Atenção aos sinais: Bolsas internacionais sobem com notícia de acordo EUA-China; Ibovespa acompanha desemprego e PCE
Ibovespa tenta manter o bom momento enquanto governo busca meio de contornar derrubada do aumento do IOF

Há quem diga que Deus é brasileiro. Prova disso seria a ausência de terremotos e furacões em uma terra abençoada e bonita por natureza. Nos últimos anos, porém, as mudanças climáticas têm colocado essa crença à prova.
Até pela falta de familiaridade com esses fenômenos, talvez tenhamos alguma dificuldade para identificar os sinais, o que não nos impede de aprender.
Um exemplo é o fato de grandes tempestades serem precedidas por um momento de calmaria. É muito mais do que uma frase de efeito. Trata-se de um fenômeno meteorológico real, mas esse é um assunto para outra ocasião.
Já na classe dos terremotos e tsunamis, vale a pena ficar de olho no comportamento dos animais. Eles ficam agitados, pets incluídos, à primeira vista sem razão. Se estiverem soltos, debandam para lugares seguros.
Se você eventualmente estiver na praia e perceber o mar recuar, apenas saia correndo e busque um lugar mais alto. Foi assim que uma menina de dez anos salvou a própria família e dezenas de desconhecidos na Tailândia no tsunami que varreu a bacia do Oceano Índico em dezembro de 2004 e deixou centenas de milhares de mortos e desaparecidos. Tudo por prestar atenção na aula — e nos sinais.
Nos mercados financeiros, ciclos de alta dos juros costumam sinalizar aos investidores que é hora de fugir da renda variável e buscar refúgio em ativos considerados seguros.
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Há pouco mais de uma semana, o Banco Central elevou a taxa Selic a 15% ao ano. Trata-se do nível mais alto em quase duas décadas.
Pois então prestemos atenção aos sinais. Para além da indicação segundo a qual o ciclo de aperto monetário será interrompido, os participantes do mercado já começam a se preparar para cortes nos juros a partir do ano que vem.
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Esquenta dos mercados
O Ibovespa fechou em alta de 1% ontem, voltando à faixa dos 137 mil pontos.
O resultado deveu-se à recuperação das ações da Vale e a um resultado melhor do que o esperado do IPCA-15.
Enquanto o clima segue quente em Brasília por causa da derrubada do IOF pelo Congresso, os investidores aguardam os números da Pnad Contínua por aqui e do PCE nos EUA.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
GLOBAL MANAGERS CONFERENCE
Excepcionalismo da bolsa brasileira? Não é o que pensa André Esteves. Por que o Brasil entrou no radar dos gringos e o que esperar agora. Para o sócio do BTG Pactual, a chave do sucesso do mercado brasileiro está no crescente apetite dos investidores estrangeiros por mercados além dos EUA.
MAIS GLOBAL MANAGERS CONFERENCE
O problema fiscal do Brasil não é falta de arrecadação: carga tributária é alta, mas a gente gasta muito, diz Mansueto Almeida. Para economista-chefe do BTG Pactual, o grande obstáculo fiscal continua a ser a ascensão dos gastos públicos — mas há uma medida com potencial para impactar imediatamente a desaceleração das despesas do governo.
RISCO FISCAL NO RADAR
Chegou a hora de investir no Brasil? Agência de classificação de risco diz que é preciso ter cautela; entenda o porquê. A nota de crédito do país pela Fitch ficou em “BB”, com perspectiva estável — ainda dois níveis abaixo do grau de investimento.
“OLHA O AUMENTO!”… “FOI REVOGADO!”
Esquece o aumento do IOF: como ficam as alíquotas depois do Congresso derrubar a medida do governo. Na última quarta-feira (25), o Congresso derrubou a medida do governo que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); veja como estão as regras agora.
EM BUSCA DE SOLUÇÕES
A escolha de Haddad: as três alternativas do governo para compensar a derrubada do IOF no Congresso. O ministro da Fazenda ressalta que a decisão será tomada pelo presidente Lula, mas sinalizou inconstitucionalidade na derrubada do decreto.
VIAGEM AO CENTRO DA META
IPCA-15 desacelera em junho, mas viagem ao centro da meta será longa: BC vê inflação fora do alvo até o fim de 2027. Inflação vem surpreendendo para baixo em meio à alta do juros, mas retorno ao centro da meta ainda não aparece no horizonte de projeções do Banco Central.
RENÚNCIA FISCAL
Câmara aprova isenção de IR para quem ganha até dois salários mínimos; texto segue para o Senado. Reajuste na tabela do imposto de renda poderá impactar o orçamento público em R$ 3,29 bilhões.
LULA VAI ASSINAR?
Senado aprova aumento do número de deputados federais; medida adiciona (ainda mais) pressão ao orçamento. O projeto também abre margem para criação de 30 vagas de deputados estaduais devido a um efeito cascata.
DINÂMICA E EFICIÊNCIA
ETFs ganham força com a busca por diversificação em mercados desafiadores como a China. A avaliação foi feita por Brendan Ahern, CIO da Krane Funds Advisors, durante o Global Managers Conference 2025, promovido pelo BTG Pactual Asset Management.
DE OLHO NO BRASIL
Ibovespa calibrado: BlackRock lançará dois ETFs para investir em ações brasileiras de um jeito novo. Fundos EWBZ11 e CAPE11 serão listados no dia 30 de junho e fazem parte da estratégia da gestora global para conquistar mais espaço nas carteiras domésticas.
RENDA VARIÁVEL
Fim da era do “dinheiro livre”: em quais ações os grandes gestores estão colocando as fichas agora? Com a virada da economia global e juros nas alturas, a diversificação de investimentos ganha destaque. Saiba onde os grandes investidores estão alocando recursos atualmente.
FICOU POP
Crédito privado conquistou os investidores com promessas de alto retorno e menos volatilidade; saiba o que esperar daqui para frente. Ativos de crédito privado, como FIDCs e debêntures, passaram a ocupar lugar de destaque na carteira dos investidores; especialistas revelam oportunidades e previsões para o setor.
RANKING DO CONSIGNADO
Crédito consignado privado ganha espaço no mercado sob liderança do Banco do Brasil (BBAS3), diz BofA. O banco americano considera que, além dos bons resultados ainda iniciais, a modalidade é uma tendência em ascensão.
OBRIGATORIEDADE DISPENSADA
Serena (SRNA3): decisão da AGE abre outro capítulo no fechamento de capital da empresa. A saída da elétrica da bolsa tem sido marcada por turbulências desde a proposta da Actis e do GIC, que ofereceram R$ 11,74 por ação da companhia.
MISTUROU E GANHOU
Mais etanol na gasolina: 4 empresas saem na frente, mas só uma é a grande vencedora, segundo o Santander. O cenário é visto como misto para as distribuidoras, mas as produtoras de biocombustíveis podem tirar algum proveito dessa nova regra.
IN NEW YORK…
JBS (JBSS32) vai investir pesado em expansão e quer se tornar “ação de dividendos”. Para BTG, essa é “oportunidade única”. Empresa mostrou os planos para o futuro no JBS Day na última quarta-feira (25), e BTG gostou do que viu.
SINAL FECHADO
Por que as ações da Localiza e Movida despencaram na B3 — spoiler: tem a ver com o governo. Medida do governo pode impactar negativamente as locadoras de veículos, especialmente no valor dos seminovos.
COLHENDO OS FRUTOS
Pátria Escritórios (HGRE11) na carteira: BTG Pactual vê ainda mais dividendos no radar do FII. Não são apenas os dividendos do fundo imobiliários que vêm chamando a atenção do banco; entenda a tese positiva.
LOTERIAS
Lotofácil faz 2 quase-milionários; prêmio da Quina de São João aumenta e chega a R$ 250 milhões. Às vésperas da Quina de São João, Mega-Sena acumula e Lotofácil continua justificando a fama de loteria ‘menos difícil’ da Caixa.
VIAGENS AÉREAS
União Europeia pode impedir as companhias aéreas de cobrarem pela bagagem de mão no avião. Proposta foi aprovada pelo Comitê de Transportes e Turismo, mas ainda precisa passar pelo Parlamento.
CLÁSSICOS DO LUXO
Por que a bolsa Birkin da Hermès virou um ícone da moda — e por que é tão difícil comprar uma. Quem vê o prestígio da Birkin atualmente pode nem imaginar que, na verdade, tudo começou com uma confusão no avião e um saquinho para enjoo.
Um frágil cessar-fogo antes do tiro no pé que o Irã não vai querer dar
Cessar-fogo em guerra contra o Irã traz alívio, mas não resolve impasse estrutural. Trégua será duradoura ou apenas mais uma pausa antes do próximo ato?
Felipe Miranda: Precisamos (re)conversar sobre Méliuz (CASH3)
Depois de ter queimado a largada quase literalmente, Méliuz pode vir a ser uma opção, sobretudo àqueles interessados em uma alternativa para se expor a criptomoedas
Nem todo mundo em pânico: Ibovespa busca recuperação em meio a reação morna dos investidores a ataque dos EUA ao Irã
Por ordem de Trump, EUA bombardearam instalações nucleares do Irã na passagem do sábado para o domingo
É tempo de festa junina para os FIIs
Alguns elementos clássicos das festas juninas se encaixam perfeitamente na dinâmica dos FIIs, com paralelos divertidos (e úteis) entre as brincadeiras e a realidade do mercado
Tambores da guerra: Ibovespa volta do feriado repercutindo alta dos juros e temores de que Trump ordene ataques ao Irã
Enquanto Trump avalia a possibilidade de envolver diretamente os EUA na guerra, investidores reagem à alta da taxa de juros a 15% ao ano no Brasil
Conflito entre Israel e Irã abre oportunidade para mais dividendos da Petrobras (PETR4) — e ainda dá tempo de pegar carona nos ganhos
É claro que a alta do petróleo é positiva para a Petrobras, afinal isso implica em aumento das receitas. Mas há um outro detalhe ainda mais importante nesse movimento recente.
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Vimos um build up da Selic terminal para 15,00%, de modo que a aposta em manutenção na reunião de hoje virou zebra (!). E aí, qual é a Selic de equilíbrio para o contexto atual? E qual deveria ser?
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Se fosse para colocar o meu suado dinheirinho na fabricante do Labubu ou na mineradora, escolho aquela cujas ações, no longo prazo, acompanham o fundamento da empresa
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Eu sou um stock picker por natureza, mas nem precisaremos mergulhar tanto assim no intrínseco da Bolsa para encontrar oportunidade; basta apenas escapar de tudo o que é irritantemente óbvio
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Pesou o clima: medidas que substituem alta do IOF serão apresentadas a Lula nesta terça (10); mercados repercutem IPCA e negociação EUA-China
Entre as propostas do governo figuram o fim da isenção de IR dos investimentos incentivados, a unificação das alíquotas de tributação de aplicações financeiras e a elevação do imposto sobre JCP