🔴 É HOJE: CHANCE DE BUSCAR ATÉ R$ 1 MILHÃO PARTINDO DE R$ 3.125 NO DESAFIO MIL MILIONÁRIOS – PARTICIPE AQUI

Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

TAG SUMMIT 2025

Duas ações para os próximos 25 anos: gestores apostam nestes papéis para sobreviver ao caos — e defendem investimentos em commodities

No TAG Summit 2025 desta quarta-feira (7), os gestores destacaram que a bolsa brasileira deve continuar barata e explicaram os motivos para as commodities valerem a pena mesmo em meio à guerra comercial de Trump

Touro da bolsa de valores surfando
Touro da bolsa de valores surfando alta - Imagem: Imagem gerada por IA

“Eu aposto que a maioria de vocês quis sair para tomar um café quando ouviu que esse painel seria sobre renda variável”, é assim que André Leite, CIO da TAG investimentos, abriu os trabalhos na última palestra do Tag Summit 2025, sobre as ações brasileiras. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso porque, por mais que o rali recente tenha animado os investidores, a bolsa segue na mesma promessa há anos (quiçá décadas): eternamente barata. De acordo com André Gordon, gestor da GTI Administração de Recursos, há 32 anos — desde que ele começou no mercado — as coisas não mudam por aqui. 

Gordon abre uma exceção para o Ibovespa, que só esteve bem precificado com o ‘boom’ de crescimento da China (entre as décadas de 1990 e 2000), que favoreceu as commodities e, por consequência, o Brasil. 

“Se pegarmos desde 1808, nosso progresso parou no início dos anos 90. Sendo otimista, o negócio começou a desandar nos anos 70, quando havia um grande potencial, mas isso nunca se concretizou”, destaca Gordon. 

Desde então, a bolsa brasileira se mantém nas esperanças que nunca viram realidade — o que deve continuar, na visão do gestor. Mas isso não significa que não haja oportunidades. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“As boas empresas, que conseguem sobreviver, aproveitam oportunidades que aparecem a cada ciclo e saem cada vez mais fortalecidas. Por exemplo, quando eu vi a Odontoprev pela primeira vez, ela valia R$ 15 milhões, agora lucra R$ 600 milhões e distribui tudo em proventos”, diz o gestor. 

Leia Também

Hegler Horta, sócio da Kapitalo Investimentos, concorda que o Brasil seja um país de ciclos bem evidenciados, mas se diz preocupado com os efeitos dos juros no país — que atingiram o maior patamar desde 2006 nesta quarta-feira (7), aos 14,75% ao ano

“Estamos subindo os juros há tempos e não sentimos um efeito relevante, mas não é porque isso não aconteceu até agora, que os efeitos não serão sentidos daqui para a frente”, disse no painel. 

Horta ressalta que isso pode afetar as empresas de maneiras diferentes: há empresas que podem sofrer bastante — como é o caso das varejistas —, enquanto outras podem ver novas oportunidades. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por que não é hora de abandonar as commodities

Enquanto isso, o governo entra em “modo eleição”, segundo Horta, — com tendência a maiores incentivos econômicos para a população. Ou seja, de um lado o Banco Central tentando puxar o freio e, do outro, o executivo pisa no acelerador. 

Por isso, ele afirma que gosta das exportadoras. “É como comprar dólar com baixo custo. Como é o caso da Suzano (SUZB3), por exemplo. Se o dólar subir bastante, a lucratividade explode. Esse é o tipo de investimento que eu gosto para esse nível de incerteza no Brasil hoje”. 

Marcio Luis Pereira, co-gestor de renda variável e head de research da Icatu Vanguarda, concorda que as ações da companhia são uma boa pedida para o momento. Ele também enfatiza a preocupação sobre o futuro da economia brasileira. 

"Nosso ponto de vista é de que houve uma antecipação do cenário eleitoral. Acredito que o mercado ainda não está considerando o cenário de desaceleração no segundo semestre. Por isso, temos evitado o setor de varejo e estamos mais expostos a commodities, com maior foco no petróleo”, afirmou em sua participação no painel. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A posição chama atenção, dado que o óleo é apontado como um dos principais afetados no caso de uma desaceleração global causada pela guerra comercial de Donald Trump. Mas Pereira defende seu ponto de vista: 

“Eu não concordo com a ideia de que uma desaceleração da atividade global vá prejudicar as commodities, no curto prazo pode acontecer justamente o contrário porque os países podem começar um movimento de estoque. No médio prazo, pode ser que esse cenário mude”. 

Gordon não é pessimista em relação às commodities. Ele cita o exemplo do Japão após o Acordo de Plaza, assinado em 1985 entre os EUA, Japão, Alemanha Ocidental, França e Reino Unido para desvalorizar o dólar e corrigir desequilíbrios cambiais. 

O Japão, com a valorização do iene, enfrentou dificuldades com exportações e passou a adotar juros baixos e estímulos internos, o que gerou uma bolha imobiliária no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“No caso do Japão, a perda de força nas exportações fez o país investir na economia interna, com juros baixos e estímulos. Se a China atingir esse ponto, provavelmente priorizará investimentos em infraestrutura, em vez de focar no varejo. Isso deve beneficiar o mercado de minério de ferro”, analisa Gordon. 

As ações para os próximos 25 anos

Ao final do painel, o mediador André Leite pediu aos três convidados que escolhessem uma ação para comprar imediatamente, pensando no futuro de seus filhos, com o objetivo de colher os frutos desse investimento daqui a 25 anos.

Os papéis da Suzano (SUZB3) foram os escolhidos por Marcio Luis Pereira Hegler Horta, justamente pelos motivos listados acima. Já André Gordon escolheu SLC Agrícola (SLCE3)

“O Brasil tem uma vocação natural para o setor agro, pois não depende exclusivamente do trabalho humano”, diz Gordon. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para ele, a SLC — embora não ofereça o maior retorno — é uma empresa sólida, com terras próprias e um portfólio de arrendamento superior ao de suas propriedades, além de ter uma produtividade acima da média nacional. 

Além disso, trata-se de uma companhia bem administrada e extremamente complexa. “Salvo uma hecatombe”, eu deixaria a SLC como um legado para meus filhos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
LOTERIAS

Mega da Virada em R$ 1 bilhão: prêmio estimado bate os oito dígitos pela primeira vez

21 de dezembro de 2025 - 8:58

Ninguém levou o prêmio de R$ 62 milhões do último sorteio da Mega Sena neste ano, no concurso 2953, que foi a jogo ontem (20). Prêmio acumulou para Mega da Virada

ACORDO EMPERRADO

Enquanto União Europeia ‘enrola’ Mercosul vai atrás do próximos na fila para acordos comercias; veja

20 de dezembro de 2025 - 17:23

Enquanto acordo com a UE segue emperrado, bloco aposta em Emirados Árabes, Ásia e Américas para avançar na agenda comercial

LOTERIAS

Último sorteio da Mega-Sena: R$ 62 milhões vão a jogo hoje no concurso 2.954. Depois, só a Mega da Virada

20 de dezembro de 2025 - 15:33

O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. A partir de amanhã as apostas se concentram na Mega da Virada

ORÇAMENTO 2026

Com R$ 1,82 trilhão só para pagar juros da dívida e R$ 61 bilhões para emendas, veja os detalhes do Orçamento para 2026

20 de dezembro de 2025 - 8:40

Texto aprovado pelo Congresso prevê despesas de R$ 6,5 trilhões, meta de superávit e destina quase um terço do orçamento fiscal ao pagamento de juros da dívida pública

HOMENAGEM

Silvio Santos vira nome de rodovia em São Paulo — e o trecho escolhido não foi por acaso

19 de dezembro de 2025 - 16:29

Lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas rebatiza trecho da Rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, em homenagem ao comunicador e empresário

DECISÃO EXTREMA DEMAIS?

Banco Central se precipitou com a liquidação do Banco Master? TCU dá 72 horas para o regulador se explicar

19 de dezembro de 2025 - 15:20

O Tribunal de Contas da União requer esclarecimentos do Banco Central sobre a decisão de liquidar o Banco Master; entenda

NATAL 2025

Inflação da ceia de Natal 2025 surpreende e reforça a importância de pesquisar preços

19 de dezembro de 2025 - 11:38

Estudo da FGV aponta variação quase nula nos itens natalinos em 12 meses; alimentos básicos recuam, proteínas seguem em alta e presentes voltam a encarecer após dois anos de alívio

O PRAZO É HOJE

Prazo para quitar a segunda parcela do décimo terceiro (13º) termina hoje; saiba como calcular

19 de dezembro de 2025 - 9:21

Data limite se encerra nesta sexta-feira (19); empresas que atrasarem podem ser multadas; valor é depositado com descontos de INSS e Imposto de Renda

POR POUCO

Loterias da Caixa batem na trave às vésperas da Mega da Virada e prêmios sobem ainda mais

19 de dezembro de 2025 - 7:13

A noite de quinta-feira (18) foi movimentada no Espaço da Sorte, com sorteios da Lotofácil, da Mega-Sena, da Quina, da Timemania e da Dia de Sorte

ÚLTIMOS PAGAMENTOS

Bolsa Família: Caixa paga benefício para NIS final 8 nesta sexta (19)

19 de dezembro de 2025 - 5:49

Pagamento segue o calendário de dezembro e beneficiários do Bolsa Família podem movimentar valor pelo Caixa Tem ou sacar nos canais da Caixa

ITEM DE COLECIONADOR

À medida que Banco Central recolhe cédulas clássicas de R$ 2 a R$ 100, as mais raras podem alcançar mais de R$ 5 mil no mercado

18 de dezembro de 2025 - 17:04

Enquanto o Banco Central recolhe as cédulas da primeira família do real, a escassez transforma notas antigas em itens disputados por colecionadores, com preços que já ultrapassam R$ 5 mil

TETO ESTOURADO

MEI: ultrapassou o limite de faturamento em 2025? Veja o que fazer para se manter regularizado

18 de dezembro de 2025 - 14:00

Microempreendedores individuais podem ter uma receita anual de até R$ 81 mil

NOVAS REGRAS

Entre o relógio e as malas: o que dizem as novas regras de check-in e check-out em hotéis

18 de dezembro de 2025 - 13:42

Portaria do Ministério do Turismo já está em vigor; norma fixa tempo mínimo de estadia, critérios de limpeza e exige clareza nos horários

ESQUECIDOS?

Esses números nunca deram as caras na Mega da Virada; veja quais são

18 de dezembro de 2025 - 9:13

Histórico da Mega da Virada revela números que não apareceram em nenhuma edição do concurso especial da Caixa

MÁQUINA DE MILIONÁRIOS

Bola dividida na Lotofácil termina com 4 novos milionários; Mega-Sena e Timemania disputam quem paga mais

18 de dezembro de 2025 - 7:31

Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 4 apostadores; Timemania e Mega-Sena sorteiam nesta quinta-feira R$ 68 milhões e R$ 58 milhões, respectivamente

CAI HOJE

Caixa libera Bolsa Família para NIS final 7 nesta quinta-feira (18)

18 de dezembro de 2025 - 6:01

Benefício cai na conta hoje para milhões de famílias; valor pode ser movimentado pelo Caixa Tem sem necessidade de saque

EM GREVE

Trabalhadores dos Correios entram em greve em 9 estados; entenda os motivos da paralisação

17 de dezembro de 2025 - 17:30

Após acordos prorrogados e negociações travadas, trabalhadores dos Correios entram em greve; Correios dizem que agências seguem abertas

SEGUNDA MAIOR PREMIAÇÃO DO CONTINENTE

Final da Copa do Brasil 2025: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco

17 de dezembro de 2025 - 17:11

Corinthians x Vasco iniciam nesta quarta-feira (17) a decisão da Copa do Brasil 2025, em duelo que vale uma das maiores premiações do futebol sul-americano

VAI POPULARIZAR?

Fim da patente do Ozempic: quando as canetas emagrecedoras vão ficar mais baratas?

17 de dezembro de 2025 - 16:14

Decisão do STJ abre caminho para concorrentes do Ozempic, mas especialistas dizem que a queda de preços das canetas emagrecedoras deve ser gradual

SEM CONDIÇÕES DE OPERAR

Enel fora de São Paulo? Empresa pode ter ‘carta na manga’ contra as acusações após Ministério pedir fim da concessão; veja

17 de dezembro de 2025 - 11:00

Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a concessionária não tem mais condições de operar no estado depois de diversas crises, mas processo de encerramento do contrato ainda demora

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar