Câmara aprova urgência de duas medidas em meio ao impasse do IOF — e uma deve trazer dor de cabeça para o governo
Com a aprovação do caráter de urgência, ambos os projetos podem ser votados diretamente no plenário, sem passar pelas comissões

A questão fiscal segue no centro das discussões econômicas do Brasil e, na noite de ontem, o assunto voltou a esquentar. Isso porque a Câmara dos Deputados aprovou a urgência de uma medida que dá uma mãozinha para o governo, mas, no tradicional espírito do toma-lá-dá-cá, também colocou em pauta outra proposta que promete trazer novas dores de cabeça para a gestão atual.
Os deputados aprovaram o regime de urgência para o projeto de lei que altera a tabela do imposto de renda (IR) e garante a isenção para quem recebe até dois salários mínimos, ou seja, R$ 3.036.
A aprovação chega em boa hora para o governo Lula, que vem lidando com a queda de popularidade e um possível afastamento do petista das eleições de 2026.
Porém, a Câmara dos Deputados não chegou apenas com boas notícias para a gestão atual.
Os parlamentares também aprovaram a urgência para a tramitação de um projeto de decreto legislativo proposto pela oposição que derruba o decreto do governo que amenizou o aumento de alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A decisão foi uma grande derrota para o governo na área econômica, e num momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontra-se em viagem ao exterior e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em semana de férias.
Leia Também
Para o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), caso o decreto seja derrubado, haverá necessidade no dia seguinte de um contingenciamento de mais de R$ 12 bilhões.
- VEJA TAMBÉM: Quer ter acesso em primeira mão às informações mais quentes do mercado? Entre para o clube de investidores do Seu Dinheiro sem mexer no seu bolso
De urgência em urgência: o que acontece agora?
No caso do projeto de lei que muda a tabela de imposto de renda, a votação foi realizada de forma simbólica, ou seja, não houve contagem dos votos.
O projeto foi apresentado pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e tem o mesmo conteúdo da Medida Provisória proposta em abril pelo governo Lula.
A MP entrou em vigor imediatamente, mas tinha validade temporária. Como o texto não avançou no Congresso, a gestão atual optou por apresentar o projeto de lei.
Já a urgência para a medida que suspende o pacote de medidas que substitui o aumento do IOF foi aprovada por 346 votos a favor contra 97.
O pedido de urgência foi apresentado pelo deputado Zucco (PL), logo após a publicação da norma pelo governo na semana passada. O Seu Dinheiro explicou os detalhes do pacote de medidas aqui.
Com a aprovação do caráter de urgência, ambos os projetos podem ser votados diretamente no Plenário, sem precisar passar antes pelas comissões da Câmara.
Assim, nenhuma das medidas entra em vigor ainda. E o caráter de urgência acelera o processo para a aprovação das propostas.
Foco do governo: a isenção do Imposto de Renda
Até a publicação da Medida Provisória em abril deste ano, a isenção valia para quem recebia ganho mensal de até R$ 2.259,20.
De acordo com a justificativa do projeto de lei, a atualização da tabela corresponde a um acréscimo de 7,5% no teto da alíquota zero.
O relator designado é o deputado Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara. Ele também é relator do projeto que altera a legislação do Imposto de Renda para ampliar a isenção para quem tem renda mensal de até R$ 5 mil.
*Com informações do Estadão Conteúdo, da Agência Brasil e da Agência Câmara de Notícias
Bolsa Família: veja o calendário completo de pagamentos para setembro de 2025, quem tem direito e como sacar
A Caixa começa a pagar nesta quarta-feira (17) o benefício do Bolsa Família de setembro; parte dos beneficiários também recebe o auxílio gás
Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828
Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica
Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú
Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente
Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações
Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda
Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?
Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?
Bolão leva prêmio acumulado da Lotofácil 3487 e ninguém fica milionário; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões hoje
Mais uma vez, a Lotofácil foi a única loteria da Caixa a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Lotofácil acumulada pode pagar R$ 6 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio do dia entre as loterias da Caixa
Lotofácil inicia a semana depois de acumular pela primeira vez em setembro, mas Quina e Dupla Sena oferecerem prêmios superiores
Supersemana na agenda econômica: decisões de juros nos EUA, no Brasil, no Reino Unido e no Japão são destaques junto com indicadores
A semana conta ainda com a publicação da balança comercial mensal da zona do euro e do Japão, fluxo cambial do Brasil, IBC-Br e muitos outros indicadores
Professores já podem se cadastrar para emitir a Carteira Nacional de Docente
Carteira Nacional de Docente começará a ser emitida em outubro e promete ampliar acesso a vantagens para docentes
O homem mais rico do Brasil não vive no país desde criança e foi expulso da empresa que fundou; conheça Eduardo Saverin
Expulso do Facebook por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin transformou sua fatia mínima na empresa em bilhões e hoje é o brasileiro mais rico do mundo.
Polícia Federal prende 8 suspeitos de ataque hacker durante tentativa para invadir o sistema de Pix da Caixa Econômica Federal
As prisões em flagrante foram convertidas em preventivas e os suspeitos poderão responder pelos crimes de organização criminosa
Tamagotchi: clássico dos anos 1990 ganha nova versão e volta a fazer sucesso
Impulsionado por revival de adultos que cresceram nos anos 1990, Tamagotchi ultrapassa a marca de 100 milhões de unidades vendidas
Moody’s teme reversão de lista de isenção dos EUA ao Brasil após condenação de Bolsonaro
Em agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, promoveu um “tarifaço” contra produtos brasileiros, porém, 694 produtos que ficaram de fora da lista