Ainda tem quem acredite nos EUA de Trump: TAG Investimentos diz que país vai sair mais forte e competitivo após ‘choque’ das mudanças
Carta mensal da gestora evidencia mudanças na ordem econômica e geopolítica global, com os Estados Unidos sendo um dos principais agentes da transformação

O mundo está passando por grandes alterações de ordem econômica e geopolítica. E isso tudo vai respingar nos ativos financeiros.
“É bom que estejamos preparados, como país e investidores”, alertam os analistas da TAG Investimentos, uma das maiores gestoras de patrimônio independentes do país, na última carta mensal.
Os maiores agentes dessa mudança são os Estados Unidos, por serem o maior consumidor do mundo, e a China, por ser a grande fábrica global.
O Brasil, que se encaixa de forma tímida no xadrez global como exportador de commodities, “irá piorar antes de melhorar”, vivendo um cenário de depreciação da moeda e inflação no horizonte próximo.
- VEJA MAIS: De ações a criptomoedas, conheça os ativos mais promissores para investir neste mês no “Onde Investir em Março”, do Seu Dinheiro
De volta aos princípios
Nessa transição de modelo econômico global, a gestora evidencia o fato de que o Ocidente terá que fazer investimentos massivos em infraestrutura para lidar com novas tendências, como a eletrificação e a inteligência artificial.
As empresas precisarão se preparar para colocar de pé estradas, linhas de transmissão, estradas, aeroportos, plantas industriais e muito mais.
Leia Também
E como investimentos e poupança estão diretamente ligados, essa nova fase de aportes no Ocidente vai ser acompanhada por taxas de juros mais elevadas.
“Para que a poupança alcance os níveis desejados para investimentos, o nível de juros reais na economia global terá que subir. A era de juros reais altos veio para ficar”, diz a carta mensal.
Um dos países que mais vai demandar investimentos são os Estados Unidos, que passará por uma fase de reindustrialização, impulsionada pelas novas políticas comerciais de Donald Trump.
A nova fase dos Estados Unidos
Sob a administração de Trump, e com o departamento de eficiência de gastos coordenado por Elon Musk, o recado é claro: as torneiras vão fechar. O foco é reduzir tanto o déficit comercial quanto o déficit fiscal.
Com isso, os EUA vão fabricar mais em casa, diminuindo as importações chinesas. Daí a explicação para o fenômeno da reindustrialização.
- Se o gigante asiático vai encher o mercado com produtos baratos desse excedente ou se transformar em uma economia de consumo, forçando a população a comprar, ainda não se sabe.
Somado a isso, a grande potência militar vai parar de financiar os gastos da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e deixar a Europa “se virar sozinha” no cenário de guerra entre Rússia e Ucrânia. Nas palavras dos analistas da TAG, acabaram as mesadas do Tio Sam.
E se o foco de Trump é redução de gastos e também o corte de impostos corporativos e para pessoas físicas, então sobra uma alternativa para manter a arrecadação: o aumento das tarifas de importação.
“Devemos levar muito a sério a questão tarifária, que enganosamente começou tranquila nos primeiros dias de governo Trump, porém ganhou tração nas últimas semanas”, alertam os analistas.
Com todas essas mudanças no horizonte, o índice de incertezas sobre políticas econômicas está no maior nível em 30 anos e isso já está cobrando o preço na atividade econômica, que deve desacelerar em breve, segundo a TAG.
Consequentemente, com a incerteza mais alta, o ânimo dos empresários e dos investidores diminui, o que é mais um ponto de atenção na economia americana.
Nos mercados financeiros, o movimento dos últimos dias aponta para um abalo na lua de mel entre Wall Street e governo Trump.
A boa notícia é que os transtornos passam e os benefícios ficam. A gestora acredita que os Estados Unidos vão sair por cima, depois desse choque.
“O que restará é um Estados Unidos em melhor forma fiscal, com impostos menores (mais competitivo), em pleno processo de investimentos (AI, eletrificação e industrialização). Ou seja, mais PIB e maior produtividade da economia”.
Portanto, a TAG acredita que decretar o fim das ações americanas agora é um exagero. Pelo contrário, a gestora vê um movimento de rotação e diversificação dos investimentos, em que o ciclo industrial e as novas tecnologias de IA vão andar lado a lado.
