Bolsa em disparada: Ibovespa avança 2,64%, dólar cai a R$ 5,7433 e Wall Street se recupera — tudo graças à China
Governo chinês incentiva consumo e uso do cartão de crédito, elevando expectativas por novos estímulos e impulsionando o mercado por aqui

Nem só de Donald Trump vive a bolsa. Quando a China entra em cena, também consegue dar uma injeção de ânimo nos investidores. Principalmente quando o governo de Xi Jinping decide dar novos passos na direção do incentivo ao consumo interno — ajudando, de quebra, o Ibovespa a subir mais de 2% e encerrar uma semana difícil próximo dos 129 mil pontos.
Nesta sexta-feira (14), a segunda maior economia do mundo determinou que bancos e instituições financeiras do país incentivem o consumo e estimulem o uso de cartões de crédito. A iniciativa faz parte de uma campanha para reaquecer os gastos da população.
A meta é recuperar a confiança dos consumidores chineses, que, preocupados com o emprego e o cenário econômico incerto desde a crise no setor imobiliário, têm preferido poupar a gastar.
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A resposta do mercado foi imediata. Por aqui, o Ibovespa terminou o dia com alta de 2,64%, aos 128.957,09 pontos. O índice chegou a operar acima dos 129 mil pontos e flertar com o maior nível de fechamento desde 11 de dezembro, quando encerrou aos 129.593,31 pontos.
Na semana, o principal índice da bolsa brasileira acumulou ganho de 3,14%.
O desempenho sólido de gigantes ligadas às commodities como Petrobras — PETR 4 subiu 3,08% e PETR3, 3,90% — e Vale (VALE3), que avançou 5,54%, foi favorecido pelos ganhos tanto do petróleo como do minério de ferro, que subiram hoje com as notícias de retomada do apetite chinês.
No mercado de câmbio, o movimento foi contrário. O dólar à vista renovou uma série de mínimas ao longo do dia, para terminar a sexta-feira cotado a R$ 5,7433 (-0,98%). Na semana, a moeda norte-americana acumula baixa de 0,81%.
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O Dow Jones avançou 675 pontos para terminar o dia em alta de 1,66%, aos 41.488,19 pontos. O S&P 500 e o Nasdaq subiram 2,13% e 3,61%, respectivamente.
Uma queda de mais de 1% na quinta-feira (13) puxou o S&P 500 para o território de correção — isso aconteceu quando o índice recuou 10,1% em relação ao fechamento recorde registrado há apenas 16 dias. A liquidação da sessão arrastou o Nasdaq ainda mais para a correção.
Na Europa, o dia também foi de otimismo. As bolsas encerraram o pregão de hoje em alta, revertendo o tom negativo da abertura, impulsionadas pelo acordo para o aumento do endividamento público na Alemanha e pelo otimismo em relação a um possível cessar-fogo na Ucrânia.
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Em Londres, o FTSE 100 subiu 1,05%, a 8.632,33 pontos. Já o DAX, de Frankfurt, avançou 1,65%, para 22.939,39 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, teve alta de 1,13%, fechando a 8.028,28 pontos.
O Ibex 35, de Madri, subiu 1,27%, a 12.984,70 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,73%, para 6.771,09 pontos. Em Milão, o FTSE MIB fechou em alta de 1,73%, a 38.655,30 pontos. Os números ainda são preliminares.
Na semana, o FTSE caiu 0,55%; o DAX perdeu 0,30% e o CAC 40 cedeu 1,14%. O FTSE Mib subiu 0,16% e o PSI 20 recuou 0,73%. O Ibex 35 moderou a queda semanal para 1,9%.
Na Ásia, o CSI 300, índice que acompanha as maiores empresas listadas nas bolsas de Xangai, saltou 2,6%, atingindo o nível mais alto em 2025.
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O que mudou na China e que mexeu com a bolsa
Durante boa parte de seu governo, Xi Jinping manteve o foco no mercado externo. Mas, pela primeira vez, o estímulo ao consumo interno parece estar no centro da estratégia econômica chinesa.
Agora, as atenções se voltam para a próxima segunda-feira (17), quando autoridades do Ministério das Finanças, do Ministério do Comércio, do Banco Central e de outros órgãos do governo chinês devem anunciar novas medidas para aquecer a economia.
Por enquanto, além da ampliação do crédito ao consumidor, o governo tem investido em programas de troca de carros e eletrodomésticos. A ideia é incentivar a adoção de produtos mais eficientes em termos de energia e reduzir os estoques elevados causados pela demanda fraca.
Contudo, devido às incertezas econômicas do cenário atual, o país ainda pode adiar o afrouxamento financeiro esperado para a próxima quarta-feira (26) e postergar a decisão por mais tempo.
*Com informações do Money Times, Associated Press e Bloomberg
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