🔴 IA CASH: AÇÕES DE COMPUTAÇÃO QUÂNTICA COM MAIOR POTENCIAL JÁ COMEÇARAM A SUBIR-  SAIBA MAIS

Acima do teto tem um sótão? Copom chega para mais uma Super Quarta mirando fim do ciclo de alta dos juros

Maioria dos participantes do mercado financeiro espera uma alta residual da taxa de juros pelo Copom na quarta-feira, mas início de cortes pode vir antes do que se imagina

17 de junho de 2025
6:45
gabriel-galipolo-banco-central-copom-bc
O colegiado liderado por Gabriel Galípolo pode elevar a taxa de juros a 15% amanhã. Imagem: Agência Brasil/Canva - Montagem Maria Eduarda Nogueira

A semana começa sob o signo da tensão e da interseção entre múltiplas frentes sensíveis — geopolíticas e monetárias. Em destaque, a aguardada “Super Quarta”, que trará decisões de política monetária nos dois pólos centrais da economia global: Estados Unidos e Brasil. Além deles, outros bancos centrais de peso — Japão, Reino Unido, China e Turquia — também divulgam suas decisões de juros nos próximos dias. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A expectativa predominante é de manutenção das taxas em todos os casos, com uma possível exceção para o Brasil, onde ainda não está descartada uma alta residual da Selic, mesmo diante do arrefecimento da atividade.

Mercado espera manutenção dos juros nos EUA

Nos EUA, o Fomc inicia nesta terça-feira (17) sua reunião de dois dias, culminando na quarta com a coletiva do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

O mercado dá como certa a manutenção da taxa de juros entre 4,25% e 4,50%, mas a verdadeira expectativa está no tom da mensagem.

Powell será cobrado a entregar mais que um discurso técnico — o mercado quer uma leitura clara sobre como o Fed está ponderando a dicotomia entre uma inflação que teima em não ceder e uma atividade que começa a dar sinais mais evidentes de enfraquecimento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O problema: a incerteza dos efeitos da guerra comercial.

Leia Também

O novo sumário de projeções econômicas — o primeiro após a imposição das tarifas do chamado “Dia da Libertação” — tende a ser o grande destaque do evento, com potencial de reancorar ou desalinhar as expectativas para os próximos meses.

Por aqui, o ambiente também não é dos mais tranquilos.

A novela do IOF ganhou novos capítulos, com o governo e o Congresso se engalfinhando em torno de alternativas ao imposto — e a ameaça concreta de um Projeto de Decreto Legislativo capaz de implodir o pacote arrecadatório do Ministério da Fazenda.

Apesar disso, os juros brasileiros ainda elevados seguem como um poderoso atrativo para o capital internacional, especialmente em um cenário global onde o investidor continua faminto por retorno real.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em um mundo em que a incerteza voltou a ter valor de mercado, o Brasil — com todos os seus tropeços — ainda se apresenta como uma ilha de oportunidade para o dinheiro que busca abrigo e remuneração.

O Brasil continua a ocupar um espaço peculiar no radar dos investidores globais: um país bagunçado, mas com ativos baratos, fluxo técnico positivo e — não menos importante — a promessa de um possível realinhamento político em 2026. Essa combinação disfuncional tem funcionado.

Maior parte do mercado espera alta dos juros no Brasil

A expectativa para esta Super Quarta é de uma última alta residual de 25 pontos-base na Selic, levando a taxa para 15%.

Um número pesado, sobretudo quando já se observam sinais evidentes de esfriamento na atividade econômica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O curioso é que, com uma diretoria majoritariamente dovish — inclinada a estímulos, mais sensível aos dados de crescimento do que aos de inflação — o Banco Central atual teria todos os elementos para interromper o ciclo de alta dos juros.

No último Copom, inclusive, desacelerou o ritmo de alta para 50 pontos-base e adotou um tom mais brando no comunicado, reconhecendo o estágio avançado do aperto.

Ao mesmo tempo, os dados macroeconômicos se mostraram ambíguos.

De um lado, o PIB do primeiro trimestre decepcionou, o IPCA de maio trouxe alívio qualitativo, e os números de indústria e varejo esfriaram em abril.

De outro, o mercado de trabalho segue aquecido e a renda das famílias foi turbinada por estímulos como liberação do FGTS e expansão do crédito consignado. Mas a realidade, como sempre, se impõe.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Discursos recentes mais duros do presidente Gabriel Galípolo, uma inflação ainda incômoda (ainda que menos tóxica do que se temia) e, sobretudo, a desancoragem persistente das expectativas de médio e longo prazo tornam quase inevitável mais um movimento de aperto.

Os preços dos serviços e, em especial, dos serviços subjacentes seguem pressionados, contrariando o desejo de um encerramento precoce do ciclo de alta dos juros.

A condução econômica do governo, em sua tentativa de imprimir crescimento sem abrir mão da popularidade, acabou por sabotar a eficácia da política monetária.

O resultado: uma desaceleração tímida, juros contratados em patamar elevado por mais tempo — e, ironicamente, nenhum ganho político duradouro, já que a popularidade voltou a cair.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os juros vão cair um dia?

Desde o início do atual ciclo de aperto, em setembro de 2024, a Selic já acumulou 425 pontos-base de alta, e, com os 25 pontos esperados nesta semana, pode alcançar a marca simbólica de 15% ao ano.

Ainda que isso represente o fim do ciclo — e tudo indica que sim — o debate se desloca agora para o momento do primeiro corte de juros.

E esse movimento pode não demorar tanto quanto parece: bastaria um sinal sutil, mas claro, de que o Federal Reserve enxerga espaço para cortar juros ainda este ano, mesmo que apenas no final do segundo semestre, para reacender as apostas em uma flexibilização monetária por aqui já na última reunião do ano.

Um cenário que, se confirmado, reforçaria o atual otimismo com ativos de risco no Brasil — mais uma prova de que, no caos ordenado que nos caracteriza, sempre há espaço para esperança.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tão longe, tão perto: as eleições de 2026 e o caos fiscal logo ali, e o que mexe com os mercados nesta terça-feira (30)

30 de setembro de 2025 - 7:53

Por aqui, mercado aguarda balança orçamentária e desemprego do IBGE; nos EUA, todos de olho nos riscos de uma paralisação do governo e no relatório Jolts

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Eleições de 2026 e o nó fiscal: sem oposição organizada, Brasil enfrenta o risco de um orçamento engessado

30 de setembro de 2025 - 7:18

A frente fiscal permanece como vetor central de risco, mas, no final, 2026 estará dominado pela lógica das urnas, deixando qualquer ajuste estrutural para 2027

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O Fed e as duas economias americanas

29 de setembro de 2025 - 20:00

Um ressurgimento de pressões inflacionárias ou uma fraqueza inesperada no mercado de trabalho dos EUA podem levar a autarquia norte-americana a abortar ou acelerar o ciclo de queda de juros

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

B3 deitada em berço esplêndido — mas não eternamente — e o que mexe com os mercados neste segunda-feira (29)

29 de setembro de 2025 - 7:54

Por aqui, investidores aguardam IGP-M e Caged de agosto; nos EUA, Donald Trump negocia para evitar paralisação do governo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Pequenas notáveis, saudade do que não vivemos e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (26)

26 de setembro de 2025 - 8:07

EUA aguardam divulgação do índice de inflação preferido do Fed, enquanto Trump volta a anunciar mais tarifas

SEXTOU COM O RUY

A microcap que garimpa oportunidades fora da bolsa e vem sendo recompensada por isso

26 de setembro de 2025 - 6:02

Há ótimas empresas fora da bolsa, mas não conseguimos nos tornar sócios delas; mas esta pequena empresa negociada na B3, sim

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Mais água no feijão e o que sobra para os acionistas minoritários, e o que mexe com os mercados nesta quinta (25)

25 de setembro de 2025 - 7:54

Por aqui temos prévia da inflação e reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN); nos EUA, PIB do segundo trimestre e mais falas de dirigentes do Fed

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: O amor pode estar do seu lado

24 de setembro de 2025 - 20:00

Não serei eu a querer estragar o story telling de ninguém, mas o (eventual) rali eleitoral no Brasil sequer começou

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A chama que não se apaga das debêntures incentivadas e o que esperar dos mercados hoje

24 de setembro de 2025 - 7:48

Após renovar recorde ontem, Ibovespa tem dia de agenda esvaziada; destaques são fluxo cambial no Brasil e falas de dirigentes do Fed nos EUA

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Dois coelhos com uma cajadada só, um grande encontro e o que move os mercados nesta terça-feira (23)

23 de setembro de 2025 - 8:17

Investidores acompanham hoje ata do Copom, início da Assembleia Geral da ONU e discurso do presidente do Fed

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

80 anos de ONU: discursos idealistas, cofres vazios e investidores correndo para o ouro

23 de setembro de 2025 - 7:49

Ao mesmo tempo em que busca reafirmar seu papel global, a ONU enfrenta talvez a mais profunda crise de legitimidade e de recursos de sua história

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O novo ouro é… o próprio ouro

22 de setembro de 2025 - 20:00

Há uma narrativa de que o bitcoin seria o “ouro digital”, mas existem motivos pelos quais o paralelo com o metal precioso não é tão correto assim

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Quem quer dinheiro? Uma jogada de mestre com o ouro, e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (22)

22 de setembro de 2025 - 7:57

Dia tem discursos de dirigentes do Banco Central da Inglaterra e do Federal Reserve; investidores também se preparam para a Assembleia Geral da ONU, que começa amanhã

SEXTOU COM O RUY

Petrobras (PETR4): novo plano estratégico pode abrir as portas para mais dividendos aos acionistas; saiba o que esperar

19 de setembro de 2025 - 7:03

Estamos perto da divulgação do Plano Estratégico 2026-2030 da Petrobras, o que pode ser um catalisador relevante para os papéis da estatal

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Super Quarta de contrastes: a liquidez vem lá de fora, a cautela segue aqui dentro

18 de setembro de 2025 - 15:36

Fed inicia novo ciclo de cortes, Copom sinaliza flexibilização futura e mercados globais reagem à virada monetária que impulsiona ativos de risco

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O melhor aluno da sala fazendo bonito na bolsa, e o que esperar dos mercados nesta quinta-feira (18)

18 de setembro de 2025 - 8:07

Investidores ainda reagem às decisões e declarações da Super Quarta; no Reino Unido e no Japão, definição de juros vem hoje

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: A falácia da “falácia da narrativa”

17 de setembro de 2025 - 20:00

Pela visão talebiana, não conseguimos nos contentar com o simples acaso, precisamos sempre de uma explicação para o que está acontecendo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Como a Super Quarta mexe com os seus investimentos, e o que mais move os mercados nesta quarta-feira (17)

17 de setembro de 2025 - 8:03

Após mais um recorde na bolsa brasileira, investidores aguardam decisão sobre juros nos EUA e no Brasil

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Para qual montanha fugir, Super Quarta e o que mexe com os mercados nesta terça-feira (16)

16 de setembro de 2025 - 8:04

À espera da definição da política monetária nos EUA e no Brasil, investidores repercutem aviso de que Trump deve anunciar reação após condenação de Bolsonaro

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: A neoindustrialização brasileira (e algumas outras tendências)

15 de setembro de 2025 - 20:00

Fora do ar condicionado e dos escritórios muito bem acarpetados, há um Brasil real de fronteira tecnológica, liderando inovação e produtividade

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar