Juro alto não é suficiente — Brasil precisa é de um grande e permanente ajuste fiscal estrutural, diz Goldman Sachs
Banco norte-americano avalia que a economia brasileira requer um ajuste fiscal permanente para evitar desequilíbrios domésticos e externos

A economia do Brasil está "fora de sincronia", segundo o Goldman Sachs, e precisa de um ajuste fiscal permanente para evitar desequilíbrios domésticos e externos.
"Nos últimos anos, o macro brasileiro tem se desviado gradualmente tanto do equilíbrio interno quanto externo: inflação acima da meta, expectativas de inflação desancoradas, aumento da dívida pública e erosão do saldo em conta corrente", diz o banco norte-americano em relatório publicado nesta sexta-feira (18).
Para o Goldman, esse cenário combina política fiscal frouxa com política monetária apertada, o que fortalece o real no curto prazo, mas tende a fragilizar a moeda mais adiante.
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Somente o aperto dos juros básicos não será capaz de recolocar a inflação na meta nem de conter o déficit em transações correntes do Brasil, diz o Goldman.
E ainda ressalta que "será necessário muito mais do que apenas o aperto da política monetária para garantir simultaneamente baixa inflação e equilíbrio externo."
Na avaliação do banco norte-americano, o remédio passa por um "grande e permanente ajuste fiscal estrutural", que reduza a absorção doméstica, contenha a alta de preços e mantenha o déficit externo em nível sustentável.
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Esse mix de medidas, afirma o relatório, resolveria o chamado “problema de atribuição ótima” entre política monetária e fiscal descrito por Robert Mundell, um economista canadense laureado com o Prêmio Nobel de Economia em 1999 por essa tese.
Contas públicas do Brasil são um problema
Enquanto o governo não sinaliza cortes de gastos ou aumento de receitas capazes de gerar superávits primários, o ônus recai sobre o Banco Central do Brasil, afirma o Goldman.
Porém, adverte o documento, "taxas reais altas são indiscutivelmente necessárias no curto prazo, mas não são o remédio que curará a economia no médio prazo se o equilíbrio fiscal não se deslocar para superávits primários estruturais".
A incerteza sobre quando e como ocorrerá a consolidação das contas públicas mantém elevado o prêmio de risco nos títulos públicos de médio e longo prazo, ressalta o banco norte-americano.
Até que haja clareza sobre a trajetória fiscal, os investidores devem continuar exigindo retorno maior para financiar o Tesouro Nacional.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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