🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

A Petrobras (PETR4) está bem mais próxima de perfurar a Margem Equatorial. Mas o que isso significa?

Estimativas apontam para uma reserva de 30 bilhões de barris, o que é comparável ao campo de Búzios, o maior do mundo em águas ultraprofundas — não à toa a região é chamada de o “novo pré-sal”

30 de maio de 2025
6:01 - atualizado às 17:47
Plataforma de petróleo da Petrobras
Plataforma de petróleo da Petrobras. - Imagem: Ag. Petrobras

A Petrobras (PETR3; PETR4) está cada vez mais perto de começar a explorar a Margem Equatorial após a aprovação pelo Ibama do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF). Agora só falta mais uma etapa para a companhia realizar a primeira perfuração em águas profundas na região.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas o que isso significa? Qual o potencial da Margem Equatorial para a Petrobras e para o Brasil?
A julgar pelos nossos vizinhos, esse potencial é enorme.

Os vizinhos

Para termos uma noção melhor do volume aproximado de petróleo na Margem Equatorial, é preciso esperar os primeiros estudos da Petrobras na região, o que só vai acontecer depois de todas as aprovações do Ibama. Mas podemos utilizar algumas informações que já conhecemos de nossos vizinhos.

Até a década passada, a Guiana era irrelevante no mundo do petróleo. Mas isso mudou com a descoberta de óleo na Bacia Guiana-Suriname.

Com mais de 10 bilhões de barris em reservas, a produção de óleo na Guiana começou em 2019, e o país já tem uma produção diária de 660 mil barris por dia. Hoje, isso equivale a 18% da produção brasileira, mas os planos da ExxonMobil (operadora na região) são de levar a produção para bem mais de 1 milhão de barris/dia em 2030.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fonte: ExxonMobil, Oil Now.

No Suriname, as reservas superam 2 bilhões de barris e a TotalEnergies planeja produzir mais de 200 mil barris de petróleo por dia no país a partir de 2028.

Leia Também

Mas o que o Brasil tem a ver com isso?

O “novo pré-sal”

Acontece que a Bacia Guiana-Suriname faz parte da Margem Equatorial e está bem pertinho da costa brasileira. Ou seja, tudo leva a crer que também existe (muito) petróleo na nossa porção da Margem Equatorial.

Algumas estimativas preliminares apontam para uma reserva de 30 bilhões de barris, o que é comparável ao campo de Búzios, o maior do mundo em águas ultraprofundas — não à toa a região é chamada de o “novo pré-sal".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em termos de produção, o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) projetou que a produção diária pode ultrapassar 1 milhão de barris por dia, o que também está em linha com Búzios, que hoje produz 800 mil barris por dia, mas caminha para ultrapassar a marca 1 milhão/dia ainda em 2025.

Com o petróleo em US$ 60/barril, isso significa uma receita anual de mais de US$ 20 bilhões, cerca de 25% da receita esperada para a Petrobras em 2025.

Mas há um outro aspecto relevante nessa história. Apesar de a produção de petróleo no Brasil continuar crescendo nos próximos anos (ajudada pelos investimentos no pré-sal), a expectativa é que o pico seja alcançado em 2029, em 5,4 milhões de barris/dia. A partir de então, espera-se um recuo na produção — queda de 1 milhão de barris por dia até 2034.

Fonte: Plano Decenal de Energia. Elaboração: Empiricus.

Essa retração é obviamente ruim para a Petrobras e para o país, e é nesse aspecto que a Margem Equatorial se torna crucial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ela ajudaria não só no aumento de produção, como pode desempenhar um papel fundamental de postergar o declínio dessa curva.

E para você que acha que daqui a dez anos ninguém mais vai consumir petróleo, dá uma olhada no gráfico abaixo, com a demanda projetada pela Agência Internacional de Energia (IEA).

Fonte: International Energy Agency.

Pode não parecer, mas o mundo continuará precisando de petróleo por muito mais tempo do que boa parte das pessoas imagina, mesmo com o avanço da eletrificação e de veículos elétricos. De acordo com a IEA, no cenário “mais verde possível”, a demanda por petróleo será de 97 milhões de barris por dia em 2035, apenas 6% menor que em 2024.

Esses são alguns dos motivos que nos fazem gostar de Petrobras (PETR4), especialmente com as ações negociando por apenas 4x preço/lucros e mais de 10% de dividend yield.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

É por isso que ela também faz parte da Carteira Mensal de Dividendos, que você pode conferir aqui de forma gratuita.

Um abraço e até a próxima semana!
Ruy

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China

14 de outubro de 2025 - 7:48

O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo

13 de outubro de 2025 - 19:58

Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?

13 de outubro de 2025 - 7:40

Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano

TRILHAS DE CARREIRA

ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho

12 de outubro de 2025 - 7:04

Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)

10 de outubro de 2025 - 7:59

No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação

SEXTOU COM O RUY

Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe

10 de outubro de 2025 - 6:03

Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)

9 de outubro de 2025 - 8:06

No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: No news is bad news

8 de outubro de 2025 - 19:59

Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)

8 de outubro de 2025 - 8:10

No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje

7 de outubro de 2025 - 8:26

No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso

7 de outubro de 2025 - 7:37

Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard

6 de outubro de 2025 - 20:00

O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)

6 de outubro de 2025 - 7:54

No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas

DÉCIMO ANDAR

Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?

5 de outubro de 2025 - 8:00

Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A volta do campeão na ação do mês, o esperado caso da Ambipar e o que move os mercados nesta sexta-feira (3)

3 de outubro de 2025 - 8:06

Por aqui, investidores ainda avaliam aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; no exterior, todos de olho no shutdown nos EUA, que suspendeu a divulgação de dados econômicos

SEXTOU COM O RUY

Tragédia anunciada: o que a derrocada da Ambipar (AMBP3) ensina sobre a relação entre preço e fundamento

3 de outubro de 2025 - 7:03

Se o fundamento não converge para o preço, fatalmente é o preço que convergirá para o fundamento, como no caso da Ambipar

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

As críticas a uma Petrobras ‘do poço ao posto’ e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (2)

2 de outubro de 2025 - 8:04

No Brasil, investidores repercutem a aprovação do projeto de isenção do IR e o IPC-Fipe de setembro; no exterior, shutdown nos EUA e dados do emprego na zona do euro

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Bolhas de pus, bolhas de sabão e outras hipóteses

1 de outubro de 2025 - 20:00

Ainda que uma bolha de preços no setor de inteligência artificial pareça improvável, uma bolha de lucros continua sendo possível

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um ano de corrida eleitoral e como isso afeta a bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta quarta-feira (1)

1 de outubro de 2025 - 7:59

Primeiro dia de outubro tem shutdown nos EUA, feriadão na China e reunião da Opep

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tão longe, tão perto: as eleições de 2026 e o caos fiscal logo ali, e o que mexe com os mercados nesta terça-feira (30)

30 de setembro de 2025 - 7:53

Por aqui, mercado aguarda balança orçamentária e desemprego do IBGE; nos EUA, todos de olho nos riscos de uma paralisação do governo e no relatório Jolts

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar