Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques

Se você aproveitou o fim de semana para se desligar, não deve ter visto as últimas peripécias de Donald Trump na guerra comercial contra tudo e todos. Vem cá que a gente te conta.
Na noite de sexta (11), um comunicado divulgado pelos EUA afirmou que smartphones, computadores e outros aparelhos e componentes eletrônicos, como chips, estariam isentos das chamadas tarifas "recíprocas" – beneficiando especialmente a China, principal polo de fabricação de produtos como o iPhone.
A galera da Apple, Nvidia e cia comemorou em peso. Mas, no domingo (13), a dúvida voltou a pairar no ar, quando Trump postou que… não é bem assim.
Ele sugeriu que esses produtos poderão receber tarifas separadas, como parte de uma investigação que está rolando sobre semicondutores. Também disse que produtos eletrônicos continuam sujeitos à tarifa de 20% relacionada ao fentanil.
De todo modo, as bolsas asiáticas fecharam o primeiro pregão da semana em alta. No Japão, o índice Nikkei encerrou com uma valorização de 1,27%, enquanto, na China, Xangai fechou com alta de 0,76%.
O alívio para as bolsas também chegou na Europa. Os principais índices da região operam em alta de mais de 1% hoje.
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Por aqui, a agenda esvaziada deve levar o Ibovespa a pegar carona na valorização das bolsas ao redor do mundo. Confira aqui o que mais esperar nesta semana.
É hoje!
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Um shopping de dividendos
Para quem está de olho em dividendos, a Allos (ALOS3) aposta no pagamento de proventos com data marcada (e no começo do mês) para atrair mais pequenos investidores.
Em conversa com Seu Dinheiro, a CFO Daniella Guanabara fala sobre os planos da Allos para 2025 e a busca por diversificar receitas — por exemplo, com a empresa de mídia out of home Helloo. Confira na entrevista exclusiva desta segunda.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
REVISÃO
JP Morgan reduz projeção para o PIB brasileiro e vê leve recessão no segundo semestre; cortes de juros devem começar no fim do ano. Diante dos riscos externos com a guerra tarifária de Trump, economia brasileira deve retrair na segunda metade do ano; JP agora vê Selic em 1 dígito no fim de 2026.
ESTÃO TE ESPERANDO, VÊ SE NÃO VAI DEMORAR
A lanterna dos afogados: as 25 ações para comprar depois do caos, segundo o Itaú BBA. Da construção civil ao agro, analistas revelam onde ainda há valor escondido.
BB: BOM E BARATO
Banco do Brasil (BBSA3) pode subir quase 50% e pagar bons dividendos — mesmo que a economia degringole e o agro sofra. A XP reiterou a compra das ações do Banco do Brasil, que se beneficia dos juros elevados no país.
DINHEIRO NO BOLSO
Nova “vaca leiteira”? Fleury (FLRY3) entra no radar dos analistas como aposta de bons dividendos para 2025 e além. Perspectiva de crescimento de receita, baixo endividamento e boa capacidade de converter lucro operacional em caixa faz da empresa de diagnósticos a nova aposta defensiva para dividendos do BBA e da Empiricus.
VAI QUE…
Pedimos ajuda ao ChatGPT para o bolão da Dupla de Páscoa e conseguimos um duplo palpite; veja os números que a IA sugeriu. Como já é tradição no Seu Dinheiro quando há sorteios especiais das loterias da Caixa, recorremos mais uma vez ao ChatGPT para apostar na Dupla de Páscoa; sorteio está marcado para o sábado (19).
PIZZA À MODA BRASILEIRA
Metade das 50 melhores pizzarias da América Latina estão no Brasil; veja quais são. Prêmio italiano 50 Top Pizza consagra restaurantes nos quatro cantos do país.
DE BELÉM PARA O MUNDO
COP30: O que não te contaram sobre a maior conferência global do clima e por que ela importa para você, investidor. A Conferência do Clima será um evento crucial para definir os rumos da transição energética e das finanças sustentáveis no mundo. Entenda o que está em jogo e como isso pode impactar seus investimentos.
FIM DE UMA ERA
Dólar livre na Argentina: governo Milei anuncia o fim do controle conhecido como cepo cambial; veja quando passa a valer. O mecanismo está em funcionamento no país desde 2019 e restringia o acesso da população a dólares na Argentina como forma de conter a desvalorização do peso.
ATRAVESSANDO A TEMPESTADE
Bitcoin (BTC) em tempos de guerra comercial: BTG vê janela estratégica para se posicionar na maior criptomoeda do mundo. Relatório do banco analisa os impactos das tarifas no mercado de criptomoedas e aponta que ainda há espaço para investidores saírem ganhando, mesmo em meio à volatilidade.
DIAS DE LUTA
Vítima da guerra comercial, ações da Braskem (BRKM5) são rebaixadas para venda pelo BB Investimentos. Nova recomendação reflete o temor de sobreoferta de commodities petroquímicas no cenário de troca de farpas entre Estados Unidos e o restante do mundo.
VELHO NÃO, RECICLADO
Montadoras pisam no acelerador da reciclagem para não travar na falta de matérias-primas. Enquanto Toyota inaugura fábrica com foco em circularidade, empresa global de inteligência de mercado alerta para gargalos na cadeia de suprimentos de veículos elétricos.
ÚLTIMO ROUND
Eletrobras (ELET3) convoca acionistas para aprovar acordo com governo federal e encerrar disputa. A União ingressou em 2023 com ação questionando dispositivo do estatuto da Eletrobras que limitou a 10% o poder de voto de qualquer acionista.
PRÉVIA OPERACIONAL
Direcional (DIRR3) registra R$ 1,2 bi em vendas líquidas na prévia do 1T25 — ação se destaca com nova faixa do Minha Casa Minha Vida. Os números da prévia operacional da construtora vieram em linha com as expectativas, mas ação ganha destaque no mercado com Minha Casa Minha Vida.
ESQUENTA DO BALANÇO
Cyrela (CYRE3): Lançamentos disparam mais de 180% (de novo) e dividendos extraordinários entram no radar — mas três bancões enxergam espaço para mais. Apesar da valorização de mais de 46% na bolsa, três bancos avaliam que Cyrela deve subir ainda mais.
MERCADO DE CARBONO
Agro sustentável: é preciso ‘tropicalizar’ as metodologias para um futuro de baixo carbono, diz especialista. Conselheiro da Associação Brasileira do Agronegócio destaca potencial do Brasil e aponta desafios da monetização para produtores e investidores atentos à transição verde.
AOS NÚMEROS
Guerra comercial: 5 gráficos que mostram como Trump virou os mercados de cabeça para baixo. Veja os gráficos que mostram o que aconteceu com dólar, petróleo, Ibovespa, Treasuries e mais diante da guerra comercial de Trump.
A LANTERNA DOS AFOGADOS
Ibovespa é um dos poucos índices sobreviventes de uma das semanas mais caóticas da história dos mercados; veja quem mais caiu. Nasdaq é o grande vencedor da semana, enquanto índices da China e Taiwan foram os que mais perderam.
SEU DINHEIRO EXPLICA
Trump virou tudo do avesso (várias vezes): o resumo de uma das semanas mais caóticas da história — como ficaram dólar, Ibovespa e Wall Street. Donald Trump virou os mercados do avesso várias vezes, veja como ficaram as bolsas no mundo todo, as sete magníficas, Ibovespa e dólar.
GIGANTE GENTIL
Volvo EX90, a inovação sobre rodas que redefine o conceito de luxo. Novo top de linha da marca sueca eleva a eletrificação, a segurança e o conforto a bordo a outro patamar.
STATUS DA INDÚSTRIA
Mercado de arte viveu mais um ano de desaceleração, com queda de 12% das vendas, aponta relatório. A indústria vive um período de transformação, que envolve mudanças no comportamento e no perfil dos colecionadores de arte.
SELEÇÃO COM VANTAGEM
Vinho eleito o melhor do mundo em 2024 ganha desconto com parceria entre Concha y Toro e Wine Trader. Eleito o melhor do mundo pela Wine Spectator, o Don Melchor 2021 está entre os rótulos com preço especial na chegada da vinícola à Wine Trader.
A história não se repete, mas rima: a estratégia que deu certo no passado e tem grandes chances de trazer bons retornos — de novo
Mesmo com um endividamento controlado, a empresa em questão voltou a “passar o chapéu”, o que para nós é um sinal claro de que ela está de olho em novas aquisições. E a julgar pelo seu histórico, podemos dizer que isso tende a ser bastante positivo para os acionistas.
Ditados, superstições e preceitos da Rua
Aqueles que têm um modus operandi e se atêm a ele são vitoriosos. Por sua vez, os indecisos que ora obedecem a um critério, ora a outro, costumam ser alijados do mercado.
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Rodolfo Amstalden: Um estranho encontro com a verdade subterrânea
Em vez de entrar em disputas metodológicas na edição de hoje, proponho um outro tipo de exercício imaginativo, mais útil para fins didáticos
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Rumo a 2026 com a máquina enguiçada e o cofre furado
Com a aproximação do calendário eleitoral, cresce a percepção de que o pêndulo político está prestes a mudar de direção — e, com ele, toda a correlação de forças no país — o problema é o intervalo até lá
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O “sangue frio” coletivo também é uma evidência de força dos mercados acionários em geral, que depois do cessar-fogo, atingiram novas máximas no ano e novas máximas históricas
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Rodolfo Amstalden: Não existem níveis seguros para a oferta de segurança
Em tese, o forward guidance é tanto mais necessário quanto menos crível for a atitude da autoridade monetária. Se o seu cônjuge precisa prometer que vai voltar cedo toda vez que sai sozinho de casa, provavelmente há um ou mais motivos para isso.
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