Biden revela o que o faria desistir de disputar presidência contra Trump em entrevista divulgada horas após diagnóstico de covid
Biden recebeu diagnóstico de infecção por covid-19 na quarta-feira e precisou interromper sua campanha à reeleição

Aumentou a pressão sobre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para que desista de sua candidatura à reeleição.
O mais novo elemento a pesar contra Biden é a paralisação de sua campanha à Casa Branca. O motivo da interrupção é um teste positivo para covid-19.
De acordo com sua porta-voz, o presidente norte-americano apresenta apenas sintomas leves e recolheu-se a sua casa em Delaware.
No entanto, o diagnóstico vem à tona em um momento no qual a campanha do Partido Democrata anda em círculos enquanto cresce a pressão pela desistência de Biden.
No decorrer desta semana, o atentado contra a vida do ex-presidente Donald Trump fez crescer a percepção de que ele está em vantagem na corrida pela Casa Branca.
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Pressão sobre Biden ganha força
Entretanto, a pressão para que o líder democrata desista da reeleição não vem de hoje. Ela ganhou força na esteira do desempenho desastroso de Biden diante do Trump no primeiro debate entre eles.
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Na semana passada, Biden recebeu pessoalmente os dois mais destacados líderes democratas no Congresso dos EUA — o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, e o líder da minoria na Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries.
De acordo com a imprensa norte-americana, ambos teriam manifestado preocupações quanto à manutenção da candidatura à Casa Branca.
Já Nancy Pelosi, ex-presidente da Câmara, também teria dito a Biden que ele não conseguiria derrotar Trump nas eleições de novembro, segundo relato da CNN.
Mas não foi apenas em conversas privadas que aliados pressionaram Biden.
Nas últimas semanas líderes e apoiadores destacados do Partido Democrata disseram publicamente que o presidente deveria desistir da reeleição.
Biden revela o que o faria desistir
Tanto aliados quanto eleitores têm manifestado preocupação com relação à saúde física e também à lucidez do presidente, atualmente com 81 anos.
Nas semanas que se seguiram ao debate, Biden protagonizou algumas situações constrangedoras em público.
No mesmo dia em que chamou de “Putin” o presidente da Ucrânica, Volodimir Zelensky, Biden trocou o nome da vice-presidente Kamala Harris, chamando-a de “Trump”.
Ontem, embora de maneira vaga, Biden deu a letra sobre o que o faria desistir da campanha à reeleição.
“Se alguma condição médica emergir, ou médicos dizendo você tem este ou aquele problema”, comentou de passagem durante entrevista concedida ao canal BET News.
Gravada, a entrevista foi transmitida horas depois da confirmação do diagnóstico de covid.
E o que não falta é eleitor torcendo pela desistência de Biden.
No início de julho, uma pesquisa Reuters Ipsos realizada logo depois do debate com Trump revelou que um em cada três eleitores democratas era a favor da substituição de Biden por outro candidato — ou candidata.
A mesma sondagem mostrou que três em cada quatro eleitores independentes preferem que Biden desista.
*Com informações da CNN, da Reuters e da BBC.
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