Dividendos e JCP: Itaúsa (ITSA4) vai distribuir mais de R$ 8 bilhões em proventos e anuncia aumento de capital
Do montante anunciado, a primeira parcela será paga no dia 17 de março de 2025 para quem estiver na base acionária da companhia na próxima segunda-feira (17)

A temporada de balanços do quarto trimestre de 2024 já começou. Para a alegria dos acionistas, também é o início do período de anúncio dos dividendos pelas empresas.
Conhecida por distribuir proventos generosos, a Itaúsa (ITSA4) honrou a fama mais uma vez e anunciou, nesta segunda-feira (10), a aprovação do pagamento de mais de R$ 8 bilhões em proventos, além de um aumento de capital no valor de R$ 1 bilhão.
A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da companhia, segundo comunicado ao mercado.
Do total de R$ 8,1 bilhões anunciados pela companhia, R$ 6,6 bilhões serão pagos no dia 7 de março de 2025, da seguinte forma:
- R$ 1,1 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP), sendo R$ 0,1011 por ação.
- R$ 4,4 bilhões em dividendos, sendo R$ 0,40815 por ação
Ao contrário dos dividendos, o JCP está sujeito à retenção de 15% de Imposto de Renda na fonte. Portanto, após a mordida do leão, a cifra cai para R$ 0,085935 por papel.
Tanto o JCP quanto o dividendo vale para quem estiver na base acionária da Itaúsa ao final do dia 17 de fevereiro, na próxima segunda-feira (17).
Leia Também
Após fala de CEO, Magazine Luiza (MGLU3) faz esclarecimento sobre as projeções de faturamento para 2025
Após a data informada, em 18 de fevereiro, as ações serão negociadas "ex-direitos" e passarão por um ajuste referente aos proventos já alocados.
Ou seja, é possível comprar os papéis agora para receber o provento ou adquirí-los mais tarde por um valor menor, mas sem direito ao dinheiro.
Além disso, a Itaúsa também fará o pagamento de R$ 1,1 bilhão em juros sobre capital próprio, declarados em setembro e dezembro de 2024. Somados, os valores já anunciados correspondem a R$ 0,1065 por ação no valor bruto e R$ 0,090525 líquidos por ação.
SAIBA MAIS: Com o 4T24 no radar, analista acredita que uma ação exportadora deve ter “resultado excelente” e ser um dos grandes destaques de fevereiro
Nessa bolada ainda consta o pagamento de R$ 510 milhões em JCP trimestral fixo:
- A primeira parcela de R$ 255 milhões é referente ao 4º trimestre de 2024. O valor corresponde a R$ 0,0235295 por ação (R$ 0,02 líquidos).
- A segunda parcela, de mesmo valor, corresponde a R$ 0,0235295 por ação (R$ 0,02 líquidos por ação) e é referente ao ao 1º trimestre de 2025.
Outros R$ 1 bilhão anunciados serão pagos na forma de dividendos. O valor corresponde a R$ 0,09224 e terá direito quem estiver na base acionária da Itaúsa ao final do dia 17 de fevereiro, próxima segunda-feira. O pagamento será feito no dia 22 de abril de 2025.
Vale relembrar que a Itaúsa é uma holding mais conhecida por ser dona de parte do Itaú (ITUB4), além de investir em outros nomes como Alpagartas, Dexco, CCR, Aegea e Copa Energia.
Na semana passada, o Itaú anunciou a distribuição de dividendos e JCP no valor total de R$ 15 bilhões. Os proventos foram anunciados junto ao balanço do banco, que lucrou R$ 10,88 bilhões no quarto trimestre de 2024. Veja mais detalhes nesta matéria completa.
Veja o calendário completo abaixo:
Fonte: Itaúsa.
Aumento de capital bilionário da Itaúsa
Além do calendário de proventos, o conselho da Itaúsa também aprovou o aumento de capital social da companhia em R$ 1 bilhão, chegando ao total de R$ 81,2 bilhões.
Para isso, a companhia vai emitir cerca de 149 milhões de novas ações a R$ 6,70 cada.
De acordo com a Itaúsa em comunicado, os recursos da operação serão utilizados para reforço de caixa e ampliação do nível de liquidez da holding dona do Itaú.
