Mais um passo no acerto de contas: Petrobras (PETR4) formaliza acordo de R$ 45 bilhões para dar fim a pendências tributárias e fiscais
A petroleira havia informado na semana passada que seu conselho de administração aprovou, por 10 votos a favor, a adesão ao edital com regras para adesão à transação no contencioso tributário

Há dez dias os acionistas da Petrobras (PETR4) recebiam a notícia de que a estatal pagaria quase R$ 20 bilhões para encerrar pendências com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Nesta quinta-feira (27), foi a vez de o Ministério da Fazenda informar que a petroleira formalizou um acordo para acabar com as pendências bilionárias.
Segundo a Fazenda, houve a formalização do acordo com a Petrobras para colocar fim em pendências fiscais e tributárias no valor de R$ 45 bilhões.
Do valor total do acordo, cerca de R$ 35 bilhões são pendências com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e aproximadamente R$ 10 bilhões com a Receita Federal.
- 10 ações para investir: veja a carteira recomendada da analista Larissa Quaresma, baixando este relatório gratuito.
Os débitos da Petrobras
A Petrobras aderiu na última quinta-feira a um edital da PGFN e da Receita publicado em maio, com regras para adesão à transação no contencioso tributário. Os débitos estão na esfera administrativa e judicial.
Estava em discussão a incidência do IRRF, da Cide, do PIS e da Cofins sobre remessas ao exterior — mais especificamente sobre afretamento de plataformas para exploração de petróleo.
O acordo firmado envolve tanto créditos inscritos na Dívida Ativa da União quanto no contencioso administrativo fiscal, no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Leia Também
O acordo prevê, conforme o edital, desconto de até 65% do saldo devido, excluindo os valores em garantia e após a compensação tributária. Segundo a Fazenda, o montante será pago em sete parcelas.
SELIC ALTA NÃO 'ASSUSTA' AÇÕES PAGADORAS DE DIVIDENDOS, DIZ ANALISTA
- 3R Petroleum (RRRP3) é substituída por outra petroleira júnior em carteira recomendada da Empiricus Research; descubra gratuitamente quem foi a “substituta”
A luz verde já havia sido dado
A Petrobras havia informado na semana passada que seu conselho de administração aprovou, por 10 votos a favor, a adesão ao edital.
Segundo o comunicado da companhia, o valor total da transação, considerado o desconto de 65% concedido no edital, é de R$ 19,8 bilhões, sendo que R$ 6,65 bilhões serão pagos com os depósitos judiciais já realizados nos processos e R$ 1,29 bilhão será pago com créditos de prejuízos fiscais de subsidiárias.
Dos R$ 11,85 bilhões restantes, já teria uma entrada de R$ 3,57 bilhões em 30 de junho de 2024 e o restante em seis parcelas mensais e sucessivas, de aproximadamente de R$ 1,38 bilhão.
Petrobras: relembre o caso
Há alguns anos, a Petrobras e outras empresas do setor foram autuadas por um suposto artifício nos contratos de exploração de petróleo usado para pagar menos imposto.
A manobra funcionava da seguinte forma: o preço do contrato era dividido em duas partes — a primeira era relativa ao aluguel da embarcação, que é isento de imposto de renda na fonte, enquanto a segunda era relativa à prestação de serviço, ou seja, a própria exploração de petróleo, que tem cobrança de PIS/Cofins e Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).
Para pagar menos imposto, a Petrobras informava que 90% do valor era equivalente ao aluguel da embarcação, enquanto só 10% eram relativos a serviços.
Só que a Receita Federal notou a manobra e cobrou não só o imposto sobre o valor total dos contratos anteriores como também uma multa.
Embraer (EMBR3) lidera ganhos do Ibovespa depois de acordo multibilionário para venda de 45 jatos
A Embraer assinou acordo de US$ 4 bilhões com a Scandinavian Airlines (SAS) para a venda de 45 jatos E195-E2 da companhia brasileira
Agora é oficial! Nubank (ROXO34) anuncia chegada de Campos Neto para os cargos de diretor e conselheiro do banco
O ex-presidente do Banco Central irá atuar na expansão internacional e no relacionamento com reguladores globais
CSN (CSNA3) recebe ultimato do Cade para mostrar como pretende vender participação na Usiminas (USIM5)
Há onze anos, a CSN ganhou um prazo para vender sua fatia de quase 13% na rival. Ele não foi cumprido. Agora, ela tem 60 dias para apresentar um plano de venda das ações
Casas Bahia (BHIA3) avança em reestruturação financeira e fica mais perto de ter um novo controlador
Debenturistas aprovaram as alterações propostas pela varejista, mas ainda precisa do aval do Cade
Ambipar (AMBP3): CVM vê atuação coordenada de controlador, Tanure e Banco Master em disparada das ações
As compras em conjunto e a consequente valorização das ações da Ambipar têm relação com a privatização da EMAE, segundo a xerife do mercado; entenda o caso
Ações da Tecnisa (TCSA3) chegam a disparar 42% com negócio de R$ 450 milhões com a Cyrela (CYRE3)
A conclusão do negócio, anunciado na sexta-feira (27), depende da celebração dos documentos definitivos e de aprovação pelos órgãos societários da Windsor, além da obtenção dos consentimentos de credores
Fundos ESG no Brasil crescem 28% em 2025, mas segmento de ações perde espaço
Levantamento do Itaú BBA mostra que, no longo prazo, os fundos de ações ESG performam melhor em comparação com o mercado em geral
Cemig (CMIG4) paga R$ 1,8 bilhão em dividendos nesta segunda; veja se tem direito à bolada
Dividendos e JCP da Cemig (CMIG4) são referentes ao exercício fiscal de 2024 e serão distribuídos em duas partes
Eve Air Mobility: Fabricante do ‘carro voador’ da Embraer fecha acordo para até 50 aeronaves eVTOLs na Costa Rica
A operação tem como objetivo desenvolver um ecossistema de Mobilidade Aérea Avançada no país
Depois de um ‘quase divórcio’ na Azzas 2154 (AZZA3), mudanças no conselho levantam bandeira branca
Na manhã desta segunda-feira (30), a companhia anunciou mudanças no conselho de administração; entenda a situação e veja como ficou o quadro
Guararapes (GUAR3): CFO Miguel Cafruni fala da dor e delícia de ter a cadeia completa, e da virada de chave na gestão da dona da Riachuelo
No cargo há pouco mais de um ano, executivo aponta desafio de buscar mais receita e margem e reduzir o endividamento da companhia
Trump afirma já ter um novo dono para o TikTok, mas venda ainda não saiu do papel; entenda o que falta
Com novo prazo, a ByteDance precisa chegar a um acordo até 17 de setembro para evitar um banimento nos EUA
IMC conclui parceria milionária com KFC no Brasil e ajusta estrutura operacional
A operação, que vinha rondando os mercados desde março, cria uma joint venture entre a empresa e uma afiliada da Kentucky Foods Chile
Tecnisa (TCSA3) mira venda de sete terrenos à Cyrela (CYRE3) por R$ 450 milhões; confira o que falta para a operação sair do papel
Além dos terrenos, a operação envolve a venda de CEPACs — títulos que permitem construir acima do limite urbano
Dividendos e JCP: Lojas Renner (LREN3) vai distribuir mais de R$ 200 milhões aos acionistas; confira os detalhes
A varejista de roupas pagará o valor bruto de R$ 0,203061 por ação ordinária, e o dinheiro deve cair na conta dos acionistas em 15 de julho deste ano
Dança das cadeiras: Engie Brasil faz mudanças na diretoria e cria nova área de energias renováveis
Alterações visam alinhamento ao modelo operacional global do grupo
Fale agora ou cale-se para sempre: Minerva (BEEF3) entra com recurso no Cade contra fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)
A companhia alega ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica que o aval ao “casamento” desconsidera impactos relevantes à concorrência
Argo e Replan se juntam para criar terceira maior administradora de shoppings do Brasil; conheça
Com 30 shoppings distribuídos pelo país e cerca de R$ 10 bilhões em vendas por ano, conheça a nova gigante do setor
Compra do Banco Master pelo BRB: Galípolo diz que Banco Central precisa de mais informações para avaliar
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda aval da autoridade monetária
Cashback ou BTC: afinal, qual é o modelo de negócios do Méliuz? Falamos com o head da Estratégia Bitcoin da empresa
A empresa diz que o foco em cashback continua valendo como forma de gerar receita; desde o ano passado, porém, a maior parte de seu caixa vem sendo alocado em criptomoedas