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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

EFEITO TARIFA

Embraer (EMBR3) dispara 11% em rali da bolsa junto com WEG (WEGE3) e Suzano (SUZB3); entenda como decreto de Trump impulsionou essas e outras ações

Até os papéis dos frigoríficos brasileiros pegaram carona nos ganhos desta quarta-feira (30), depois que o decreto sobre a taxação aos produtos brasileiros trouxe algumas isenções

Carolina Gama
30 de julho de 2025
18:40 - atualizado às 12:44
Imagem de um gráfico de bolsa com a bandeira dos EUA ao fundo e os logos da Weg e da Embraer em azul
Imagem: DAll E / ChatGPT/ Montagem: Seu Dinheiro

A empresa mais beneficiada com o decreto desta quarta-feira (30) do governo norte-americano. Foi assim que o Citi classificou a Embraer (EMBR3) e parece que o mercado concordou com o banco. As ações da fabricante de aeronaves dispararam hoje, para fechar o dia com alta de 10,93%, liderando os ganhos do Ibovespa

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Os papéis da Embraer também puxaram os negócios na B3, com mais de R$ 1,2 bilhão em giro financeiro, cotados a R$ 76,25 — maior preço de fechamento desde 9 de julho — quando Donald Trump surpreendeu o mercado com o anúncio do tarifaço aos produtos brasileiros.

A notícia sobre as tarifas também deu impulso às ações de outras empresas, como Suzano (SUZB3) e WEG (WEGE3)

Mais cedo, a Casa Branca anunciou que prorrogou para 6 de agosto o "Dia D" das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e retirou determinados modelos de aviões e helicópteros da lista, além de diversos outros itens. O prazo venceria na sexta-feira, 1º de agosto.

Embraer puxa a fila das empresas beneficiadas

Para o Citi, a Embraer é a empresa mais claramente beneficiada pelo decreto de hoje da Casa Branca. 

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"A vencedora mais clara é a Embraer, que acumula alta de 10% no período intradia após a divulgação das notícias", destacam os analistas do Citi, Andre Mazini, Filipe Nielsen, Kiepher Kennedy, e Piero Trotta.

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A equipe observa ainda que o avião comercial E175 produzido pela Embraer tem pouca ou nenhuma concorrência no mercado norte-americano, sendo a única aeronave regional atualmente em conformidade com as cláusulas de escopo.

As companhias aéreas dos EUA já haviam emitido comunicados mencionando que tarifas de 50% seriam muito prejudiciais para suas operações.

Já o UBS BB considerou positiva para Embraer a decisão da Casa Branca de excluir aeronaves civis e peças do tarifaço, favorecendo a divisão comercial e executiva da empresa brasileira.

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"Nossa ideia inicial indica que os primeiros 10% [de tarifas] continuam, com a exclusão se aplicando aos 40% ad valorem (conforme o valor)", destacam os analistas Alberto Valerio, Andressa Varotto e Rafael Simonetti.

A própria Embraer se manifestou sobre as isenções, afirmando que as tarifas de 10% sobre as exportações para os EUA continuam valendo e que apoia o diálogo entre norte-americanos e brasileiros. 

“A notícia confirma a importância estratégica da companhia tanto para o Brasil como para os EUA”, disse.

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Suzano, WEG e as ações que pegaram carona no rali das tarifas

A mudança na abordagem das tarifas para o Brasil — pelo menos por enquanto — também reabriu o apetite pelas ações da Suzano, após a exclusão da celulose da tarifa de 50%. Os papéis subiram 0,64%, a R$ 51,18. 

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Para o Itaú BBA, a notícia da isenção é positiva para a Suzano, uma das empresas mais impactadas com a tarifa, com aproximadamente 15% das receitas geradas nos EUA.

“Não deixa de ser positiva para o setor como um todo, levando em consideração que o deslocamento das quase 2 milhões de toneladas de celulose da Suzano para outras regiões poderia pressionar preços de maneira significativa”, disse o analista Daniel Sasson.

A WEG pegou carona na trégua na guerra comercial que fez o Ibovespa subir 0,95%, para 133.989,74 pontos, com apenas 10 papéis no negativo. As ações WEGE3 inverteram o sinal e subiram 0,87%, a R$ 36,93, ao final do pregão de hoje. 

Na visão do BTG Pactual, no entanto, a WEG não está no grupo das empresas diretamente beneficiadas com as isenções anunciadas hoje. Na leitura do banco, os produtos da WEG seguem tarifados e o impacto nas vendas deve causar uma redução de aproximadamente 12% no Ebitda.

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A quantificação do impacto financeiro leva em consideração os custos adicionais das tarifas para a companhia. O banco calculou um impacto no VPL (Valor Presente Líquido) de R$ 1,1 bilhão no primeiro ano  e R$ 1,3 bilhão no segundo ano.

Assim que as isenções foram anunciadas, a WEG reiterou que tem um plano de ação estruturado para mitigar eventuais impactos das tarifas de 50% impostas pelos EUA a produtos brasileiros, caso elas alcancem os itens exportados para o mercado norte-americano.

"Essa resposta é viabilizada pela nossa presença industrial global, construída ao longo dos últimos anos com investimentos estratégicos em capacidade produtiva em diversas regiões", disse a empresa em nota.

Além da Embraer, também beneficiaram da notícia das tarifárias os papéis mais sensíveis ao ciclo econômico. Apesar da alta observada no mercado de juros futuros, GPA avançou 5,80%, seguido por Magazine Luiza (5,16%), Yduqs (+4,60%), Cogna (+4,14%), Petz (+3,62%) e Hapvida (+3,17%).

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A ação Gerdau (GGBR4) — empresa que tem plantas nos EUA — também avançou, apagando as perdas da véspera, e subiu 1,62%. Metalúrgica Gerdau teve alta de 1,83%.

Apesar de não integrarem a lista de produtos isentos das tarifas de Trump, frigoríficos brasileiros apresentaram forte alta hoje. BRF (+2,46%) liderou os ganhos do setor, seguida por Marfrig (+2,91%) e Minerva (+3,19%). 

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