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Bruna Martins

Bruna Martins

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e redatora dos portais Seu Dinheiro, Money Times e Empiricus. Já foi repórter do Metro Jornal SP e colaborou para Casa Vogue, além de ter experiência em comunicação corporativa e assessoria de imprensa.

NOVAS TAXAS?

‘Vamos equilibrar o jogo entre pobres e ricos’: Haddad fala sobre imposto para quem ganha entre R$ 50 mil e R$ 100 mil

Na entrevista, o ministro da Fazenda também afirma que o Brasil pode ter ‘surpresas agradáveis’ com relação à inflação em 2025

Bruna Martins
Bruna Martins
6 de fevereiro de 2025
13:44
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. - Imagem: Flickr/ Ministério da Fazenda

Preparado para voltar a ver memes sobre o “Taxxad” pipocando por aí novamente? Pode ser que isso aconteça em breve, devido às manifestações recentes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em entrevista concedida à Globonews, veiculada na última quarta-feira (5), o ministro disse que o governo pretende aplicar a cobrança de um imposto mínimo para brasileiros que ganham entre R$ 50 mil e R$ 100 mil por mês. 

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“O que significa um imposto de renda mínimo? Se ele tiver uma receita de R$ 50 mil, mas se é um trabalhador, é um servidor público ou um trabalhador celetista, ele já tem a retenção na fonte, então está excluído dessa regra. É a pessoa que tem R$ 50 mil de renda mensal e não tem retenção compatível com o mínimo que vai ser estabelecido em lei”, explicou.

Haddad ainda completou dizendo que esse imposto mínimo será “relativamente baixo em relação à experiência internacional”.

A ideia, segundo o ministro, é que a cobrança desse imposto ajude a cobrir o custo da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, que deve vigorar a partir de janeiro de 2026.

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Haddad também pontuou que, atualmente, a tributação sobre consumo no Brasil é maior que a média vista em países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Enquanto isso, o imposto de renda é menor que a média da organização, tanto no caso de pessoas físicas quanto no de empresas.

“Vamos procurar, sem aumentar a carga tributária, equilibrar o jogo entre pobres e ricos”, disse Haddad.

Política monetária em doses homeopáticas

Outro ponto importante abordado sobre o ministro na entrevista foi a inflação. Haddad acredita que a taxa acumulada em 12 meses permanecerá acima do teto da meta, de 4,5%, até junho.

A opinião está em linha com a análise feita pelo Banco Central e divulgada na ata da última reunião do Copom, que aconteceu em janeiro.

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Segundo o ministro, é de se esperar que o índice fique acima do teto da meta até o meio do ano porque existe um “atraso” na resposta dos preços à elevação da taxa básica de juros. Atualmente, a Selic está em 13,25% ao ano.

Por isso, Haddad defendeu que o BC tem que ter inteligência para lidar com a questão. Segundo ele, a política monetária deve ser empregada “não numa dose para matar o paciente, mas para trazer a inflação gradualmente para o centro da meta”.

Surpresas positivas a caminho?

No entanto, o ministro não deixou de ser otimista e também afirmou que o Brasil pode ter “surpresas agradáveis” neste assunto. 

Na visão do governo, a safra prevista para este ano e a baixa do dólar perante o real, que já supera os 6%, são dois fatores que podem desacelerar a inflação.

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"Eu acredito que nós podemos ter surpresas em relação às expectativas do mercado, como tivemos em relação ao PIB (Produto Interno Bruto)", disse.

Vale lembrar que o PIB brasileiro avançou 0,9% no terceiro trimestre de 2024, em relação ao trimestre anterior. De janeiro a setembro, o PIB acumulou alta de 3,3% – acima do esperado pelo mercado. 

*Com informações do Money Times, G1 e Reuters.

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