Pix se torna meio de pagamento mais usado no Brasil, mas dinheiro físico segue firme e forte
Pesquisa do Banco Central mostra dados sobre a relação do brasileiro com o dinheiro; veja os principais números

“Me passa seu Pix”, “faz o Pix”, “com Pix tem desconto”. Frases como essas tornaram-se rotineiras no país. Desde que chegou, no final de 2021, o método de pagamento instantâneo transformou a forma como os brasileiros lidam com transações comerciais. Mas, acredite se quiser, o dinheiro físico ainda é bem presente no cotidiano de uma parcela significativa da população.
Enquanto o Pix é usado por 76,4% dos brasileiros, sendo o método mais frequente de quase metade desses usuários, o dinheiro físico aparece em segundo lugar, sendo usado por 68,9% das pessoas.
As descobertas são da pesquisa do Banco Central “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”. Na última edição, de 2021, o cenário era bem diferente: as cédulas dominavam com 83,6%, enquanto o recém-lançado Pix tinha conquistado 46% das pessoas.
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Os cartões de crédito e débito também têm o devido peso na hora de fazer pagamentos. Nos estabelecimentos comerciais, o crédito é o mais usado nos caixas, representando 42% do total.
Com as inovações do Pix, que incluem o pagamento via maquininha de cartão e uma função crédito, não seria surpresa ver esses números mudarem nos próximos anos.
Quem ainda usa dinheiro físico no Brasil?
Se antes todas as crianças na escola sabiam qual animal estampava cada cédula, hoje é preciso fazer um esforço mental para lembrar se a onça pintada está na nota de 50 ou de 10 reais.
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Ainda assim, o dinheiro em espécie continua sendo um método de pagamento com alcance relevante no país, especialmente para o grupo demográfico de menor renda. É a forma mais usada por 75% das pessoas que recebem até dois salários mínimos, e por 69% dos que ganham entre dois e cinco salários mínimos.
Para as classes mais altas, o uso diminui consideravelmente. Entre os brasileiros que ganham mais de 10 salários mínimos, só 58,3% usam cédulas e moedas como método de pagamento mais frequente.
A rivalidade “Pix vs. dinheiro em espécie” também mostra um conflito geracional. A pesquisa mostra que 72,7% dos idosos, acima de 60 anos, usam dinheiro, e 56,1% não usam Pix.
Já entre quem tem 16 e 24 anos, os números se invertem: 87% usam Pix e 31,4% não usam dinheiro.
Pix é mais seguro?
A pesquisa do BC também mostrou dados importantes sobre a percepção de segurança sobre os meios de pagamento: 31,2% consideram o Pix mais seguro, enquanto o cartão de crédito é visto como o mais arriscado.
Além disso, o método de pagamento instantâneo é considerado o mais vantajoso para obter descontos, lidar com emergências financeiras, controlar melhor os gastos, além de ser tido como o mais aceito nos estabelecimentos.
De fato, a percepção está certa: 98,1% dos comércios já aceitam o Pix para pagamentos.
Na hora de parcelar, no entanto, o cartão de crédito segue na liderança, o que também pode mudar no futuro, com a adoção do Pix crédito.
Outro dado mostra como o brasileiro enxerga o futuro das transações financeiras: em 2021, 39,6% achavam que não usariam mais dinheiro em espécie nos próximos cinco anos. Agora, esse percentual já subiu para 53,4%.
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