Super-juros, ativar: Ibovespa busca recuperação improvável em dia de Fed, Copom e reação a relatório de produção e vendas da Vale
Investidores antecipam interrupção de corte de juros nos EUA e aumento da taxa Selic no Brasil na primeira Super Quarta de 2025

A quarta-feira dos mercados financeiros começa com um clima um tanto retrô. Era pré-internet. Anos 1980, para ser mais preciso.
Crianças e adolescentes tinham a televisão aberta como único meio de acesso a desenhos animados, quase todos eles produzidos e licenciados pelos estúdios Hanna–Barbera.
Para os desavisados, Hanna-Barbera é a junção dos sobrenomes de William Hanna e Joseph Barbera, os criadores de Tom & Jerry.
A dupla se associou ainda nos anos 1950 para fundar os estúdios onde seriam criados outros clássicos da animação, como Flintstones, Jetsons, Smurfs, Scooby-Doo, Pepe Legal, Jonny Quest, Corrida Maluca… A lista é extensa.
Um dos muitos sucessos dos estúdios Hanna-Barbera foi a série Super Amigos, baseada nos quadrinhos da Liga da Justiça. Entre as personagens da série estavam os Super-Gêmeos, um casal de jovens adolescentes alienígenas.
Enquanto Zan tomava a forma da água em todos os seus estados, Janya podia se transformar em qualquer animal (real ou mitológico).
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Ao entrar em ação, a dupla tinha um bordão: “Super Gêmeos, ativar!”
A nostalgia adolescente vem à tona na primeira das sete Super Quartas dos bancos centrais programadas para 2025.
Para as decisões de juros de hoje, o presidente do Fed, Jerome Powell, assume o papel de Zan e congela a taxa de juros na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano, interrompendo o tímido alívio monetário ocorrido no segundo semestre de 2024 nos EUA.
Por aqui, Gabriel Galípolo estreia na presidência do Banco Central do Brasil no papel de Janya e toma a forma de uma girafa, esticando a 13,25% ao ano os super-juros vigentes nessas bandas ao mesmo tempo em que prepara o pescoço para mais.
O que você precisa saber hoje
GALÍPOLO NA PRESIDÊNCIA DO BC
Hoje, vamos conhecer a primeira decisão do Banco Central com Gabriel Galípolo na presidência e onde investir após a decisão do Copom. Assista ao Giro do Mercado e confira as análises e recomendações de especialistas.
VISÃO DO GESTOR
“Piquenique à beira do vulcão”: o que Luis Stuhlberger tem a dizer sobre o fiscal, inflação e juros no Brasil antes da reunião do Copom. Para o gestor da Verde Asset, o quadro macro do país nunca esteve tão exacerbado, com uma dívida pública crescente, inflação elevada, juros restritivos e reservas de dólar encolhendo.
VOLTOU A SER POP?
Após tempestade em 2024, CEO do Banco do Brasil (BBAS3) aposta no agronegócio para expansão da carteira de crédito neste ano. Para Tarciana Medeiros, a melhora dos níveis de produção, aliada ao equilíbrio da carteira de crédito do banco e às boas condições de renda e emprego, sustenta a visão otimista.
SOBREVIVENTE DOS 'ESCOMBROS'?
Weg (WEGE3) se junta à Nvidia e sofre com o ‘ChatGPT da China’: multinacional pode sobreviver ao DeepSeek? O JP Morgan tem a resposta. Um dia após ter o pior dia na bolsa desde outubro de 2023, a Weg aparentava ser mais uma vítima do ‘Chat GPT da China’ – não na opinião de analistas do JP Morgan.
NOVO OURO CHINÊS
DeepSeek: quem é o fundador da maior concorrente da OpenIA, que transformou seu hobby num negócio capaz de abalar Wall Street. Liang Wenfeng, fundador da DeepSeek, lançou um modelo de inteligência artificial generativa (IAG) gratuito e código aberto que fez com que a Nasdaq desabasse nesta semana.