Dados de clientes da Centauro são expostos, em mais um caso de falha em sistemas de cibersegurança
Nos últimos 10 meses, foram reportados ao menos 5 grandes vazamentos de dados de clientes de empresas de varejo e de instituições financeiras
Ataque hacker: Prisão de suspeito confirma o que se imaginava; entenda como foi orquestrado o maior roubo da história do Brasil
Apesar de em muito se assemelhar a uma história de filme, o ataque — potencialmente o maior roubo já visto no país — não teve nada de tão sofisticado ou excepcional
CVM facilita registro e ofertas públicas para PMEs; conheça o novo regime para empresas de menor porte
A iniciativa reduz entraves regulatórios e cria regras proporcionais para registro e ofertas públicas, especialmente para companhias com receita bruta anual de até R$ 500 milhões
Cinco ações empatam entre as mais recomendadas para o mês de julho; confira quais são
Os cinco papéis receberam duas recomendações cada entre as 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro
Abrasca defende revisão das regras do Novo Mercado e rebate críticas sobre retrocesso na governança
Executivos da associação explicam rejeição às propostas da B3 e apontam custos, conjuntura econômica e modelo de decisão como fatores centrais
Ação da Klabin (KLBN11) salta até 4% na bolsa; entenda o que está por trás dessa valorização e o que fazer com o papel
Pela manhã, a empresa chegou a liderar a ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira
Megaprojeto da Petrobras (PETR4) prevê aporte de R$ 26 bilhões em refino com participação da Braskem (BRKM5). Mas esse é um bom investimento para a estatal?
Considerando todos os recursos, o investimento no Rio de Janeiro ultrapassa os R$ 33 bilhões; à Braskem caberá R$ 4,3 bilhões para a ampliação da produção de polietileno
Câmara chama Gabriel Galípolo para explicar possível aval do Banco Central à compra do Master pelo BRB
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda autorização da autoridade monetária
Oi (OIBR3) entra com pedido de recuperação judicial para duas subsidiárias
Segundo o fato relevante divulgado ao mercado, o movimento faz parte do processo de reestruturação global do grupo
Roubo do século: Banco Central autoriza C&M a religar os serviços após ataque hacker; investigações continuam
De acordo com o BC, a suspensão cautelar da C&M foi substituída por uma suspensão parcial e as operações do Pix da fintech voltam ao ar nesta quinta-feira
Embraer (EMBR3) ganha ritmo: entregas e ações da fabricante avançam no 2T25; Citi vê resultados promissores
A estimativa para 2025 é de que a fabricante brasileira de aeronaves entregue de 222 a 240 unidades, sem contar eventuais entregas dos modelos militares
Banco do Brasil (BBAS3) decepciona de novo: os bancos que devem se sair melhor no segundo trimestre, segundo o BofA
A análise foi feita com base em dados recentes do Banco Central, que revelam desafios para alguns gigantes financeiros, enquanto outros reforçam a posição de liderança
WEG (WEGE3) deve enfrentar um segundo trimestre complicado? Descubra os sinais que preocupam o Itaú BBA
O banco alerta que não há gatilhos claros de curto prazo para retomada da queridinha dos investidores — com risco de revisões negativas nos lucros
Oi (OIBR3) propõe alteração de plano de recuperação judicial em busca de fôlego financeiro para evitar colapso; ação cai 10%
Impacto bilionário no caixa, passivo trabalhista explodindo e a ameaça de insolvência à espreita; entenda o que está em jogo
Exclusivo: Fintech afetada pelo ‘roubo do século’ já recuperou R$ 150 milhões, mas a maior parte do dinheiro roubado ainda está no “limbo”
Fontes que acompanham de perto o caso informaram ao Seu Dinheiro que a BMP perdeu em torno de R$ 400 milhões com o ataque cibernético; dinheiro de clientes não foi afetado
Gol (GOLL54) encerra capítulo da recuperação judicial, mas processo deixa marca — um prejuízo de R$ 1,42 bilhão em maio; confira os detalhes
Apesar do encerramento do Chapter 11, a companhia aérea segue obrigada a enviar atualizações mensais ao tribunal norte-americano até concluir todas as etapas legais previstas no plano de recuperação
Vale (VALE3) mais pressionada: mineradora reduz projeção de produção de pelotas em 2025, mas ações disparam 2%; o que o mercado está vendo?
A mineradora também anunciou que vai paralisar a operação da usina de pelotas de São Luís durante todo o terceiro trimestre
Natura começa a operar com novo ticker hoje; veja o que esperar da companhia após mudança no visual
O movimento faz parte de um plano estratégico da Natura, que envolve simplificação da estrutura societária e redução de custos
Casas Bahia (BHIA3): uma luz no fim do túnel. Conversão da dívida ajuda a empresa, mas e os acionistas?
A Casas Bahia provavelmente vai ter um novo controlador depois de a Mapa Capital aceitar comprar a totalidade das debêntures conversíveis em ações. O que isso significa para a empresa e para o acionista?
Empresas do Novo Mercado rejeitam atualização de regras propostas pela B3
Maioria expressiva das companhias listadas barra propostas de mudanças e reacende debate sobre compromisso com boas práticas corporativas no mercado de capitais; entenda o que você, investidor, tem a ver com isso.