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TOMA LÁ, DÁ CÁ

Na mesma moeda: Lula sobe o tom e manda um novo recado para Trump sobre as tarifas contra o Brasil

Em entrevista nesta quarta-feira (5), o petista disse que o mundo não pode se preocupar com as “bravatas” do presidente norte-americano

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5 de fevereiro de 2025
13:12 - atualizado às 12:54
Montagem com Trump usando terno azul escuro, camisa branca e gravata vermelha na metade esquerda da foto e Lula usando terno azul marinho, camisa branca e gravata listrada do lado direito
Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva - Imagem: Casa Branca e Agência Brasil

O Brasil por ora não é alvo do tarifaço de Donald Trump. Mas o presidente Lula já deixou claro que o país não deixará barato se os Estados Unidos taxarem os produtos brasileiros. 

“É lógico. É o mínimo de decência um governo utilizar a reciprocidade”, afirmou. 

Em entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, na manhã desta quarta-feira (5), Lula disse que o republicano realiza “bravatas”, ou seja, ameaças vazias e exageradas, e que ele está isolando os EUA do mundo.

“Tem um tipo de político que vive de bravata. O presidente Trump fez a campanha dele assim. Tomou posse e já anunciou ocupar a Groenlândia, anexar o Canadá, mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América, reocupar o Canal do Panamá”, disse.

“Sinceramente, nenhum país, por mais importante que seja, pode brigar com todo mundo o tempo todo", afirmou Lula. “Os Estados Unidos estão se isolando do mundo”.

O petista lembrou que a Organização Mundial do Comércio (OMC) permite a taxação de até 35% para qualquer produto. Com isso, se o Brasil for alvo de taxações pelos EUA ou outro país, haverá retaliação — ou o famoso “toma lá, dá cá”. 

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“Para nós, o que seria importante seria os EUA baixarem a taxação e nós abaixarmos a taxação, mas se ele ou qualquer país aumentar a taxação do Brasil, usaremos a reciprocidade e vamos taxar eles também”, declarou.

LEIA MAIS: Onde investir no exterior em 2025? EQI Research traz recomendações para dolarizar a carteira em guia gratuito

Adeus, dólar?

Lula defendeu que o Brics — grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e outros emergentes — tenha o direito de discutir uma eventual troca da moeda comum para as negociações, sem usar o dólar.

Vale lembrar que antes mesmo de tomar posse, Trump já havia ameaçado taxar o Brics caso o grupo resolvesse adotar outra moeda nas trocas comerciais. 

“O Brics significa praticamente metade da população mundial, metade do comércio exterior do mundo”, afirmou.

“Temos o direito de discutir a criação de uma forma de comercialização que não dependa só do dólar. Não foi o mundo ou a ONU que decidiu que o dólar seria a moeda, foi os EUA”.

Para Lula, o mundo não pode se preocupar com as “bravatas de Trump”: afinal, os Estados Unidos precisam do mundo mais do que o mundo precisa dos EUA.

“É importante que a gente não tenha preocupação com as bravatas do Trump, que a gente discuta o que é importante para nós e para o mundo. Não é o mundo que precisa dos EUA, os EUA também precisam do mundo, precisam conviver harmonicamente com Brasil, México, China. Ninguém pode viver de bravata a vida inteira”, declarou Lula. 

“Ele [EUA] não pode agora mudar do país que vendia a ideia da paz para o país que vende a ideia da provocação, da discordância”, disse.

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Tarifaço para o Canadá, México e China: o Brasil pode se beneficiar?

Embora o Brasil não seja alvo das tarifas impostas pelos Estados Unidos até agora, algumas empresas brasileiras podem ser beneficiadas — ou prejudicadas — mesmo indiretamente. 

O Seu Dinheiro mostrou exemplos de grandes companhias brasileiras que podem ser impactadas por essa nova guerra comercial na segunda maior economia do mundo. 

Vale lembrar que, por enquanto, a taxação dos produtos canadenses e mexicanos está suspensa por 30 dias pelos EUA após acordo firmado no começo desta semana. Mas, caso as tarifas retornem, a Ambev (ABEV3), por exemplo, pode sofrer com a depreciação do dólar canadense.

Por outro lado, o tarifaço também pode criar um cenário favorável para o setor agrícola brasileiro, com oportunidades para JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3) caso os países atingidos decidam impor retaliações aos Estados Unidos — como no caso da China

Já para a Weg (WEGE3), as medidas do governo dos EUA, com tarifa de 25% sobre os produtos importados do México e do Canadá, marcam uma significativa escalada no protecionismo comercial, mas a companhia está bem posicionada para enfrentar esse cenário

*Com informações do Estadão Conteúdo

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