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Patrick Fuentes

Patrick Fuentes

Jornalista formado pela ECA-USP, foi repórter de Economia na Folha de S.Paulo e na CNN Brasil. Atualmente, atua na cobertura de empresas no Seu Dinheiro.

MOTIVAÇÕES POLÍTICAS

Moody’s vê estatais como chave para impulsionar a economia com eleições no horizonte — e isso não será bom no longo prazo

A agência avalia que, no curto prazo, crédito das empresas continua sólida, embora a crescente intervenção política aumenta riscos de distorções

Bandeira do Brasil, situação fiscal
Imagem: Canva Pro/Montagem Seu Dinheiro

O governo federal deve recorrer às empresas estatais para estimular o crescimento econômico, com foco nas eleições de 2026. A estratégia inclui expandir programas sociais e aumentar a presença do Estado na economia.

Essa mudança tem implicações diretas nos emissores públicos, de acordo com a Moody’s em relatório nesta sexta-feira (11).

“O Brasil buscou receitas adicionais para lidar com a lacuna fiscal, com maior intervenção nas empresas públicas visando ao crescimento. O petróleo permanece como uma fonte atrativa de receita, e o governo ampliou a intervenção no setor de energia”, afirma a agência de classificação de risco.

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Apesar do aumento na intervenção nas estatais, a Moody’s avalia que, no curto prazo, a qualidade de crédito das empresas continua sólida, embora a crescente intervenção política aumente os riscos de distorções.

A agência acredita que os bancos públicos serão essenciais na política econômica futura, enquanto Petrobras (PETR4) e Eletrobras (ELET3) permanecem temas sensíveis.

Bancos públicos ganham protagonismo

O Banco do Brasil (BBAS3) e a Caixa Econômica Federal devem ter papel central na política de crescimento econômico nos próximos anos, segundo a Moody’s, que mantém a classificação Ba1 estável para ambos.

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“A qualidade de crédito dos bancos estatais permanecerá intacta até pelo menos meados de 2026, caso mantenham sua análise conservadora de risco e padrões de subscrição”, diz o relatório.

Espera-se que os empréstimos nos bancos estatais cresçam mais do que nos privados, com destaque para linhas de crédito habitacional, educação e consumo popular.

A Moody’s já inclui em suas previsões iniciativas como o consignado privado, financiamentos para motocicletas elétricas para entregadores e subsídios ao gás de cozinha para famílias de baixa renda.

O risco, alertam os analistas, é que o afrouxamento nos critérios de concessão possa elevar a inadimplência e prejudicar a qualidade dos ativos. Além disso, novas mudanças tributárias sobre produtos financeiros podem desestimular o apetite ao risco dos bancos, limitando sua capacidade de expandir o crédito.

Petrobras entre pressão política e disciplina financeira

A Petrobras é um dos casos mais sensíveis, de acordo com a Moody’s. Desde o início do governo Lula, a estatal passou por trocas na diretoria, mudanças na política de preços, suspensão do plano de venda de ativos e um novo plano de negócios com espaço para mais endividamento.

Apesar disso, a empresa segue disciplinada na gestão financeira e mantém sua qualidade de crédito forte. A avaliação é que, mesmo com a crescente interferência política, a Petrobras continuará ajustando seus gastos, incluindo os dividendos extraordinários, caso os preços do petróleo caiam.

A intenção do governo de aumentar a arrecadação com petróleo excedente do pré-sal e revisar as normas da Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre royalties adiciona pressão à Petrobras, podendo afetar suas decisões no médio prazo.

Eletrobras: avanço institucional com alerta amarelo

A Eletrobras progrediu em governança e redução de riscos operacionais desde a privatização, mas a aproximação com o governo tem aumentado, gerando preocupações para a Moody’s.

Recentemente, um novo acordo de acionistas garantiu à União três dos dez assentos no conselho de administração. O aumento da influência do governo eleva o risco de ingerência política, impactando a autonomia da empresa nas decisões estratégicas, segundo a agência.

No entanto, no curto prazo, a empresa viu sua obrigação com a usina de Angra 3, que exige cerca de R$ 20 bilhões, diminuir.

Em vez de aportar capital diretamente, a Eletrobras deve subscrever R$ 2,4 bilhões em debêntures da Eletronuclear e manter garantias de R$ 3,2 bilhões para a obra.

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