Feliz 2025? Só para quem tiver paciência para aproveitar excelentes oportunidades na bolsa
O investidor que tem foco no longo prazo entende que estamos em uma janela rara, com ações de muita qualidade negociando por múltiplos baixíssimos

Feliz 2015! Não, eu não estou louco (ainda). Para entender o meu ponto, convido você a dar uma olhada no trecho marcado em azul na reportagem abaixo:
Agora repare na seta vermelha, que aponta para a data. Apesar de parecer extremamente atual, essa reportagem é de 2015!
Ou seja, a bolsa entra em 2025 com um sentimento muito parecido com o de 10 anos atrás, e isso não é um bom presságio, já que o Ibovespa caiu -13% naquele ano.
Na verdade, o país terminaria o biênio 2015-2016 com um recuo de mais de -7% do PIB, marcando a pior recessão desde 1948, e tudo isso é má notícia para quem investe em ações.
“Então quer dizer que chegou a hora de vender todas as minhas ações?"
Leia Também
Hoje é dia de rock, bebê! Em dia cheio de grandes acontecimentos, saiba o que esperar dos mercados
Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Bolsa: já existe muito pessimismo nos preços
Antes que você tire conclusões precipitadas, eu convido você a olhar o desempenho do Ibovespa naquele período.
Apesar de ter caído em 2015, o Ibovespa engatou uma recuperação fulminante de quase +40% em 2016, mesmo com a queda do PIB, e continuou subindo forte nos anos seguintes.
Tudo bem, apesar do começo difícil, 2016 foi um ano de surpresas que agradaram bastante o mercado (como impeachment, Lei das Estatais, etc). Ainda assim, isso mostra que tanto pessimismo embutido pode abrir espaço para boas valorizações, mesmo em um ano que, de início, tinha tudo para dar errado.
Ou seja, o fato de 2025 começar com ânimos abatidos não necessariamente implica em queda das ações, especialmente se começarmos a ver algumas notícias positivas envolvendo o fiscal.
Além disso, não podemos esquecer que, apesar de distante, as eleições de 2026 podem começar a exercer influência significativa no mercado ainda neste ano, um fator que será acompanhado de perto por todos.
Leia também: A bolsa está caindo, mas este sinal me deixa bem mais confiante para o longo prazo
Janela de oportunidade rara, mas é preciso disciplina
Tudo isso para dizer que não é porque o ano de 2025 começou negativo, que necessariamente terminará ruim para o mercado. Além disso, depois de um fim de 2024 terrível, os ativos brasileiros chegaram em níveis que não vimos nem na crise de 2015-16.
O gráfico acima não quer dizer que a bolsa vai subir em 2025 – aliás, é mais provável que a turbulência persista por mais algum tempo. Mas ele mostra para o investidor disciplinado e com foco no longo prazo que estamos em uma janela rara, com ações de muita qualidade negociando por múltiplos baixíssimos.
Mas para chegar no longo prazo vivo, é preciso carregar ações de empresas boas, geradoras de caixa e que, de preferência, também paguem bons dividendos.
É com base nessas características que escolhemos as ações para a Carteira Mensal de Dividendos e é por isso também que ela ficou praticamente estável em dezembro – um ótimo desempenho, dado que no mesmo período que o Ibovespa desabou -4%.
Para o mês de janeiro, mantivemos a cautela e decidimos incluir as ações do Itaú (ITUB4) para trazer ainda mais segurança para a nossa carteira. Se quiser conferir a lista completa de ações do portfólio, deixo aqui o convite.
Um abraço e um excelente 2025!
Ruy
Uma ação que pode valorizar com a megaoperação de ontem, e o que deve mover os mercados hoje
Fortes emoções voltam a circular no mercado após o presidente Lula autorizar o uso da Lei da Reciprocidade contra os EUA
Operação Carbono Oculto fortalece distribuidoras — e abre espaço para uma aposta menos óbvia entre as ações
Essa empresa negocia atualmente com um desconto de holding superior a 40%, bem acima da média e do que consideramos justo
A (nova) mordida do Leão na sua aposentadoria, e o que esperar dos mercados hoje
Mercado internacional reage ao balanço da Nvidia, divulgado na noite de ontem e que frustrou as expectativas dos investidores
Rodolfo Amstalden: O Dinizismo tem posição no mercado financeiro?
Na bolsa, assim como em campo, devemos ficar particularmente atentos às posições em que cada ação pode atuar diante das mudanças do mercado
O lixo que vale dinheiro: o sonho grande da Orizon (ORVR3), e o que esperar dos mercados hoje
Investidores ainda repercutem demissão de diretora do Fed por Trump e aguardam balanço da Nvidia; aqui no Brasil, expectativa pelos dados do Caged e falas de Haddad
Promessas a serem cumpridas: o andamento do plano 60-30-30 do Inter, e o que move os mercados hoje
Com demissão no Fed e ameaça de novas tarifas, Trump volta ao centro das atenções do mercado; por aqui, investidores acompanham também a prévia da inflação
Lady Tempestade e a era do absurdo
Os chineses passam a ser referência de respeito à propriedade privada e aos contratos, enquanto os EUA expropriam 10% da Intel — e não há razões para ficarmos enciumados: temos os absurdos para chamar de nossos
Quem quer ser um milionário? Como viver de renda em 2025, e o que move os mercados hoje
Investidores acompanham discursos de dirigentes do Fed e voltam a colocar a guerra na Ucrânia sob os holofotes
Da fila do telefone fixo à expansão do 5G: uma ação para ficar de olho, e o que esperar do mercado hoje
Investidores aguardam o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole
A ação “sem graça” que disparou 50% em 2025 tem potencial para mais e ainda paga dividendos gordos
Para os anos de 2025 e 2026, essa empresa já reiterou a intenção de distribuir pelo menos 100% do lucro aos acionistas de novo
Quem paga seu frete grátis: a disputa pelo e-commerce brasileiro, e o que esperar dos mercados hoje
Disputa entre EUA e Brasil continua no radar e destaque fica por conta do Simpósio de Jackson Hole, que começa nesta quinta-feira
Os ventos de Jackson Hole: brisa de alívio ou tempestade nos mercados?
As expectativas em torno do discurso de Jerome Powell no evento mais tradicional da agenda econômica global divide opiniões no mercado
Rodolfo Amstalden: Qual é seu espaço de tempo preferido para investir?
No mercado financeiro, os momentos estatísticos de 3ª ou 4ª ordem exercem influência muito grande, mas ficam ocultos durante a maior parte do jogo, esperando o técnico chamar do banco de reservas para decidir o placar
Aquele fatídico 9 de julho que mudou os rumos da bolsa brasileira, e o que esperar dos mercados hoje
Tarifa de 50% dos EUA sobre o Brasil vem impactando a bolsa por aqui desde seu anúncio; no cenário global, investidores aguardam negociações sobre guerra na Ucrânia
O salvador da pátria para a Raízen, e o que esperar dos mercados hoje
Em dia de agenda esvaziada, mercados aguardam negociações para a paz na Ucrânia
Felipe Miranda: Um conto de duas cidades
Na pujança da indústria de inteligência artificial e de seu entorno, raramente encontraremos na História uma excepcionalidade tão grande
Investidores na encruzilhada: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil antes de cúpula Trump-Putin
Além da temporada de balanços, o mercado monitora dados de emprego e reunião de diretores do BC com economistas
A Petrobras (PETR4) despencou — oportunidade ou armadilha?
A forte queda das ações tem menos relação com resultados e dividendos do segundo trimestre, e mais a ver com perspectivas de entrada em segmentos menos rentáveis no futuro, além de possíveis interferências políticas
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro