pela empresa chegou a 595,67 unidades da moeda digital, que valem cerca de R$ 333,98 milhões

A empresa de cashback Méliuz (CASH3) atingiu o posto de maior detentora de bitcoin dentre as companhias listadas da América Latina.
Em comunicado ao mercado, o Méliuz informou que comprou mais US$ 28,6 milhões em bitcoin (BTC), o equivalente a R$ 158,3 milhões na cotação atual do dólar, após a conclusão da oferta de ações que tinha por objetivo angariar mais recursos para comprar a criptomoeda.
Foram adquiridos 275,43 bitcoins a um preço médio de US$ 103.864,38 por bitcoin.
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Com isso, o volume de bitcoin do Méliuz chegou a 595,67 unidades da moeda digital, que valem cerca de US$ 60,34 milhões ou R$ 333,98 milhões.
Nesta segunda-feira (23), as ações do Méliuz operam em queda na bolsa de valores, negociando a R$ 6,88, por volta das 10h30, com perda de 1,72%.
Entretanto, no acumulado do ano, a empresa de cashback — ou será bitcoin? — quase triplicou o valor de seus papéis, saindo de um preço por ação CASH3 de R$ 2,66 em janeiro, para os atuais R$ 6,88 — uma valorização de 160%.
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Estratégia de bitcoin do Méliuz
Em 6 de março deste ano, o Méliuz anunciou que mudaria sua estratégia de tesouraria para adquirir bitcoins como principal ativo estratégico da empresa. Desde então, tem focado em captar recursos para aumentar o volume da criptomoeda em tesouraria.
Segundo o Méliuz, a empresa é atualmente a maior detentora de bitcoin da América Latina e a 36º maior detentora entre as empresas listadas globais.
A estratégia do Méliuz é espelhada na da fabricante de softwares dos Estados Unidos Strategy (antiga MicroStrategy). Desde 2020, a empresa norte-americana compra bitcoin com seu caixa e até emite dívida para adquirir mais criptomoedas.
A Strategy é vista atualmente como uma proxy do bitcoin nas bolsas americanas, e analistas brasileiros já apontam que o mesmo deve acontecer com o Méliuz, principalmente porque a empresa não opera com criptomoedas em seu core business.
Preço do risco
Em relatório, analistas da XP apontaram que essa política de caixa parece desconectada dos objetivos operacionais da companhia, gerando incertezas sobre sua eficácia e levantando questionamentos sobre a capacidade do Méliuz de reinvestir em suas atividades principais.
Mas desde que começou a comprar bitcoins, as ações CASH dobraram de valor.
No acumulado do ano, o bitcoin registra uma pequena queda de 4%. Porém, desde abril — quando as compras do Méliuz começaram —, a criptomoeda retomou o fôlego e já rompeu valores recordes mais de uma vez.
Para o Méliuz, até o momento, está valendo a pena. Para a XP, a estratégia precisa ser melhor alinhada com as operações da empresa.
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