Quando a esmola é demais: Ibovespa busca recuperação em meio a feriado e ameaças de Trump
Investidores também monitoram negociações sobre IOF e audiência com Galípolo na Câmara

Volta e meia ficamos diante de alguma promoção que parece boa demais para ser verdade.
Pode ser aquela viagem dos sonhos pela metade do preço com parcelamento a perder de vista.
Tudo fica mais claro quando você tenta marcar a passagem ou chega ao hotel e descobre que não havia reserva em seu nome. Os clientes lesados pela Hurb e pela 123 Milhas que o digam.
Ou então você se depara com aquele carro usado (seminovo, segundo quem vende), único dono, baixa quilometragem, preço bem abaixo da tabela.
Dias depois da compra, o carro enguiça do nada e você descobre porque parecia barato.
Isso sem contar os golpes do mundo digital: preço muito abaixo do mercado, você faz o pix, mas nunca recebe o produto.
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Como diziam os mais antigos, quando a esmola é demais, o santo desconfia.
Nos corredores da Faria Lima, por exemplo, circula faz tempo que a bolsa brasileira está barata.
O Ibovespa apresenta múltiplos bem abaixo da média histórica e está bastante descontado em dólar.
Mas está uma pechincha?
Para Matheus Tarzia, sócio e gestor de ações da Neo Investimentos, a bolsa não está tão barata quanto parece.
Não significa que o Ibovespa seja uma cilada, mas é preciso escolher com cuidado onde investir.
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Esquenta dos mercados
O Ibovespa fechou em leve queda ontem.
O índice cedeu às ameaças tarifárias de Donald Trump contra os Brics e seus aliados.
Hoje, embora seja feriado em São Paulo, a bolsa abre e tem pela frente as incertezas da guerra comercial deflagrada pelos EUA contra o resto do mundo.
Trump ameaça sobretaxar setores estratégicos e qualquer país que pretenda desafiá-lo.
Na agenda do dia, Planalto e Congresso negociam o impasse do IOF, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de audiência na Câmara e o Fed divulga a ata de sua última reunião.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
TOUROS E URSOS #229
Bolsa, dólar ou juros? A estratégia para vencer o CDI com os juros a 15% ao ano. No Touros e Ursos desta semana, Paula Moreno, sócia e co-CIO da Armor Capital, fala sobre a estratégia da casa para ter um retorno maior do que o do benchmark.
OTIMISMO CAUTELOSO
Itaú BBA eleva projeção para o Ibovespa até o fim de 2025; saiba até onde o índice pode chegar. Banco destaca cenário favorável para ações brasileiras com ciclo de afrouxamento monetário e menor custo de capital.
GATILHO OU DETRATOR?
Falta de OPA na Braskem não é o que preocupa o BTG: o principal catalisador da petroquímica está em outro lugar — e não tem nada a ver com Tanure. Embora as questões de governança e mudança de controle não possam ser ignoradas, o verdadeiro motor (ou detrator) é outro; veja o que dizem os analistas.
VALE A PENA?
CDB ou LCA: títulos mais rentáveis de junho diminuem taxas, mas valores máximos chegam a 105% do CDI com imposto e 13,2% ao ano isento de IR. Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado e mostra que os valores diminuíram em relação a maio.
“A META É TRÊS”
Galípolo diz que dorme tranquilo com Selic em 15% e que o importante é perseguir a meta da inflação. Com os maiores juros desde 2026, Galípolo dispensa faixa e flores: “dificilmente vamos ganhar o torneio de Miss Simpatia no ano de 2025”.
NO LIMITE DA POTÊNCIA
Horário de verão pode voltar para evitar apagão; ONS explica o que deve acontecer agora. Déficit estrutural se aprofunda e governo pode decidir em agosto sobre retorno da medida extinta em 2019.
