FII com dividendos de 9%, gigante de shoppings e uma big tech: onde investir em dezembro para fechar o ano com o portfólio turbinado
Para te ajudar a reforçar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para este mês; confira
O ano de 2025 está finalmente terminando e, embora tenha sido um período de intensas movimentações geopolíticas — para dizer o mínimo —, o mercado financeiro chega em dezembro em clima surpreendentemente positivo.
Até mesmo o Ibovespa, que costuma sofrer com a alta taxa de juros, vem renovando recordes na reta final do ano, ultrapassando os 164 mil pontos. No acumulado do ano, o principal índice da B3 já registra alta de mais de 30%, apesar da Selic a 15%.
E, para fechar 2025 com chave de ouro, os investidores locais voltam a respirar com alívio após Donald Trump retirar a taxação de 40% sobre os produtos brasileiros importados aos Estados Unidos, que havia sido anunciada em julho deste ano.
Mas, se você acha que esse é um sinal para cruzar os braços e apenas esperar 2026 chegar, pode estar cometendo um erro caro. Com a expectativa de que o Banco Central (BC) inicie um ciclo de cortes de juros no primeiro trimestre do ano que vem, os mercados já começam a precificar a decisão da autarquia — e isso abre espaço para retornos ainda maiores.
Para te ajudar a turbinar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para dezembro, enxergando potencial nos papéis da maior administradora de shopping centers do país, nas ações de uma empresa que vai se beneficiar com a queda dos juros, em um fundo imobiliário com dividendos de até 9% e nos ativos de uma big tech de peso.
Confira as recomendações para dezembro do “Onde Investir”, programa do Seu Dinheiro, para ações, dividendos, fundos imobiliários e ativos internacionais:
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Ações
Com a queda dos juros nos EUA, os mercados dos países emergentes — como o próprio Brasil — foram impulsionados pelo apetite global por ativos de risco e pela melhora de fluxo de investidores estrangeiros.
Porém, embora os fatores externos tenham dado gás ao Ibovespa neste ano, agora a principal força para este último mês é a taxa de juros brasileira, segundo Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.
Na visão da especialista, a próxima decisão de juros do BC, que ocorre na semana que vem, é considerada mais relevante do que a dos Estados Unidos, já que há grande expectativa por uma mudança na política monetária.
Nos últimos meses, os dirigentes da autarquia realizaram discursos duros e chegaram a alertar o mercado sobre a possibilidade de retomar a alta de juros. Porém, agora, a expectativa é que o BC comece a sinalizar que um aumento está fora do cenário-base no curto prazo, abrindo uma janela para um corte da Selic já em janeiro.
Segundo Quaresma, a mudança de discurso do BC é um gatilho fundamental para as ações, inclusive para o Ibovespa.
Apesar de a bolsa brasileira estar nas máximas históricas, a analista avalia que há espaço para novas valorizações. Quaresma destaca que o índice está sendo negociado a cerca de 10 vezes o lucro estimado para o próximo ano — bem abaixo da média histórica, que gira em torno de 12 vezes.
Porém, a analista enxerga que, além da bolsa brasileira, a Multiplan (MULT3) também deve ser beneficiada pelo ciclo de afrouxamento monetário.
De olho na queda dos juros, Quaresma optou pela substituição dos papéis do Iguatemi (IGTI3) pela Multiplan (MULP3), já que a empresa é mais alavancada e, por isso, mais sensível a um corte na Selic.
A analista também destaca que a empresa é reconhecida como a melhor operadora de shoppings em termos de indicadores operacionais e rentabilidade.
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Dividendos
Não foi só a expectativa pela queda dos juros que movimentou a bolsa brasileira no último mês. Novembro foi marcado por um grande volume de anúncios de dividendos, com as empresas antecipando pagamentos para evitar a possível tributação sobre proventos em 2026.
Além disso, a concentração também foi impulsionada por resultados sólidos apresentados pelas companhias na temporada de balanços do terceiro trimestre.
E quando o assunto é bons resultados, o Itaú (ITUB4) ganha em destaque. Ruy Hungria, analista da Empiricus, afirma que as ações da instituição continuam sendo uma tese fundamental na carteira.
Ele ressalta que o Itaú é uma empresa sólida que remunera bem os acionistas independentemente das circunstâncias econômicas ou políticas.
Uma outra ação que segue no radar de Hungria é a Petrobras (PETR4), apesar de o mercado ter torcido o nariz para a divulgação do plano estratégico 2026-2030 da estatal.
Hungria avalia que o plano vai na direção correta, porque incorporou a queda do preço do petróleo para US$ 60, enquanto o planejamento anterior ainda levava em conta o preço do barril a US$ 80.
A principal preocupação dos investidores veio com a concentração de investimentos (capex) nos próximos dois anos, o que pode reduzir a geração de caixa e a distribuição de dividendos. Ainda assim, a expectativa do analista é de que a Petrobras mantenha um dividend yield (taxa de retorno de dividendos) próximo de 10%.
Ainda assim, Hungria avalia que a estrela do momento é, realmente, a B3 (B3SA3). Com a queda dos juros no radar, a bolsa brasileira e beneficia diretamente da melhora da atratividade do mercado, do aumento do volume de negociação e do possível retorno de investidores estrangeiros.
Ele ainda destaca que a B3 tem apresentado resultados sólidos graças à diversificação dos negócios, incluindo criptomoedas, renda fixa e venda de dados.
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Fundos Imobiliários (FIIs)
Enquanto o Ibovespa registrava recordes, o índice de referência dos fundos imobiliários, o IFIX, também vem em ritmo positivo — em novembro, alcançou o quarto mês consecutivo no azul.
No embalo da valorização, os FIIs de escritórios, que vinham na lanterninha, recuperaram o fôlego, voltando a apresentar melhores resultados na bolsa.
Segundo Caio Araujo, analista da Empiricus, a recuperação do setor foi impulsionada pelos preços atrativos e pela melhora dos indicadores operacionais em São Paulo, como a queda na vacância e o aumento nos preços dos aluguéis.
Se os FIIs de lajes corporativas vivem na pele o ditado “os últimos serão os primeiros”, os fundos imobiliários de papel vivem o inverso. Com a inflação mais controlada e a queda dos juros no radar, os FIIs que investem em títulos do mercado imobiliário ficaram para trás, especialmente aqueles indexados à inflação (IPCA).
Araujo destaca que os fundos de tijolo, ou seja, que investem diretamente em ativos físicos, tendem a capturar melhor o movimento de corte da Selic.
Além de indicar a troca de FIIs de papel por tijolo, o analista também recomenda a troca de Alianza Trust (ALZR11) pelo Kinea Renda Imobiliária (KNRI11).
Segundo Araujo, o KNRI11 oferece uma renda previsível, com uma carteira balanceada entre lajes corporativas e galpões logísticos e ainda conta com contratos majoritariamente atípicos. O fundo também projeta dividendos de aproximadamente 9% para o próximo ano.
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Ações Internacionais
Enquanto o mar da bolsa brasileira vinha se acalmando, os mercados globais viram o barco balançar em novembro. No início do mês, os investidores ainda lidavam com a maior paralisação (shutdown) do governo norte-americano, que começou no início de outubro.
A paralisação resultou no atraso e até mesmo na perda da divulgação de dados, gerando incertezas para o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e, por consequência, nos mercados globais.
Além disso, a preocupação com as empresas de Inteligência Artificial (IA) voltou a pressionar as bolsas internacionais, em meio ao medo de que uma bolha pudesse ter se formado no setor de tecnologia.
Segundo Enzo Pacheco, responsável pela carteira de BDRs da Empiricus, o medo perdeu força após o resultado robusto da Nvidia, que superou as expectativas.
Com o balanço positivo, a empresa de tecnologia reforçou que a demanda real e a receita sólida nas teses de IA continuam fortes, afirmou Pacheco.
Segundo o analista, a Empiricus vem aproveitando o cenário atual para aumentar a exposição a companhias de tecnologia. A principal tese para dezembro, na avaliação de Pacheco, é a Alphabet, dona do Google.
Ele ressalta que a empresa superou dúvidas sobre o impacto do ChatGPT em seu negócio de busca e se consolidou como um player importante no segmento de IA.
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