🔴 A TEMPORADA DE BALANÇOS DO 2T25 VAI COMEÇAR: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

DE PROBLEMA A SOLUÇÃO

Banco do Brasil (BBAS3) quer aproveitar sua relação com o agronegócio para se tornar líder no mercado de carbono

O banco estatal busca ser o principal intermediário do mercado de carbono no Brasil e quer usar a sua penetração no agronegócio para alcançar mais projetos

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
23 de julho de 2025
12:56
Imagem: Banco do Brasil/ Reprodução

O Banco do Brasil (BBAS3) está com uma nova e ambiciosa meta no horizonte: tornar-se o principal intermediário no mercado de carbono do país. E para isso, a conexão com o agronegócio é vista como fundamental. 

De acordo com o banco estatal, a proximidade e relação com os produtores rurais deve ajudar na apresentação deste mercado e no desenvolvimento de projetos sustentáveis. 

Em entrevista à Bloomberg Línea, Marcelo de Campos e Silva, especialista em sustentabilidade do Banco do Brasil, afirmou que a agenda de crédito de carbono pode até destravar uma nova forma de pagamento de dívida. 

“Já tivemos a experiência de um cliente que pagou uma dívida com o banco usando crédito de carbono. É um sinal de que esse mercado tende a ganhar uma dimensão maior ao longo do tempo”, disse ao portal. 

Atualmente, a carteira de agronegócio do banco tem sido um problema e um peso. O setor tem exigido um volume maior de provisões contra inadimplência, ao mesmo tempo em que os indicadores de débito aumentam diante da alta taxa de juros do país. 

A possibilidade de fomentar um novo valor para essa liderança do Banco do Brasil no agronegócio é bem-vinda neste momento. 

Leia Também

O banco estatal quer ser uma espécie de balcão único para centralizar as soluções relacionadas a créditos de carbono. 

A ambição é grande: ter uma mesa de negociação proprietária que movimente mais de R$ 100 milhões em volume acumulado até 2030, ano em que o mercado regulado de carbono no Brasil deve estar funcionando a todo vapor. 

O que é o mercado de carbono e qual o interesse do Banco do Brasil?

Imagine que uma empresa emite gases poluentes no ar. Para compensar isso, ela pode comprar créditos de carbono de outra empresa ou financiar um projeto que reduza esses gases no ar. 

Cada crédito representa uma tonelada de carbono que deixou de ir para a atmosfera. É uma forma de incentivar práticas mais sustentáveis e trabalhar a agenda de carbono zero.

No Brasil, esse mercado foi regulamentado em dezembro de 2024, mas ainda está dando seus primeiros passos. Muitas negociações acontecem diretamente entre as empresas, não via mesa de negociação. 

Silva afirma que ainda não existe um hub no Brasil, como uma bolsa para o mercado de carbono, e que o Banco do Brasil quer ocupar justamente esse espaço.

A estratégia vai além de ligar quem vende a quem compra. O banco quer oferecer um serviço completo aos clientes:

  • Conexão entre as partes: unindo quem cria projetos de redução de carbono (como produtores rurais) com quem precisa comprar os créditos (empresas); 
  • Comercialização dos créditos: negociando a compra e venda; e
  • Assessoria: ajudando a estimar o potencial de compensação das emissões para as empresas e potencial de remuneração para os produtores rurais.

SAIBA MAIS: Fique por dentro das principais notícias do mercado. Cadastre-se no clube de investidores do Seu Dinheiro e fique atualizado sobre economia diariamente

Grande oportunidade no agronegócio

Um dos diferenciais do Banco do Brasil para essa empreitada é sua base de clientes e presença forte no campo. 

A carteira de crédito do banco, que totaliza R$ 1,27 trilhão, é dividida quase igualmente entre pessoas físicas, empresas e o agronegócio. Os dois últimos são as duas pontas necessárias para a agenda de mercado de carbono. 

O BB entende que pode chegar até produtores rurais que ainda não conhecem o mercado, mas que têm grande potencial para desenvolver projetos sustentáveis. O banco vê a agricultura de baixo carbono como uma área promissora. 

