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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

O OSCAR DOS BALANÇOS VAI PARA...

Nubank desfila com lucro de US$ 361 milhões no 4T23 e rentabilidade acima dos concorrentes

Favorito para brilhar na temporada de balanços, Nubank teve lucro “apenas” em linha com as projeções do mercado; veja os números

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
22 de fevereiro de 2024
18:31 - atualizado às 19:10
Nubank
Nubank no tapete vermelho - Imagem: Montagem Brenda Silva

O Nubank chegou ao "Oscar" do balanço dos bancos na condição de favorito do público e da crítica. Mas os resultados do quarto trimestre de 2023 mostram que as expectativas talvez fossem altas demais. A começar pelo lucro líquido, que ficou em US$ 361 milhões (R$ 1,8 bilhão).

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Com o resultado, o Nubank reverteu o prejuízo dos últimos três meses de 2022. Na época, o balanço sofreu o impacto do fim de um acordo que previa o pagamento de um bônus bilionário a David Vélez, o fundador do banco digital.

De todo modo, o lucro trimestral ficou "apenas" em linha com as projeções do mercado, que apontavam para US$ 368 milhões, de acordo com dados da Bloomberg. Alguns analistas chegaram a prever um resultado acima de US$ 400 milhões.

Seja como for, o banco digital promoveu uma grande virada anual ao sair de um prejuízo de US$ 365 milhões para um lucro de US$ 1,031 bilhão em 2023. Lembrando que os dados estão em dólares porque o Nubank é listado na Bolsa de Nova York (Nyse).

Enquanto isso, o Nubank ainda garantiu a "estatueta" de maior rentabilidade (ROE, na sigla em inglês), com 23% no quarto trimestre de 2023. Desse modo, superou os principais concorrentes, incluindo os gigantes Itaú e Banco do Brasil.

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Nubank (NU) chega aos 95 milhões de clientes

Nas "bilheterias", o Nubank também vai bem e encerrou o ano com 93,9 milhões de clientes — mas já alcançou a marca de 95 milhões em janeiro. Desse total, 83% são ativos, ou seja, usam o aplicativo e fazem transações usando o cartão roxo da fintech.

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No Brasil, o número de clientes cresceu 24% nos últimos 12 meses e atingiu 87,8 milhões. Além disso, 61% dos clientes ativos mensais adotaram o Nubank como banco principal, de acordo com a fintech.

A chamada "principalidade" é a palavra de ordem do meio bancário, já que muitas pessoas passaram a ter diversas contas diante da facilidade de abertura usando o celular.

As receitas do Nubank somaram US$ 2,4 bilhões, uma alta de 57% na comparação com o quarto trimestre de 2022 (sem considerar a variação cambial). A receita média mensal por cliente (Arpac) atingiu os US$ 10,60.

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Por outro lado, as despesas avançaram em um ritmo menor, de 37%, e alcançaram US$ 1,3 bilhão. O Nubank calcula o chamado custo de servir por cliente ativo em apenas US$ 0,90, ou 85% menos que os bancos tradicionais.

Crédito e inadimplência

O Nubank encerrou o ano com uma carteira de crédito de US$ 18,2 bilhões, um avanço de 61% em 12 meses. Desse total, vale destacar que US$ 14,5 bilhões vêm das linhas de cartão e os demais US$ 3,7 bilhões do empréstimo pessoal, linha que o banco criou posteriormente.

Por falar em produtos novos, o Nubank atingiu a marca de R$ 10 bilhões na originação de novos créditos no Brasil no quarto trimestre — o dobro do mesmo período de 2022.

Mas o destaque vai para as linhas com garantia, com as quais a fintech não trabalhava até o ano passado. A originação de crédito consignado e empréstimos com garantia do FGTS alcançou a marca de R$ 1 bilhão entre outubro e dezembro.

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O avanço dessas linhas com o passar do tempo deve reduzir parte do risco do balanço do Nubank, uma das preocupações dos investidores. Aliás, o índice de inadimplência da carteira mostrou enfim estabilidade e encerrou o ano em 6,1%. Trata-se do mesmo patamar do trimestre anterior, mas ainda é bem acima dos 5,2% do fim de 2022.

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