Sorteados os números da Quina de São João; veja se você é um dos ganhadores
Resultado do rateio da Quina de São João será conhecido dentro de alguns minutos; acompanhe a cobertura do Seu Dinheiro
Já vai começar! Acompanhe ao vivo o sorteio da Quina de São João de 2025
O prêmio está acumulado em R$ 250 milhões e é o maior valor sorteado na história dessa loteria
Warren Buffett faz a maior doação em ações da Berkshire Hathaway; veja como fica a fortuna do “Óraculo de Omaha”
Apesar da doação de peso, o “Óraculo de Omaha” ainda possui 13,8% das ações da Berkshire
Debate sobre aumento do IOF vai parar na mesa do STF: base do governo pede suspensão da derrubada do decreto
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia afirmado que recorrer ao STF era uma alternativa para o governo Lula
Conta de luz vai continuar pesando no bolso: Aneel mantém bandeira vermelha em julho
Apesar da chuva ao longo de junho ter melhorado a situação de armazenamento nas hidrelétricas, julho deve registrar chuvas abaixo da média na maior parte do país
Samarco ganha licença para ampliar exploração de minério em região atingida por desastre ambiental
O governo mineiro aprovou por unanimidade o Projeto Longo Prazo, que permite a continuidade da retomada operacional da empresa
É hoje! Quina de São João sorteia R$ 250 milhões neste sábado; confira os números mais sorteados
A Quina de São João ocorre desde 2011 e a chance de acertar as cinco dezenas com uma aposta simples é de uma em mais de 24 milhões
Dividendos e JCP: Itaúsa (ITSA4), Bradesco (BBDC4) e outras 11 empresas pagam proventos em julho; saiba quando o dinheiro cai na conta
O Bradesco (BBDC4) dá o pontapé na temporada de pagamentos, mas não para por aí: outras empresas também distribuem proventos em julho
Mudança da meta fiscal de 2026 é quase certa com queda do decreto do IOF, diz Felipe Salto
Salto destaca que já considerava a possibilidade de alteração da meta elevada antes mesmo da derrubada do IOF
Lotofácil faz 2 quase-milionários; prêmio da Quina de São João aumenta e chega a R$ 250 milhões
Às vésperas da Quina de São João, Mega-Sena acumula e Lotofácil continua justificando a fama de loteria ‘menos difícil’ da Caixa
Senado aprova aumento do número de deputados federais; medida adiciona (ainda mais) pressão ao orçamento
O projeto também abre margem para criação de 30 vagas de deputados estaduais devido a um efeito cascata
A escolha de Haddad: as três alternativas do governo para compensar a derrubada do IOF no Congresso
O ministro da Fazenda ressalta que a decisão será tomada pelo presidente Lula, mas sinalizou inconstitucionalidade na derrubada do decreto
O problema fiscal do Brasil não é falta de arrecadação: carga tributária é alta, mas a gente gasta muito, diz Mansueto Almeida
Para economista-chefe do BTG Pactual, o grande obstáculo fiscal continua a ser a ascensão dos gastos públicos — mas há uma medida com potencial para impactar imediatamente a desaceleração das despesas do governo
Chegou a hora de investir no Brasil? Agência de classificação de risco diz que é preciso ter cautela; entenda o porquê
A nota de crédito do país pela Fitch ficou em “BB”, com perspectiva estável — ainda dois níveis abaixo do grau de investimento
IPCA-15 desacelera em junho, mas viagem ao centro da meta será longa: BC vê inflação fora do alvo até o fim de 2027
Inflação vem surpreendendo para baixo em meio à alta do juros, mas retorno ao centro da meta ainda não aparece no horizonte de projeções do Banco Central
Esquece o aumento do IOF: como ficam as alíquotas depois do Congresso derrubar a medida do governo
Na última quarta-feira (25), o Congresso derrubou a medida do governo que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); veja como estão as regras agora
Lotofácil tem 10 ganhadores, mas só 4 levam prêmio integral; apostador mostra como não jogar na Lotomania e deixa de ficar milionário
Enquanto a Lotofácil justifica a fama de loteria ‘menos difícil’ da Caixa, a Quina de São João promete prêmio de R$ 230 milhões no sábado
Até onde vai o otimismo do HSBC com o Brasil e a bolsa brasileira, segundo o chefe de pesquisa econômica, Daniel Lavarda
Head de research do banco gringo fala da visão “construtiva” em relação ao país, da atratividade do Brasil com os juros reais elevados e os valuations descontados, e também da falta de consistência nas decisões do governo Trump
EUA vão virar o Brasil ou a Argentina? Nobel de economia teme que sim. Para Paul Krugman, mundo não estava preparado para Trump
Paul Krugman falou sobre o potencial destino da economia norte-americana com as medidas de Donald Trump no evento desta quarta-feira (25); confira o que pensa o prêmio Nobel
Alerta do gestor sobre os mercados: não é porque tudo está calmo, que tudo está bem
Sócio da Panamby Capital diz que o tarifaço de Trump é positivo para o Brasil, mas lembra que crise de 2008 não aconteceu no dia para a noite