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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

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Manja debêntures? Investimento cresce mais entre pessoas físicas do que CDB e já conta com quase 500 mil investidores individuais

Dados da B3 mostram crescimento acelerado da popularidade das debêntures entre os brasileiros, atraídos pela isenção de IR das incentivadas

Julia Wiltgen
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5 de março de 2024
14:02 - atualizado às 16:31
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Imagem: Shutterstock

Com um empurrãozinho da isenção de IR, as debêntures têm se tornado investimentos cada vez mais populares entre os brasileiros.

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Nesta terça-feira (05), a B3 divulgou uma comparação entre esses títulos de renda fixa e os CDBs, investimentos mais populares entre as pessoas físicas depois da poupança.

E embora os títulos bancários continuem concentrando o maior volume, o crescimento da demanda do varejo pelos títulos de dívida corporativa vem crescendo em ritmo muito mais acelerado.

Nos últimos três anos, informa a B3, o volume investido em debêntures cresceu uma mediana de 32% ao ano entre as pessoas físicas (48% em 2021, 32% em 2022 e 24% em 2023), contra 16% dos CDBs (16% em 2021, 27% em 2022 e 15% em 2023).

Em dezembro de 2020, o volume investido em CDBs totalizava R$ 422,6 bilhões, contra apenas R$ 49,4 bilhões das debêntures; já em dezembro de 2023, os CDBs acumulavam R$ 712,2 bilhões, contra R$ 119,9 bilhões nas debêntures.

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O brasileiro está 'manjando mais de debêntures'

Além da alta de juros, que tornou os retornos oferecidos pelos títulos corporativos ainda mais interessante, mesmo sem a necessidade de correr grandes riscos, o grande atrativo das debêntures foi a isenção de imposto de renda para as pessoas físicas naquelas que são emitidas para financiar projetos de infraestrutura, as chamadas debêntures incentivadas.

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O número de investidores pessoas físicas nesse tipo de papel cresceu 28% ao ano, na mediana dos últimos três anos (41% em 2021, 22% em 2022 e 28% em 2023), ante 17% dos CDBs (17% em 2021, 46% em 2022 e 12% em 2023).

Os CDBs ainda contam com uma quantidade muito maior de investidores, totalizando 11,7 milhões em dezembro de 2023, mas as debêntures já chegam a quase 500 mil investidores: mais exatamente 470.528, mais que o dobro de dezembro de 2020.

Pessoa física também pode investir via fundos para mitigar riscos

As debêntures incentivadas surgem como alternativas isentas de IR mais rentáveis que a renda fixa mais conservadora agora que o governo restringiu as regras de emissão de outros títulos incentivados, como LCIs, LCAs, CRIs e CRAs.

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Contudo, vale lembrar que, ao contrário de CDBs, LCIs e LCAs, as debêntures não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), estando expostas ao risco de crédito da empresa emissora do título.

Além disso, avaliar o perfil de crédito de uma empresa não é trivial para a pessoa física e nem sempre os valores mínimos de investimento nesses papéis são acessíveis para um investidor de varejo montar uma carteira suficientemente diversificada de debêntures.

Uma alternativa é investir nesses títulos por meio de fundos, veículos geridos por gestores profissionais e naturalmente diversificados.

Os fundos de crédito investem em debêntures e outros papéis de renda fixa pública e privada, e os fundos de debêntures incentivadas investem apenas nesse tipo de debênture, sendo isentos também de imposto de renda.

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Hoje em dia existem até mesmo fundos de debêntures incentivadas fechados e com cotas negociadas em bolsa.

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