O clube dos US$ 100 bilhões encolheu: por que esses três bilionários foram “chutados” para fora do grupo de super-ricos
Em meio à saída do trio, agora a seleta lista de ricaços com fortunas de 12 dígitos passa a contar com apenas 12 integrantes

O clube dos US$ 100 bilhões encolheu ainda mais na semana passada. Em meio à sangria das ações de tecnologia, os maiores bilionários do planeta ficaram “menos ricos” nos últimos dias — e três ricaços acabam de ser “chutados” para fora da elite com fortunas acima de R$ 562,16 bilhões.
O primeiro “eliminado” foi Jensen Huang. Fundador e CEO da Nvidia, o bilionário ficou US$ 3,78 bilhões menos rico na última sexta-feira (6), somando uma fortuna de US$ 90,5 bilhões (R$ 508,75 bilhões), segundo o Bloomberg Billionaires Index.
Outro que teve o convite retirado para a “festa dos 100 bilhões de dólares” foi um dos maiores expoentes da tecnologia, Michael Dell.
Responsável por revolucionar a indústria de computadores com a fundação da Dell Technologies, o executivo perdeu US$ 5,47 bilhões em apenas um dia, passando a deter um patrimônio de “apenas” US$ 96,3 bilhões.
Já o bilionário indiano Gautam Adani viu US$ 1,57 bilhão evaporar de sua fortuna de um dia para o outro, agora com riqueza estimada em US$ 99,6 bilhões.
- Veja aqui: Para a Empiricus, Nvidia não está entre as melhores ações estrangeiras do momento; confira o top 10
A elite dos 12 maiores bilionários do mundo
Em meio à saída do trio, agora o seleto grupo de ricaços com fortunas de 12 dígitos passa a contar com apenas 12 integrantes.
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Conhecidos por liderarem as empresas mais valiosas do mundo, os 12 homens mais ricos do planeta registraram uma perda de fortuna pessoal combinada de US$ 47,3 bilhões, equivalente a R$ 265,9 bilhões no câmbio atual.
Veja quem são esses bilionários:
- Elon Musk (CEO da Tesla),
- Jeff Bezos (fundador da Amazon),
- Bernard Arnault (CEO da LVMH),
- Mark Zuckerberg (CEO da Meta),
- Bill Gates (cofundador da Microsoft),
- Larry Ellison (cofundador da Oracle),
- Warren Buffett (CEO da Berkshire Hathaway),
- Steve Ballmer (ex-CEO da Microsoft),
- Larry Page (cofundador do Google),
- Sergey Brin (cofundador do Google),
- Mukesh Ambani (presidente da Reliance Industries),
- Amancio Ortega (fundador da Inditex).
Apesar da queda na riqueza, esse grupo seleto de ricaços ainda soma um patrimônio líquido total de US$ 1,87 trilhão — o que renderia algo próximo de R$ 10,5 trilhões, no câmbio de hoje.
O maior recuo de fortuna pessoal da última sexta-feira veio de Elon Musk. Detentor da coroa de maior bilionário da atualidade, o fundador da Tesla perdeu US$ 13,9 bilhões em um dia em meio à derrocada de 8% das ações da fabricante de carros elétricos em Wall Street. Agora, o patrimônio de Musk é avaliado em US$ 237 bilhões.
É importante destacar que, ainda que a derrocada multibilionária da fortuna dos maiores ricaços do mundo assuste, ela não é incomum, especialmente em dias de maior aversão ao risco nos mercados financeiros globais.
Afinal, uma grande parcela dos patrimônios dos bilionários — como é o caso de Elon Musk e Jensen Huang, por exemplo — é concentrada em empresas e ativos de baixa liquidez.
Isso significa que, quando as ações de suas companhias caem ou sobem na bolsa, os patrimônios dos executivos são impactados quase imediatamente.
É por isso que a fortuna desses CEOs pode despencar dezenas de bilhões de dólares em um só dia, ou disparar na mesma proporção.
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