Nova janela de IPOs: Brasil tem pelo menos 60 empresas que podem abrir capital na B3 — presidente da CVM revela o que falta para as ofertas de ações voltarem de vez
Executivos do Bank of America, Bradesco Asset, Goldman Sachs e do Santander Brasil revelaram as perspectivas para o cenário financeiro do Brasil no próximo ano. Confira

Enquanto os investidores aguardam com ansiedade por uma nova janela de ofertas iniciais de ações (IPOs) na bolsa brasileira desde 2021, as empresas se prepararam para arrumar a casa — e hoje há dezenas de companhias prontas para estrear na B3, na avaliação do presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento.
Segundo Nascimento, atualmente há 697 companhias abertas com registro ativo na CVM, das quais 482 são de categoria A — ou seja, que podem emitir todo o tipo de ativo na bolsa, incluindo ações.
No entanto, apenas 415 destas companhias abertas de categoria A abriram capital na bolsa e hoje possuem ações listadas na B3. Isso significa que 67 empresas já poderiam entrar na fila para um IPO quando houvesse uma reabertura, de acordo com o executivo.
“Esse é um indicador que mostra uma perspectiva de crescimento e uma oportunidade para ampliação da quantidade de companhias listadas e evidencia que existe ali uma demanda represada para a retomada dos IPOs e maximização das ofertas subsequentes [follow-ons]”, afirmou nesta terça-feira (20), em evento organizado pelo BTG Pactual.
“Se não houvesse interesse pelas distribuições públicas de valores mobiliários, não seria justificável que essas companhias mantivessem os registros de companhias abertas com o ônus e o encargo regulatório de ser uma companhia aberta no Brasil”, acrescentou.
Enquanto os IPOs não voltam…
Mas enquanto os IPOs não continuam em compasso de espera, as empresas continuaram a levantar recursos no mercado brasileiro.
Leia Também
A captação chegou ao recorde de R$ 96 bilhões em julho, o maior volume mensal na série histórica iniciada em 2012, de acordo com a Anbima.
Consideradas as estrelas das captações neste ano, as debêntures — títulos de dívida corporativa — continuaram se destacando, com R$ 50,1 bilhões em emissões em julho, o maior patamar da série histórica, considerando qualquer mês.
Mas as debêntures não foram as únicas responsáveis pelo recorde de captações das empresas em julho.
As companhias também movimentaram o mercado de renda variável com R$ 17 bilhões em captação em ofertas subsequentes de ações (follow-ons) em junho, no maior volume mensal nos últimos 24 meses.
“Estamos observando um período de preparo para a retomada na demanda de ofertas. As companhias estão capitalizadas, seja pelos instrumentos de dívida ou pelos instrumentos de equities”, disse o presidente da CVM.
“A gente tem a expectativa de que exista uma retomada em grande parte influenciada por aqueles indicadores de companhias com ações listadas na B3.”
Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, enquanto rentabilidade (ROE) vai a 27%; ações caem após resultados
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27%; veja os destaques do balanço
Com bolsa em alta, diretor do BTG Pactual vê novos follow-ons e M&As no radar — e até IPOs podem voltar
Para Renato Hermann Cohn, diretor financeiro (CFO) do banco, com a bolsa voltando aos trilhos, o cenário começa a mudar para o mercado de ofertas de ações
Sabesp (SBSP3) tropeça na receita, mas agrada com corte de custos; saiba se é hora de comprar
BTG Pactual destacou que o Ebitda veio 4% abaixo das estimativas, mas elogiou o controle de custos e a perspectiva positiva para a entrega de investimentos nos próximos trimestres
Yduqs no vermelho: Mercado deixa ações de recuperação após balanço fraco. Ainda vale a pena ter YDUQ3 na carteira?
Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25. O que fazer com os papéis agora?
Hapvida (HAPV3) dispara na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas perda de beneficiários acende sinal de alerta. Vale a pena comprar as ações?
A companhia entregou resultado acima do esperado e mostrou alívio na judicialização, crescimento da base de clientes ainda patina. Veja o que dizem os analistas
Elo, agora em 3 fatias iguais: Bradesco, Banco do Brasil e Caixa querem voltar a dividir a empresa de pagamentos igualmente
Trio de gigantes ressuscita modelo de 2011 e redefine sociedade na bandeira de cartões Elo de olho nos dividendos; entenda a operação
Um acordo para buscar um acordo: Ibovespa repercute balanço da Petrobras, ata do Copom e inflação nos EUA
Ibovespa não aproveitou ontem a euforia com a trégua na guerra comercial e andou de lado pelo segundo pregão seguido
Comprado em Brasil: as ações escolhidas pelo Bank of America para investir no Ibovespa hoje
O banco projeta corte de juros ainda neste ano e uma Selic menor do que o mercado para 2026 — nesse cenário, as ações podem ter um desempenho melhor na bolsa no curto prazo
Braskem (BRKM5) sobe forte na B3 após balanço do 1T25 e “ajudinha” de Trump e Xi Jinping. É hora de comprar as ações da petroquímica?
Além do aumento do apetite a risco nos mercados, os investidores repercutem o balanço da Braskem no primeiro trimestre
Cenário dos sonhos para a bolsa: Dow Jones dispara mais de 1 mil pontos na esteira de acordo entre EUA e China
Por aqui, o Ibovespa teve uma reação morna, mas exportações brasileiras — especialmente de commodities — podem ser beneficiadas com o entendimento; saiba como
Inter (INBR32) bate recorde de lucro e cresce rentabilidade no 1T25, mas ainda tem chão até chegar no 60-30-30
O banco digital continuou a entregar avanços no resultado, mas ainda precisa correr para alcançar o ambicioso plano até 2027; veja os principais destaques do balanço
Onda de euforia nas bolsas: Ibovespa busca novos recordes na esteira do acordo entre EUA e China
Investidores também estão de olho no andamento da temporada de balanços e na agenda da semana
BTG Pactual (BPAC11) atinge novo lucro recorde no 1T25 e faz rivais comerem poeira na briga por rentabilidade
Lucro recorde, crescimento sólido e rentabilidade em alta: os números do trimestre superam as previsões e reafirmam a força do banco de investimentos
Ibovespa rompe máxima e garante ganhos no mês: o que o investidor pode esperar para a semana na bolsa
Confira também quais foram os vencedores e perdedores dos últimos cinco dias e como foi o comportamento do dólar no período
Todo cuidado é pouco: bolsa pode não estar tão barata como parece — saiba por que gestor faz esse alerta agora
Para André Lion, sócio da Ibiuna Investimentos, é difícil dizer se a valorização do Ibovespa, observada até agora, continuará
Sem OPA na Oncoclínicas (ONCO3), acionistas pedem assembleia para acabar com direitos de fundos da Centaurus
Fundos geridos pela gestora Latache pediram a convocação de uma assembleia geral extraordinária para determinar sobre a suspensão do exercício de direitos pela Centaurus Capital
Haddad quer que você dispense o contador? Esta ferramenta é uma aposta do governo e da B3 para atrair mais investidores para a bolsa
ReVar, calculadora do imposto de renda para a renda variável, ganha lançamento oficial e deve diminuir custo de investir na bolsa
Ações da Gol (GOLL4) derretem mais de 30% na B3 após aérea propor aumento de capital bilionário
A aérea anunciou nesta manhã que um novo aumento de capital entre R$ 5,32 bilhões e R$ 19,25 bilhões foi aprovado pelo conselho de administração.
“O Itaú nunca esteve tão preparado para enfrentar desafios”, diz CEO do bancão. É hora de comprar as ações ITUB4 após o balanço forte do 1T25?
Para Milton Maluhy Filho,após o resultado trimestral forte, a expressão da vez é um otimismo cauteloso, especialmente diante de um cenário macroeconômico mais apertado, com juros nas alturas e desaceleração da economia em vista
Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump
Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza