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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

VAREJO EM ALTA

Lucro ajustado da C&A (CEAB3) quase dobra e ações saltam 5% após balanço; o que analistas esperam da varejista?

Os investidores não olharam muito para o lucro líquido real no último trimestre de 2023, que recuou 20,8% em relação ao mesmo período de 2022, a R$ 168,7 milhões

Renan Sousa
Renan Sousa
29 de fevereiro de 2024
15:06
Desfile de moda no evento do IPO da C&A
Imagem: Vinícius Pinheiro/Seu Dinheiro

As ações da C&A (CEAB3) dão um salto de mais de 5% nesta quinta-feira (29).

O mercado reage ao balanço trimestral da varejista, publicado na noite da última quarta-feira (28). 

Os investidores não olharam muito para o lucro líquido do último trimestre de 2023, que recuou 20,8% em relação ao mesmo período de 2022, a R$ 168,7 milhões.

O que chamou a atenção foi o lucro ajustado — que exclui itens ou eventos extraordinários que possam influenciar no caixa da empresa, como a pandemia de covid-19 — com um crescimento de 98,2% no quarto trimestre de 2023, atingindo a marca de R$ 144,9 milhões. 

O que dizem os analistas sobre C&A

Analistas do Itaú BBA afirmam que o aumento da receita e da lucratividade foram impulsionadas pela melhora na produtividade da loja e maior alavancagem operacional.

Além do Itaú, os analistas da Genial também concordam que o balanço veio bastante positivo, “com um forte crescimento de vestuário”, destacam, em relatório publicado após a apresentação dos resultados.

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Ambas as casas de análise estipulam um preço-alvo de R$ 10 para a C&A, com a Genial recomendando a compra das ações.

Já os analistas do BTG mantém recomendação neutra, mas com o mesmo potencial de valorização observado pelas demais — pouco mais de 11% em relação ao fechamento de ontem.

“Apesar disso, a C&A (assim como outros varejistas de roupas mais expostos a consumidores de baixa/média renda) ainda deve enfrentar impactos macroeconômicos na renda de seus consumidores, menor poder para ajustar preços em comparação a varejistas mais expostos a consumidores de alta renda”, escrevem os analistas. 

“Nossa classificação é Neutra (mas devemos atualizar nossos números em breve)”, concluem.

Com isso, os papeis CEAB3 subiam 5,12% por volta das 14h desta quinta-feira, cotados a R$ 9,45. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,85%, aos 129.051 pontos

C&A e um banho das lojas

“Acreditamos que uma combinação de melhores condições macroeconômicas somadas aos ganhos de produtividade vindos da implementação de um novo modelo de gestão eficiente deve continuar impulsionando o resultado operacional da companhia ao longo de 2024”, escrevem os analistas da Genial.

Eles destacam que o aumento no fluxo de lojas e o maior volume de vendas — que vem de uma boa aceitação das coleções — ajudaram no aumento da demanda nos últimos meses do ano passado.

Isso se reflete no aumento das vendas em mesmas lojas de vestuário (Same Store Sales, ou SSS), que cresceram 18,5% em relação ao quarto trimestre de 2022. 

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Saneamento das contas

Outro ponto de destaque foi a alavancagem financeira da C&A, que baixou de 3,9x para 1,5x a dívida líquida da varejista em comparação com o Ebitda ajustado pré-IFRS16 (uma regra fiscal que permitia a exclusão de contratos de arrendamento, como aluguel, por exemplo, mas que foi alterada em 2019). 

Ao mesmo tempo, na divisão de financiamento ao consumo, as despesas de vendas e provisões foram menores do que o esperado.

O sólido desempenho do C&A Pay, com aumento da participação de 16% para 25% na comparação anual, também ajudaram nos números da varejista.

Contudo, os analistas do BTG destacam que há riscos ao expandir sua plataforma de crédito ao consumidor em um cenário de juros altos e, consequentemente, alta inadimplência. 

Balanço da C&A

Lucro Líquido:

  • Real: R$ 168,7 milhões (diminuição de 20,8% em relação ao 4T22)
  • Ajustado: R$ 144,9 milhões (aumento de 98,2% em relação ao 4T22)

Receita:

  • Varejo: R$ 2,2 bilhões (crescimento de 16,1% em relação ao 4T22)

Ebitda:

  • Margem bruta de vestuário: 56,5% (expansão de 1,2 ponto percentual em relação ao 4T22)
  • Margem Ebitda pós-IFRS16: 21,9% (expansão de 3,2 ponto percentual em relação ao 4T22)

Outros pontos importantes:

  • Vendas das mesmas lojas de vestuário cresceram 18,5% em relação ao 4T22.
  • Dívida líquida total diminuiu para 1,5x em comparação com o Ebitda ajustado pré-IFRS16.

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