Além disso, o banco afirmou ao portal que aposta na confiança que os produtores rurais têm na instituição. 

Com o histórico de seus clientes nas duas pontas, o BB afirma poder verificar que um projeto de carbono está sendo desenvolvido de forma regular e sem problemas. 

Casos em que o crédito adquirido não existe — um dos principais problemas do setor — não seriam um problema pelo cruzamento de dados. 

Lançamento alinhado à COP 30

O Banco do Brasil está aguardando algumas regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central para oferecer mais segurança jurídica às suas operações. 

A expectativa é que o lançamento da mesa de negociação de carbono aconteça ainda este ano. Isso porque em novembro o Brasil sediará a COP 30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em Belém, no Pará. 

Testes iniciais já estão sendo feitos, intermediando transações entre bancos e empresas brasileiras interessadas em compensar suas emissões. O próprio Banco do Brasil será remunerado em créditos de carbono para trabalhar suas próprias metas de sustentabilidade. 

*Com informações da Bloomberg Línea.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
WITH A LITTLE HELP

MRV (MRVE3) figura entre as maiores altas do Ibovespa após relatório do Santander; o que animou os investidores?

23 de julho de 2025 - 14:35

A recomendação foi mantida como “outperform” para a companhia e os analistas destacaram dois pilares principais para sustentar o otimismo

DESTAQUES DA BOLSA

Petrobras (PETR4) sobe mais de 2% e é o carro-chefe dos ganhos Ibovespa; entenda o que está por trás da alta (e não é o preço do petróleo)

23 de julho de 2025 - 13:43

O avanço dos papéis da estatal ajudaram o principal índice da bolsa brasileira a acelerar os ganhos e romper a barreira dos 135 mil pontos

O QUE VEM POR AÍ

Por que o desempenho operacional sólido da Vale (VALE3) não faz as ações dispararem — e o que esperar do balanço do 2T25

23 de julho de 2025 - 12:33

Na noite anterior, a companhia informou que a produção de minério de ferro no segundo trimestre deste ano aumentou 3,7% em termos anuais e 23,6% na comparação trimestral

SEM BRILHO

WEG (WEGE3) lidera quedas do Ibovespa após divulgar balanço; o que desagradou os investidores?

23 de julho de 2025 - 10:43

A companhia vinha chamando a atenção dos mercados, mas resultados do segundo trimestre fazem a “fábrica de bilionários” perder o brilho

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Auren Energia (AURE3): CFO detalha como domou dívida de R$ 20 bi e dobrou sinergias com a AES Brasil

23 de julho de 2025 - 6:03

Mateus Ferreira, que assumiu o comando financeiro na época da aquisição bilionária, falou com o Seu Dinheiro sobre as perspectivas para dividendos, a estratégia para cuidar da alavancagem e a MP do setor elétrico

ATENÇÃO, ACIONISTAS

Dividendos e JCP: WEG (WEGE3) e TIM (TIMS3) vão distribuir mais de R$ 1 bilhão em proventos; confira os prazos

22 de julho de 2025 - 19:47

A queridinha dos investidores é responsável pelo anúncio dos dividendos desta terça-feira (22), enquanto a operadora de telefonia móvel fica com os juros sobre capital próprio

RELATÓRIO OPERACIONAL

Produção de minério da Vale (VALE3) sobe no segundo trimestre, mas preço não acompanha

22 de julho de 2025 - 19:11

Segundo a mineradora, o período de abril a junho foi marcado por um sólido desempenho em todos os segmentos de negócio; confira os números do período

DEMANDA AQUECIDA

MRV (MRVE3) pode subir 60% na bolsa e voltar ao radar dos investidores, diz Santander; veja o novo preço-alvo

22 de julho de 2025 - 17:00

Santander eleva perspectivas para a MRV e destaca recuperação das operações no Brasil, mesmo com “limpeza” na subsidiária dos EUA

CORRIDA DO MINÉRIO

O potencial escondido da Vale (VALE3) que pode fazer a mineradora superar as australianas Rio Tinto e BHP

