Azul (AZUL4) tenta fugir da turbulência da recuperação judicial com novo acordo de US$ 650 milhões; confira os detalhes
A aérea entrou com pedido de recuperação judicial nos EUA no dia 28 de maio na tentativa de reestruturar dívidas que passam de R$ 30 bilhões, segundo estimativas

A Azul (AZUL4) está realmente disposta a deixar a turbulência da recuperação judicial nos EUA para trás e alçar novos voos. Só que para isso, a aérea precisa de recursos. Nesta sexta-feira (1), a companhia anunciou um acordo que prevê US$ 650 milhões em investimentos em uma futura operação de capitalização.
Segundo a empresa, o contrato de compromisso de apoio — backstop commitment agreement ou BCA — com determinados stakeholders foi assinado no dia 31 de julho e está sujeito à aprovação da justiça norte-americana.
"Os devedores pretendem apresentar uma moção solicitando tal aprovação do tribunal dos Estados Unidos e notificarão tal moção para ser julgada posteriormente nos processos do Chapter 11", informa a Azul em fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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O Chapter 11 faz parte da Lei de Falências dos EUA e é o equivalente à recuperação judicial no Brasil.
"A Azul permanece comprometida em manter seus públicos de interesse informados e em assegurar uma experiência de viagem fluida ao longo de todo seu processo de reestruturação", acrescentou a companhia.
Azul corre para sair da recuperação judicial
A Azul pretende realizar a audiência de confirmação do processo de recuperação judicial no dia 28 de dezembro deste ano.
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Se o prazo for cumprido, a aérea se concentrará em encerrar a reestruturação em aproximadamente 90 dias, saindo do Chapter 11 em março de 2026.
Vale lembrar que a Azul entrou com pedido de recuperação judicial nos EUA no dia 28 de maio. O processo ocorre no tribunal de Nova York e tem como objetivo permitir que a companhia reestruture suas dívidas, que passam de R$ 30 bilhões, segundo estimativas.
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