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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

DUELO DE GIGANTES

Vale (VALE3) e a megafusão: CEO da mineradora brasileira encara rivais e diz se pode entrar na briga por ativos da Anglo American

Os executivos da Vale também comentaram sobre os resultados da companhia no primeiro trimestre de 2024 e dizem se há chances de distribuição de dividendos extraordinários este ano

Camille Lima
Camille Lima
25 de abril de 2024
14:14
CEO da Vale (VALE3), Eduardo Bartolomeo
CEO da Vale (VALE3), Eduardo Bartolomeo - Imagem: Reprodução/Canva Pro/ArtRachen/Montagem Seu Dinheiro

Na tradicional conferência de resultados da Vale (VALE3), a principal pauta de discussão não foi o balanço do primeiro trimestre de 2024. Os números da mineradora foram ofuscados por uma notícia ainda maior: o negócio do ano no setor de mineração e siderurgia.

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Horas após o anúncio da proposta da megafusão entre o BHP Group e a Anglo American, o CEO da mineradora brasileira, Eduardo Bartolomeo, tentou apaziguar as preocupações do mercado durante a teleconferência.

“Ainda estamos digerindo o que está acontecendo. A gente não vê nenhum impacto no negócio do Minas-Rio, que está sendo feito pela Anglo e será respeitado por quem vier depois — se vier depois”, disse o executivo, referindo-se à aquisição feita pela Vale, em fevereiro, de 15% da subsidiária da Anglo American no Brasil, que detém atualmente o complexo Minas-Rio e os recursos da Vale da Serra da Serpentina.

Segundo o CEO, a Vale acompanhará “de forma bem próxima” o desenvolvimento da negociação entre as rivais, mas não vê impactos na estratégia e mentalidade da mineradora.

“Acreditamos que a Vale tem uma posição singular no setor na indústria. Temos uma plataforma de crescimento no minério de ferro de milhões de toneladas de produto de alta qualidade com baixo custo, e nenhum outro ativo pode ser tão atraente quanto a gente nesse sentido”, afirmou Bartolomeo.

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Questionado pelos analistas se a Vale apenas avaliaria o impacto do negócio e não a possibilidade de abocanhar parte dos ativos da Anglo, Bartolomeo disse que não pretende entrar em disputa com a BHP.

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“Quando você olha para os ativos da Anglo, claramente teríamos interesse. Mas temos melhores opções dentro de casa e até mais baratas”, afirmou o executivo.

“Ou seja, claro que sempre buscamos oportunidades, mas isso não muda de forma alguma o nosso foco estratégico de executar a revisão de ativos e a transformação em metais básicos, já que existe muito valor a ser extraído ali”, acrescentou. 

As ações da Vale (VALE3) operam em queda na bolsa brasileira. Por volta das 14h, os papéis da mineradora caíam 2,12%, negociados a R$ 62,21. No ano, a desvalorização acumulada chega a 16%.

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Vale (VALE3) além da megafusão

Mas não foram só as dúvidas sobre o impacto do negócio entre a BHP e a Anglo American que ocuparam os holofotes da teleconferência da Vale (VALE3). O questionamento sobre dividendos extraordinários também marcou presença na conversa.

Segundo o CEO, apesar da melhora recente das condições de mercado, o pagamento de proventos extras em 2024 dependerá de uma série de condições. “Ainda é precoce apontar aumentos de dividendos em potencial no momento, mas avaliaremos ao longo do ano.”

Outra questão citada pelos executivos da Vale foi o desempenho do segmento de metais básicos — em especial, o níquel e o cobre.

Segundo Mark Cutifani, ex-CEO da Anglo American e atual presidente do conselho de administração (chairman) do negócio de metais básicos da Vale, o cobre está performando muito bem e acima das expectativas, enquanto o desempenho do níquel está abaixo do esperado. 

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“Os prêmios [de níquel] nos produtos estão um pouco aquém porque não tem a ver só com as operações, mas sim com a realização e a volatilidade dos preços. Com a volatilidade no mercado de níquel, a gente não quer reduzir produção. A gente quer esperar uns dois ou três meses para refletir antes de trazer atualizações”, afirmou Cutifani.

“Temos visto um mercado muito positivo no minério de ferro e no cobre. O níquel tem os seus desafios, mas os projetos estão dentro do prazo e orçamento e a gente vai conseguir entregar. Em junho, teremos mais informações sobre a revisão de ativos”, afirmou o CEO.

O que dizem os analistas

Na avaliação do Santander, a Vale apresentou resultados mais fracos no primeiro trimestre de 2024, pressionados pelos preços realizados mais baixos e vendas sazonalmente mais baixas. 

Os analistas elegem os menores preços realizados do níquel, com queda de 33% ao ano, como um dos principais destaques negativos da mineradora no trimestre, além de efeitos negativos de redução de estoques e outros custos relacionados à paralisação das operações de Onça Puma. 

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O banco possui recomendação “outperform” — equivalente a compra — para os American Depositary Receipts (ADRs) da Vale, com preço-alvo de US$ 19 para os papéis, uma alta potencial de 53% frente ao último fechamento.

Já na avaliação do BTG Pactual, ainda existem dificuldades para a Vale, como a falta de previsão sobre o valor total das provisões, principalmente relacionadas à Samarco; os custos do minério de ferro na China elevados em perto de US$ 58 por tonelada e fraco desempenho operacional da unidade de metais básicos por conta do níquel.

“No entanto, a empresa conseguiu entregar uma geração de fluxo de caixa livre (FCF) bastante decente no trimestre e os volumes de minério de ferro estão na máxima de vários trimestres”, afirmaram os analistas, em relatório.

O banco manteve a recomendação neutra para os ADRs da mineradora, com preço-alvo de US$ 14 para os próximos 12 meses, valorização potencial de 13%.

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“Preferimos esperar por mais visibilidade sobre questões principais, como sucessão do CEO e provisões, e ainda acreditamos que dividendos extraordinários são improváveis este ano”, disse o BTG.

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