Vazamento histórico de dados expôs 16 bilhões de senhas de Facebook, Google e Apple, diz site — veja o que fazer para se proteger
Segundo o Cybernews, trata-se de um vazamento sem precedentes que envolve dados críticos de logins que servem de acesso para múltiplos portais e aplicativos

Um vazamento de dados descrito como sem precedentes expôs bilhões de logins e senhas de usuários por todo o mundo. A revelação, feita por pesquisadores do portal Cybernews na última quarta-feira (18), colocou autoridades e especialistas em segurança digital em alerta.
Os dados foram compilados de cerca de 30 bases diferentes, contendo até 3,5 bilhões de registros cada. O vazamento afeta Apple, Google, Facebook, Telegram, GitHub e até plataformas governamentais.
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O Cybernews afirma que esta é a maior violação de dados de logins já registrada, ainda que assuma que possam existir dados sobrepostos. Segundo o portal, grande parte dessas informações nunca havia sido vista em vazamentos públicos, indicando ser conteúdo novo e altamente explorável por criminosos.
A dimensão do vazamento de dados, entretanto, tem sido questionada por outros especialistas. O Bleeping Computer refutou a alegação da Cybernews, dizendo não haver evidências de dados novos.
O site de notícias de cibersegurança comparou a situação com o RockYou2024, uma compilação de quase 10 bilhões de senhas vazadas, que chamou a atenção na época, mas boa parte das credenciais já tinha sido revelada três anos antes.
Quem foi afetado?
O Cybernews afirma ser impossível saber exatamente quantas pessoas ou contas foram afetadas, porque são muitos bancos de dados, com bilhões de registros.
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Entretanto, há grandes chances de vazamento de dados de usuários brasileiros. Segundo o portal, o maior banco de dados encontrado, com mais de 3,65 bilhões de registros, está provavelmente relacionado à população que fala português.
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O vazamento de dados teria se dado por meio de infostealers, programas que infectam máquinas e roubam informações pessoais. Isso significa que a violação não partiu de um centro de dados das empresas, como Facebook, Google e Apple, embora as senhas vazadas possam estar relacionadas e essas plataformas.
De acordo com a Forbes, o Google confirmou um ataque a usuários do Gmail esta semana e tem alertado seus usuários para que troquem as senhas de contas por chaves de acesso, principalmente as que exigem mais de uma autenticação.
A própria empresa assume que o sistema de senhas é vulnerável a violações de dados e ataques, de modo que a substituição por chaves de acesso deverá ser obrigatória em algum momento no futuro.
A gigante de tecnologia também defende que adicionar uma chave de acesso a uma conta do Google protege todos os serviços e plataformas que podem ser acessados por meio dessa conta, que não é uma proteção exclusiva ao Gmail, diz a revista norte-americana.
Quais os riscos?
Ainda não se tem clareza se a magnitude do vazamento de dados é a indicada pelo Cybernews — de 16 bilhões de dados vazados — ou se é uma combinação de dados novos e antigos.
A questão é que, independentemente de ser o maior vazamento da história ou não, os riscos para os usuários são significativos.
O Cybernews afirma que os dados foram organizados em formato de URL, login e senha, o que facilita o uso por grupos especializados em ataques cibernéticos. Essa estrutura permite tentativas de invasão automatizadas direcionadas a qualquer tipo de conta online, desde redes sociais a sistemas bancários.
Isso pode levar a sequestro de contas, roubo de identidade digital e ataques de phishing (e-mails fraudulentos que buscam obter informações confidenciais, como senhas, números de cartão de crédito e dados bancários) altamente direcionados.
O que fazer depois de um vazamento de dados?
Não é possível confirmar se o seu e-mail está entre os dados vazados.
Troy Hunt, criador do site Have I Been Pwned, que monitora vazamentos de dados e é indicado por especialistas para confirmar vazamentos, afirmou a sites norte-americanos que ainda não está claro todas as informações deste caso, de modo que não sabe se vai atualizar o seu sistema.
Diante disso, a recomendação mais imediata é trocar toda e qualquer senha que seja reutilizada em diferentes serviços. O clássico “login com a senha Google”, ou Facebook, ou Apple.
Caso você defenda que a sua senha é suficientemente complexa, o que os especialistas afirmam é que a complexidade da senha pouco importa se o banco de dados já foi comprometido.
O momento também é classificado como oportuno para trocar as senhas tradicionais por gerenciadores de senha mais complexos ou adicionar camadas de proteção, como a autenticação de múltiplos fatores.
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