DIÁRIO DOS 100 DIAS (DIA 9)
O tiro pela culatra de Donald Trump. Presidente norte-americano saúda a inteligência artificial chinesa em uma manobra que fala muito mais de seus erros do que das big techs norte-americanas.
ARRUMANDO A CASA
Azul (AZUL4) conclui reestruturação de dívidas com bondholders, arrendadores e fabricantes. Empresa aérea finalizou todas as fases exigidas para levantar US$ 525 milhões junto a investidores.
MAIS UMA REESTRUTURAÇÃO
Menos é mais? HSBC enxuga a estrutura mais uma vez e abandona duas linhas de negócio no Reino Unido, Europa e Estados Unidos. Modificação é mais uma entre as várias reestruturações empreendidas pelo CEO, que assumiu em julho.
FAKECOINS
Criptomoedas falsas usam nome da DeepSeek e disparam no mercado com a febre da IA chinesa. Ativos digitais fraudulentos seguem circulando em exchanges e ganhando força, enquanto a startup chinesa descarta, por ora, o lançamento de sua própria criptomoeda.
AGORA VAI?
Penny stock nunca mais? Acionistas da PDG Realty (PDGR3) aprovam nova proposta de grupamento de ações; saiba como vai funcionar. A decisão foi tomada após uma reunião realizada em segunda convocação, com o objetivo de ajustar a proporção de ações a serem grupadas.
AVIAÇÃO NACIONAL
BNDES vai financiar R$ 2,1 bilhões para a exportação de 16 aviões da Embraer (EMBR3) para a Republic Airways, nos EUA. As aeronaves do modelo E-175 serão entregues pela Embraer ainda em 2025 e a Republic Airways fará o pagamento em dólares ao BNDES.
SALDO POSITIVO
Fim da polêmica? Transações por Pix voltam a aumentar na segunda metade de janeiro após onda de polêmicas e fake news. Onda de notícias falsas sobre taxação do Pix fez o volume de transações cair 13,4% no início do mês, em meio à polêmica com instrução normativa da Receita Federal.
NO CARRINHO DE COMPRAS
Vai ter remédios nas prateleiras dos mercados? CEO do Assaí (ASAI3) defende proposta e diz que Brasil está atrasado em 20 anos no debate. A proposta de venda de remédios isentos de prescrição médica em supermercados tem gerado polêmica entre o setor farmacêutico e as redes varejistas.
APESAR DOS PESARES
Boeing anuncia pior resultado desde a pandemia com prejuízo de US$ 11,8 bilhões em 2024 – mas ações sobem em NY; entenda. O prejuízo de US$ 11,8 bilhões de Boeing em 2024 é cinco vezes maior do que as perdas anunciadas no ano anterior, de US$ 2,24 bilhões.
Aquele fatídico 9 de julho que mudou os rumos da bolsa brasileira, e o que esperar dos mercados hoje
Tarifa de 50% dos EUA sobre o Brasil vem impactando a bolsa por aqui desde seu anúncio; no cenário global, investidores aguardam negociações sobre guerra na Ucrânia
O salvador da pátria para a Raízen, e o que esperar dos mercados hoje
Em dia de agenda esvaziada, mercados aguardam negociações para a paz na Ucrânia
Felipe Miranda: Um conto de duas cidades
Na pujança da indústria de inteligência artificial e de seu entorno, raramente encontraremos na História uma excepcionalidade tão grande
Investidores na encruzilhada: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil antes de cúpula Trump-Putin
Além da temporada de balanços, o mercado monitora dados de emprego e reunião de diretores do BC com economistas
A Petrobras (PETR4) despencou — oportunidade ou armadilha?
A forte queda das ações tem menos relação com resultados e dividendos do segundo trimestre, e mais a ver com perspectivas de entrada em segmentos menos rentáveis no futuro, além de possíveis interferências políticas
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
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O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
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Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
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Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
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Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem