Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
A nostalgia tende a turvar a razão. Empurra para debaixo do tapete as mazelas de tempos supostamente dourados. É prudente que a deixemos de lado ao revisitar momentos passados com o distanciamento necessário, como agora.
Os Anos 1970 estavam já em sua reta final quando a disco music desembarcou no Brasil. Se o assunto era tendência cultural, Nelson Motta estava em todas naquela época. Era quase inevitável que não estivesse por trás dessa também.
Subcultura ofuscada pela contracultura, a “música de discoteca” encontrou seu espaço entre os jovens dos EUA e da Europa no início daquela década.
Naquela época, entretanto, as tendências de fora demoravam a chegar ao Brasil.
Isso não ocorria somente pela inexistência da internet e das redes sociais. Era preciso ter bastante dinheiro sobrando ou viajar a serviço da empresa para deixar o país. A ditadura de então cobrava uma taxa salgada dos brasileiros que viajavam ao exterior. Outra “opção” era sair clandestinamente.
O fato é que, em 1977, em meio à febre provocada pela chegada de “Nos Embalos de Sábado à Noite” aos cinemas, Nelson Motta inaugurou a “Frenetic Dancing Days Discotheque”.
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Uma das atrações da “Frenetic Dancing Days” era um grupo de garçonetes que subia de surpresa no palco e cantava algumas músicas.
O sucesso foi tamanho que o grupo extrapolou o palco da discoteca, ganhou nome próprio (As Frenéticas), emplacou músicas de abertura em duas novelas da Globo e começou a fazer shows pelo Brasil.
“Perigosa”, “Dancing Days” e “A Felicidade Bate à Sua Porta” foram apenas alguns dos sucessos d’As Frenéticas.
Menos conhecida, “O que Não Mata Engorda” embala o clima de “sextou” da coluna do Ruy Hungria hoje.
Ele explica por que, em um país que conta com pelo menos uma crise a cada dez anos, você deveria comprar as ações de “empresas sobreviventes” na bolsa.
Afinal, uma companhia ter muitas décadas de existência no Brasil significa que ela já passou por tantas dificuldades que não é uma recessãozinha ou uma Selic de 15% que vai matá-la.
Nos embalos de um quarteto fantástico
E enquanto Donald Trump segue subindo o tom de sua guerra comercial contra o mundo, os investidores repercutem hoje o andamento da temporada de balanços, novos dados de vendas no varejo e o resultado fiscal do governo.
Ontem, nem Trump conseguiu segurar o clima de frenetic trading days na bolsa. O Ibovespa fechou em alta de mais de 1%, aproveitando os embalos das ações da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos.
Quem conta essa história é a Carolina Gama.
De olho no Leão
A Receita Federal divulgou na quarta-feira as regras para a declaração do imposto de renda de 2025. O prazo de entrega vai de 17 de março a 30 de maio.
Como de costume, há mudanças em relação ao ano passado. As novidades não são muitas, mas são importantes para que você possa prestar contas em relação a 2024 sem ter problemas com o Leão.
A Julia Wiltgen explica em detalhes o que mudou.
O que você precisa saber hoje
ATÉ R$ 798 DE LUCRO POR DIA?
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O trader André Machado, conhecido no mercado financeiro como “Ogro de Wall Street”, anunciou o lançamento de um robô que opera de forma 100% automatizada, replicando sua estratégia. O objetivo dele é buscar até R$ 798 de lucro médio por dia. Saiba mais.
BALANÇO
“A Selic vai aumentar em 2025 e o Magazine Luiza (MGLU3) vai se provar de novo”, diz executivo do Magalu, após 5º lucro consecutivo no 4T24. A varejista teve lucro líquido de R$ 294,8 milhões no quarto trimestre de 2024, um avanço de 38,9% no comparativo com o ano anterior.
DESTAQUES DA BOLSA
Ação da Casas Bahia (BHIA3) tomba na bolsa após prejuízo acima do esperado: hora de pular fora do papel? Bancos e corretoras reconhecem melhorias nas linhas do balanço da varejista, mas enxergam problemas em alguns números e no futuro do segmento.
APÓS DECISÃO FAVORÁVEL DO CARF
B3 (B3SA3) não precisa de rali da bolsa para se tornar atraente: a hora de investir é agora, diz BTG Pactual. Para os analistas, a operadora da bolsa brasileira é mais do que apenas uma aposta em ações — e chegou o momento ideal para comprar os papéis B3SA3.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
Trump golpeia, Otan se esquiva — mas até quando? Mark Rutte, chefe da aliança transatlântica, esteve na Casa Branca nesta quinta-feira (13) para tentar convencer os EUA a se manterem na linha de frente da luta pela Europa.
RESPINGANDO NO BRASIL
Trump vai deixar seu vinho mais caro? Como as tarifas de 200% sobre as bebidas europeias nos EUA podem impactar o mercado brasileiro. Mal estar entre os EUA e a União Europeia chega ao setor de bebidas; e o consumidor brasileiro pode ‘sentir no bolso’ essa guerra comercial.
REAÇÃO AOS RESULTADOS
CSN Mineração (CMIN3) chega a saltar mais de 10% com balanço forte do 4T24 — e CSN (CSNA3) acompanha alta. Vale a pena investir nas ações agora? Ambas as empresas anunciaram resultados do quarto trimestre acima do projetado pelo mercado; veja o que dizem os analistas.
BOM MOMENTUM
A peso de ouro: Itaú BBA eleva preço-alvo da Aura (AURA33) após avanço de 27% — e ainda há espaço para mais ganhos. Segundo o banco, a companhia está vivendo um bom momento operacional, que deve ter continuidade em 2025, após um ‘ano notável’ em 2024.
APÓS O BALANÇO
À prova de balas? BTG corta preço-alvo do Grupo GPS (GGPS3), mas diz que ainda vale colocar as ações na carteira. Os resultados do Grupo GPS indicaram um crescimento e rentabilidade mais fracos do que o esperado, mas o BTG Pactual enxerga margens resilientes.
DEPOIS DA CRISE
FII RCRB11 zera vacância com locação de imóvel alvo de inadimplência da WeWork — e os cotistas vão ganhar com isso. Até outubro de 2024, o imóvel estava locado para a WeWork. Porém, após passar por uma série de inadimplências, a empresa firmou acordo com o FII RCRB11, que determinou a desocupação do ativo.
AMARGOU?
Guia Michelin 2025 e o “banho de água fria” em Portugal: entre frustrações e destaques. A ausência do reconhecimento com três estrelas do Guia Michelin no país deu gosto amargo a quem esperava surpresas e o reconhecimento da gastronomia lusa – mas há boas novidades e até novos brasileiros estrelados.
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