SEM INTROMISSÃO
O Brasil vai encarar? Lula dá resposta direta à ameaça de tarifa de Trump. Durante a cúpula do Brics, o presidente brasileiro questionou a centralização do comércio em torno do dólar e da figura dos EUA.
DIA DA LIBERTAÇÃO RELOADED
A bolsa perdeu o medo de Trump? O que explica o comportamento dos mercados na nova onda de tarifas do republicano. O presidente norte-americano vem anunciando uma série de tarifas contra uma dezena de países e setores, mas as bolsas ao redor do mundo não reagem como em abril, quando entraram em colapso; entenda por que isso está acontecendo agora.
TRUMP CRYPTO ETF
Empresa de Donald Trump protocola pedido de novo ETF cripto com bitcoin, ethereum, solana e mais dois tokens. Empresa de mídia da família Trump faz sua terceira tentativa de entrar no mercado de ETFs.
PLANO EM ANDAMENTO
Jeff Bezos vende mais US$ 666 milhões em ações da Amazon (AMZN34); saiba para onde está indo esse dinheiro. Fundador da Amazon já se desfez de quase 3 milhões de papéis só em julho; bilionário planeja vender cerca de 25 milhões de ações até maio de 2026.
PRÁTICAS SOB ESCRUTÍNIO
IPO da pressão: Shein faz pedido de abertura de capital em Hong Kong para “colocar na parede” os reguladores do Reino Unido. A gigante do fast fashion busca acelerar sua estreia internacional e contornar impasse com reguladores britânicos sobre riscos ligados à cadeia de suprimentos na China.
ENTENDA OS MOTIVOS
Oi (OIBR3) abre brecha para recuperação judicial nos EUA, depois de pedir para encerrar Chapter 15. A empresa avaliou que, dado o avanço do processo de Recuperação Judicial no Brasil, o Chapter 15 não seria mais necessário. Mas isso não significa que os problemas acabaram
DESEMBARQUE NOS EUA
IPO de ouro: Aura Minerals (AURA33) quer brilhar em Wall Street com oferta de ações milionária. O que isso significa para os acionistas? A partir dessa listagem, as ações ordinárias da Aura Minerals passarão a ser negociadas na Nasdaq, sob o ticker AUGO. Entenda a estratégia da mineradora.
PUXANDO FERRO?
Produção pode salvar o segundo trimestre da Vale (VALE3)? Citi faz as contas e mantém cautela. Para o banco americano, os resultados do 2T25 devem apresentar melhora da produção e potencial alta no minério de ferro, que está sob pressão.
ANTES DOS RESULTADOS
JBS (JBSS32) cai mais de 3% na B3 após previsões nada saborosas para o segundo trimestre. Goldman, XP e Itaú BBA cortam projeções e destacam a pressão nos EUA em um trimestre amargo para a gigante das carnes.
O QUE FAZER COM AS AÇÕES?
Ação do Inter (INTR) ainda tem espaço para subir bem, segundo o Citi — mas rentabilidade de 30% em 2027 ainda não convence. O Citi elevou estimativas para lucro e rentabilidade do Inter, além de aumentar o preço-alvo das ações, mas acha que plano 60-30-30 não deve se concretizar por completo.
HORA DE COMPRAR?
Cury (CURY3): ações sobem na bolsa depois da prévia operacional do segundo trimestre; bancos dizem o que fazer com os papéis. Na visão do Itaú BBA, os resultados vieram neutros com algumas linhas do balanço vindo abaixo das expectativas. O BTG Pactual também não viu nada de muito extraordinário.
SEM FUSÃO
Fundador da Hypera (HYPE3) estabelece acordo para formar bloco controlador — e blindar a empresa contra a EMS; entenda. Mesmo com a rejeição da oferta pela Hypera em outubro do ano passado, a EMS segue demonstrando interesse pela aquisição da rival.
APOSTA NO AGRO
Enquanto Banco do Brasil (BBAS3) sofre o peso do agronegócio, Bradesco (BBDC4) quer aumentar carteira agrícola em até 15% na safra 2025/26. O Bradesco traçou uma meta ousada: aumentar sua carteira agrícola entre 10% e 15% para a safra 2025/2026; veja os detalhes da estratégia.
NÃO DEIXOU BARATO
XP cobra na Justiça a Grizzly Research por danos milionários após acusações de esquema de pirâmide. A corretora acusa a Grizzly Research de difamação e afirma que o relatório causou danos de mais de US$ 100 milhões, tanto em perdas financeiras quanto em danos à sua reputação.
BALANÇO DA INDÚSTRIA
Investidores sacam R$ 38 bilhões de fundos no ano, e perdem a oportunidade de uma rentabilidade de até 35,8% em uma classe. Dados da Anbima mostram que a sangria dos multimercados continua, mas pelo menos a rentabilidade foi recuperada, superando o CDI com folga.
SONHO REAL, DINHEIRO VIRTUAL
Casa própria paga com dinheiro digital: Caixa e Elo simulam financiamento imobiliário com Drex. O teste avaliou o uso de contratos inteligentes e da tecnologia blockchain para agilizar e dar mais segurança ao processo de transações imobiliárias.
GUINADA À DIREITA
Uma das mais importantes casas de análise, Gavekal escreve sobre avanço da direita na América Latina — especialmente no Brasil, com Tarcísio. Aliar Tarcísio de Freitas, Bolsonaro e centrão elevaria o real, os títulos e as ações brasileiras, na visão da empresa.
ELEIÇÕES NO RADAR
Pau a pau com Michelle Bolsonaro: Lula atinge maior patamar de aprovação no ano; confira como ficam os cenários eleitorais agora. Um levantamento da Atlas em parceria com a Bloomberg indica que, se as eleições ocorressem hoje, Lula até ganharia a disputa no primeiro turno, porém a corrida eleitoral seria acirrada.
SEM SINAL, SEM PROBLEMA
BitChat: fundador do Twitter lança app que rivaliza com o WhatsApp e funciona sem internet. Aplicativo criado por Jack Dorsey permite trocar mensagens via Bluetooth ou Wi-Fi local; projeto mira privacidade, descentralização e resistência à censura.
LOTERIAS
Lotofácil deixa duas pessoas mais próximas do primeiro milhão; Mega-Sena e Quina acumulam. Como hoje só é feriado no Estado de São Paulo, a Lotofácil, a Quina e outras loterias da Caixa terão novos sorteios hoje.
PRAIA URBANA
Paris inaugura praias artificiais no rio Sena após 100 anos de proibição; como elas vão funcionar? Nesse verão, o afluente mais famoso da França abrirá locais para banho em meio a uma onda de calor histórica – a última vez que o cartão postal parisiense recebeu banhistas foi em 1923, quando a prática foi proibida devido a poluição do rio
Aquele fatídico 9 de julho que mudou os rumos da bolsa brasileira, e o que esperar dos mercados hoje
Tarifa de 50% dos EUA sobre o Brasil vem impactando a bolsa por aqui desde seu anúncio; no cenário global, investidores aguardam negociações sobre guerra na Ucrânia
O salvador da pátria para a Raízen, e o que esperar dos mercados hoje
Em dia de agenda esvaziada, mercados aguardam negociações para a paz na Ucrânia
Felipe Miranda: Um conto de duas cidades
Na pujança da indústria de inteligência artificial e de seu entorno, raramente encontraremos na História uma excepcionalidade tão grande
Investidores na encruzilhada: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil antes de cúpula Trump-Putin
Além da temporada de balanços, o mercado monitora dados de emprego e reunião de diretores do BC com economistas
A Petrobras (PETR4) despencou — oportunidade ou armadilha?
A forte queda das ações tem menos relação com resultados e dividendos do segundo trimestre, e mais a ver com perspectivas de entrada em segmentos menos rentáveis no futuro, além de possíveis interferências políticas
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem