Pão de Açúcar (PCAR3) embolsa quase R$ 800 milhões com a venda do Éxito nos EUA e Colômbia; ações disparam 6% na B3
A companhia recebeu US$ 156,4 milhões pela fatia de 13,31% na rede de supermercados colombiana na OPA realizada pelo Grupo Calleja
O Pão de Açúcar (PCAR3) deu mais um passo no plano de diminuir seu endividamento com a conclusão da venda da participação no Éxito.
A companhia recebeu US$ 156,4 milhões (R$ 789 milhões) pela fatia de 13,31% que possuía na rede de supermercados colombiana.
O montante é resultado da oferta pública de aquisição (OPA) do Grupo Calleja pelas ações dos minoritários do Éxito — incluindo o GPA — nos Estados Unidos e Colômbia.
O valor veio em linha com o proposto inicialmente pelo Calleja para abocanhar a participação do GPA na rede colombiana, de US$ 0,9053 por ação.
Segundo o Pão de Açúcar, a conclusão da venda do Éxito “marca o estágio mais relevante do plano de venda de ativos ‘não core’”.
As ações disparam na abertura do pregão desta quarta-feira (24). Os papéis PCAR3 começaram a sessão em alta de 6,16%, negociados a R$ 4,48, mas logo entraram em leilão.
Leia Também
Por que o Pão de Açúcar (PCAR3) está vendendo seus ativos?
Basicamente, a intenção do Pão de Açúcar (PCAR3) de colocar à venda ativos como o Éxito é uma: a redução da alavancagem financeira da companhia.
Afinal, o GPA fechou o terceiro trimestre de 2023 com a relação dívida líquida sobre Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no patamar de 2,5 vezes — e pretende diminuir ainda mais esse indicador.
A companhia ainda pretende melhorar a eficiência da alocação de capital, desfazendo-se de bens considerados não essenciais à estratégia da varejista.
A empresa já embolsou R$ 1,5 bilhão em vendas de ativos desde o segundo trimestre de 2023, incluindo a do Éxito.
Desse total, uma parcela de R$ 330 milhões é referente ao “sale and leaseback” de 11 lojas.
Enquanto isso, a venda de um terreno situado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, rendeu à empresa R$ 247 milhões.
Por sua vez, a venda de outros ativos considerados não essenciais totalizou R$ 52 milhões, enquanto a totalidade da participação na Cnova levantou R$ 53,5 milhões.
Apesar de já ter embolsado mais de um bilhão de reais, o Pão de Açúcar não quer parar por aí. De acordo com a empresa, a varejista segue em negociação para a conclusão da venda de outros ativos.
- VEJA TAMBÉM: ONDE INVESTIR EM 2024: AÇÕES, RENDA FIXA, DIVIDENDOS, FIIS, BDRs E CRIPTOMOEDAS - INDICAÇÕES GRÁTIS
O follow-on do Pão de Açúcar (PCAR3)
Além da reorganização de portfólio, o GPA aposta em uma oferta de ações bilionárias na bolsa de valores brasileira para reduzir seu nível de alavancagem.
Nesta semana, o Pão de Açúcar superou mais uma etapa necessária para a realização do follow-on anunciado em 2023, com a aprovação do aumento no limite do capital autorizado para até 800 milhões de ações ordinárias.
O aval dos acionistas era necessário para que o GPA pudesse emitir novas ações no âmbito da oferta na qual pretende levantar R$ 1 bilhão.
Fundo imobiliário salta mais de 7% na B3 após vitória contra a Receita e evitar multa milionária
O Fisco cobrava quatro tipos de tributos do fundo imobiliário em questão — IRPJ, CSLL, PIS, COFINS —, além de uma multa
B3 volta atrás em revisão do Novo Mercado e desiste de emitir alerta para empresas envolvidas em desastres ambientais e acidente fatal com trabalhador
Em nova proposta para o Novo Mercado, a B3 também desistiu de colocar em revisão o selo do Novo Mercado de empresa com problemas
Um início à moda antiga: Ibovespa reage a serviços em meio ao começo da temporada de balanços nos EUA
Enquanto os números dos serviços saem por aqui, mercado também repercute inflação na porta das fábricas nos EUA
Eneva (ENEV3) levanta R$ 3,2 bilhões em oferta subsequente de ações na B3; veja os detalhes do follow-on
Oferta da Eneva saiu a R$ 14 por ação e foi destinada exclusivamente a investidores profissionais
IPO da Moove cancelado: o que esse episódio ensina para os investidores sobre a compra e a venda de ações?
Se tem uma lição que podemos aprender com a Cosan, controladora da Moove, é que este não é o momento de vender ativos
A ação da Vale (VALE3) voltou a ser uma oportunidade de ganho? Saiba o que muda com o novo CEO no comando
O Goldman Sachs avaliou a sucessão na mineradora após dez dias sob nova gestão e diz se é uma boa opção adquirir os papéis neste momento
BB Asset e JGP unem forças e lançam gestora focada em investimentos sustentáveis; Régia Capital nasce com patrimônio de R$ 5 bilhões
Com produtos de crédito líquido e estruturado, ações, private equity e agronegócio, a estimativa da Régia é atingir R$ 7 bilhões em ativos sob gestão até o fim deste ano
Não está fácil para a Kora Saúde (KRSA3): empresa anuncia reperfilamento de dívidas e convoca assembleia para debenturistas
Se você é titular de debêntures (títulos de dívida) emitidos pela Kora Saúde (KRSA3), fique ligado: companhia convocou assembleia geral para negociação de dívidas
Um “empurrãozinho” para o mercado de ações: China lança mecanismo de swap de 500 bilhões de yuans
Medida vai permitir que empresas de valores mobiliários, fundos e seguros obtenham ativos líquidos para suas compras de ações
Um dos maiores fundos imobiliários da B3 quer captar até R$ 2,5 bilhões na bolsa; saiba mais sobre a oferta do KNCR11
Com mais de 370 mil cotistas e um patrimônio líquido de R$ 7 bilhões, o Kinea Rendimentos Imobiliários já é um dos três maiores fundos imobiliários de papel do Brasil
Crise climática faz pressão nas ações da Rumo (RAIL3) — mas BofA revela por que você ainda deveria estar animado com a gigante de logística
Os analistas mantiveram recomendação de compra para RAIL3, mas reduziram o preço-alvo de R$ 33 para R$ 31 para os próximos 12 meses
Ações da Isa CTEEP (TRPL4) saltam mais de 5% após decisão do STJ de suspender processo de cobrança da Fazenda de São Paulo
“A tentativa de conciliação amigável não significa prejuízo aos direitos da companhia e não altera qualquer decisão judicial vigente ou o atual fluxo de pagamentos”, afirmou a empresa
Dasa (DASA3) fecha venda do negócio de corretagem e consultoria de seguros por até R$ 255 milhões
Com a operação, a Dasa Empresas será transferida para os fundadores originais do Grupo Case Benefícios e Seguros
Vamos ao que interessa: Depois de perder o suporte de 130 mil pontos, Ibovespa tenta recuperação em dia de inflação nos EUA
Além dos números da inflação ao consumidor norte-americano, o Ibovespa também reage hoje aos dados do varejo no Brasil
Em busca de dividendos ou de ganho de capital? Monte uma carteira de investimentos personalizada para o seu perfil de investidor
O que é importante saber na hora de montar uma carteira de investimentos? BTG Pactual quer ajudar investidores a montar o portfólio ‘ideal’
Mercado Livre (MELI34) tem “bilhões de dólares para conquistar” com receita de mídia nos próximos cinco anos, diz diretor
Na avaliação de Mario Meirelles, diretor sênior do Mercado Ads Brasil, a parceria com players externos, como o Disney+, será essencial para o crescimento da divisão de publicidade
Na nova ‘corrida do ouro’ do varejo, Mercado Livre larga na frente no ‘retail media’, mas as concorrentes brasileiras prometem reagir
O mercado de publicidade é visto como uma nova fonte de receita para o varejo — mas as brasileiras encontram-se ainda muitos passos atrás na busca por território no mercado local
O Brasil está arriscado demais até para quem é grande? Por que a Cosan (CSAN3) desistiu do IPO da Moove, mantendo a seca de ofertas de ações
Na época da divulgação da operação, a unidade de negócios de lubrificantes informou que mirava uma cotação entre US$ 14,50 e US$ 17,50 na oferta, que seria precificada nesta quarta-feira (09)
Google na mira: EUA consideram separação da Alphabet após decisão de monopólio da big tech — e analistas estão cada vez mais pessimistas
Se a cisão forçada da gigante de buscas acontecer, será a maior de uma empresa norte-americana desde que a AT&T foi desmantelada, na década de 1980
Quanto os juros vão cair agora? O que a ata não contou sobre a próxima decisão do Fed em novembro
O documento divulgado nesta quarta-feira (09) mostrou a divisão entre os membros do comitê de política monetária sobre o corte de 50 pontos-base e a incerteza sobre o futuro da economia, mas escondeu pontos importantes para a decisão do mês que vem