22 de julho de 2025 - 16:30

A brasileira está atrás das rivais em vários quesitos, mas o Itaú BBA enxerga potencial competitivo muito maior daqui para frente

RETOMADA ESTRATÉGICA

BNDESPar investe R$ 114 milhões no Grupo Santa Clara para apoiar estratégia de economia verde

22 de julho de 2025 - 16:27

Aporte marca volta do banco de fomento aos investimentos diretos após quase uma década; operação garante cerca de 20% do capital da produtora de bioinsumos

BOLA DE CRISTAL NA B3

Banco do Brasil (BBAS3), C&A (CEAB3), Vivo (VIVT3) e mais: os destaques positivos e negativos do 2T25 na opinião do Santander

22 de julho de 2025 - 16:13

Em meio a um cenário macroeconômico conturbado, além do BB, Lojas Renner (LREN3), BTG Pactual (BPAC11), RD Saúde (RADL3) também estão no radar dos investidores

NO DETALHE DO PROJETO

Vale (VALE3), CSN Mineração (CMIN3), Gerdau (GGBR4) e mais: megaprojeto chinês é risco ou oportunidade para as empresas brasileiras? 

22 de julho de 2025 - 14:58

Analistas ponderam sobre a consistência do rali diante da megaobra chinesa e mantêm cautela para o setor de mineração e siderurgia no Brasil

QUER PAGAR QUANTO?

Por que a Stone vendeu a Linx por menos da metade do preço que pagou por ela em 2020

22 de julho de 2025 - 14:26

Entenda por que houve uma mudança de valor tão grande na empresa de tecnologia e quais as consequências para as três companhias envolvidas

PRESSÃO AÇUCARADA

Após pedido de Trump, Coca-Cola lançará versão adoçada com açúcar de cana nos Estados Unidos

22 de julho de 2025 - 14:11

Nova fórmula deve estrear no outono americano e amplia portfólio da marca; presidente pressionou empresa a trocar o xarope de milho por “açúcar de verdade”

TOUROS E URSOS #231

Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3): o que esperar dos balanços das brasileiras no segundo trimestre? 

22 de julho de 2025 - 12:05

No Touros e Ursos desta semana, a analista da Empiricus Larissa Quaresma compartilha suas perspectivas sobre os principais balanços das companhias listadas na B3

SEM LUZ E SEM ÁGUA

Lembra dos apagões de 2023 e 2024 em São Paulo? Enel realmente falhou, conclui CGU

22 de julho de 2025 - 11:18

A falta de energia elétrica, que ocorreu após temporais que atingiram a região metropolitana, chegou a afetar o fornecimento de água da Sabesp

FINALMENTE SAIU DO PAPEL

Totvs (TOTS3) enfim abocanha a Linx, da Stone, por mais de R$ 3 bilhões. O que está por trás da compra bilionária?

22 de julho de 2025 - 8:49

A Totvs conseguiu fechar uma das maiores transações no setor de tecnologia e software no Brasil dos últimos anos. Veja os detalhes da operação

CARTEIRA DE PEDIDOS

Embraer (EMBR3) faz história e atinge US$ 29,7 bilhões em pedidos no 2T25; confira os setores que lideraram a expansão

21 de julho de 2025 - 19:34

Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o impulso veio de novos contratos, das entregas aceleradas e de uma forte expansão internacional

LOOK COMPLETO

Surpresa positiva na moda: Itaú BBA tem uma favorita para o 2S25 — saiba qual das três ações está no radar do banco

21 de julho de 2025 - 18:45

Com uma temporada forte de resultados se aproximando, o desempenho dos papéis das empresas do setor do vestuário já estão refletindo boa parte desse efeito

VENDER, VENDER, VENDER

CEO da Nvidia (NVDC34) aperta o botão de venda e se desfaz de ações da empresa; saiba o que está por trás do movimento

21 de julho de 2025 - 17:15

Jensen Huang abre mão de milhares de papéis da fabricante de chips após atingir a marca de primeira empresa do mundo a superar US$ 4 trilhões

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar