BB Seguridade (BBSE3) lidera ranking de melhores pagadoras de dividendos, mas ação cai no ano; demais campeãs se valorizaram até 90%
Com exceção da seguradora do Banco do Brasil, todas as demais ações do top 10 se valorizaram no ano; duas construtoras de baixa renda figuram na lista

O BB Seguridade (BBSE3) lidera o ranking das melhores pagadoras de dividendos no acumulado de 2025 até agosto, mostra levantamento da plataforma Comdinheiro/Nelogica divulgado nesta terça-feira (16). Mas, de todas as ações do top 10, a da seguradora do Banco do Brasil é a única que acumula queda no ano.
O ranking considerou as ações com maior retorno de dividendos (dividend yield) do Índice de Dividendos (IDIV) da B3 até 4 de setembro de 2025. No acumulado do ano até a mesma data, o IDIV subiu 15,79%, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, avançou 17,00%.
O dividend yield do BBSE3 foi de 11,32% no ano, o que rendeu aos acionistas R$ 4,26 por ação. Até 4 de setembro, no entanto, os papéis acumularam baixa de 11,22%.
- CONFIRA: O podcast Touros e Ursos leva analistas de investimentos para um bate-papo sobre mercado financeiro e oportunidades; veja agora
Como o dividend yield é calculado dividindo-se os dividendos distribuídos pelo preço de compra da ação, retornos percentuais elevados nem sempre representam (apenas) dividendos gordos, podendo também indicar que a ação simplesmente se desvalorizou. Por isso, não deve ser o único indicador observado por quem busca ações para renda.
Todas as demais ações do ranking da Comdinheiro/Nelogica, no entanto, acumulam alta no ano, sendo que algumas representaram verdadeiros golaços para seus investidores, com retornos de dividendos elevados e também valorizações expressivas.
É o caso dos papéis da construtora de imóveis voltados para a baixa renda Direcional (DIRR3), que dispararam mais de 90% até 4 de setembro e renderam 9,49% em dividendos. A incorporadora Plano e Plano (PLPL3) também figura no ranking, com um dividend yield de 9,65% e alta de mais de 60% no ano.
Leia Também
Confira a seguir o ranking completo com as dez melhores pagadoras de dividendos no ano:
As maiores pagadoras de dividendos do IDIV em 2025
Ação (código) | Dividend Yield em 2025 | Dividendo por ação em 2025 | Desempenho da ação em 2025 |
---|---|---|---|
BB Seguridade (BBSE3) | 11,32% | R$ 4,26 | -11,22% |
Unipar (UNIP6) | 9,95% | R$ 6,00 | +44,01% |
Plano e Plano (PLPL3) | 9,65% | R$ 1,01 | +62,63% |
Direcional (DIRR3) | 9,49% | R$ 1,09 | +92,39% |
Itaúsa (ITSA4) | 9,26% | R$ 0,94 | +24,92% |
Irani (RANI3) | 9,07% | R$ 0,69 | +24,08% |
ISA Energia (ISAE4) | 9,05% | R$ 2,36 | +3,11% |
Cemig (CMIG4) | 8,76% | R$ 0,95 | +0,36% |
Grendene (GRND3) | 7,83% | R$ 0,43 | +6,79% |
SYN Prop & Tech (SYNE3) | 7,83% | R$ 0,46 | +34,88% |
Em nota, Gustavo Gukovas, diretor de Operações da Comdinheiro/Nelogica, observa que a BB Seguridade ficou distante das campeãs as ações que mais pagaram dividendos em 2024. Da mesma forma, a ISA Energia voltou a ganhar destaque depois de um ano sem anunciar proventos.
"Já a Itaúsa (ITSA4) — holding com participação relevante em diversas empresas como Itaú Unibanco, Alpargatas, Dexco, entre outras — sempre teve relevância nas suas distribuições. No entanto, em 2023 e 2024, não se destacava entre as empresas de maior DY da bolsa, o que mudou em 2025 (ao menos até agosto), uma vez que a companhia figura na quinta posição do ranking", disse Gukovas.
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista
Fundo imobiliário Iridium Recebíveis (IRIM11) reduz dividendo ao menor nível em um ano; cotas caem
A queda no pagamento de proventos vem em meio a negociações para a fusão do FII ao Iridium Fundo de Investimento Imobiliário (IRIM11)
Ibovespa sobe 0,52% após renovar máxima intradia com IPCA e PPI no radar; dólar cai a R$ 5,4069
Deflação aqui e lá fora em agosto alimentaram a expectativa de juros menores ainda neste ano; confira os dados e o que mais mexeu com a bolsa e o câmbio nesta quarta-feira (10)
Ouro supera US$ 3.700 pela primeira vez e segue como o refúgio preferido em 2025
Ataque de Israel ao Catar e revisão dos dados de emprego nos EUA aumentaram a busca por proteção e levaram o metal precioso a renovar recorde histórico
Disputa judicial entre Rede D’Or e FIIs do BTG Pactual caminha para desfecho após mais de uma década
Além da renegociação das dívidas da empresa do setor de saúde, os acordos ainda propõem renovações de contratos — mas há algumas condições