Fora do hype? Por que o Goldman Sachs rebaixou as ações da Hypera (HYPE3) e cortou o preço-alvo para R$ 37
Mesmo com a nova classificação, os papéis operam nesta terça-feira (13) em alta de mais de 1% na B3; entenda os motivos que levaram o banco a mudar de ideia sobre a companhia

Se há remédio para a sua carteira de ações, ele não está na Hypera (HYPE3) — pelo menos não para o Goldman Sachs. O banco norte-americano rebaixou a recomendação dos papéis de compra para neutra e cortou o preço-alvo de R$ 39 para R$ 37, o que representa um potencial de valorização de 23% sobre o último fechamento.
Por volta de 14h45, as ações HYPE3 subiam 2,46%, cotadas a R$ 30,82. No mês, os papéis acumulam alta de 7%, no ano, entanto, amargam perdas de 12%.
Na visão do Goldman, a competição intensa, especialmente em genéricos e em categorias específicas como suplementos vitamínicos e cuidados com a pele, deve manter o nível elevado de promoções no segundo semestre de 2024, o que pode afetar a rentabilidade da Hypera.
Segundo o banco, o ambiente competitivo da empresa deve se tornar mais cauteloso nos próximos trimestres, considerando os recentes movimentos dos concorrentes da companhia em diversas categorias.
"Essa situação não representa apenas um desafio para o crescimento e as margens no médio prazo, mas também coloca em dúvida a capacidade da empresa de atingir suas metas para 2024, algo que, em nossa visão, dependerá significativamente dos resultados do quarto trimestre", diz o Goldman em relatório.
Este cenário, de acordo com o banco, se deve ao fato de que a base de comparação de vendas da Hypera parece mais favorável no último trimestre do ano do que no terceiro trimestre.
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A maior atividade promocional e a concorrência intensificada levaram o Goldman a cortar as previsões de lucro para 2024 e 2025 em 3% e 5%, respectivamente.
Os analistas do banco lembram ainda que a venda de medicamentos agudos está abaixo das expectativas até agora, o que pode impactar negativamente as previsões de receita.
"Observamos uma queda nas vendas da categoria de medicamentos agudos (incluindo remédios para gripe, dor, febre e doenças respiratórias, que representam cerca de um terço das vendas da Hypera) de 2% no segundo trimestre de 2024, comparado a uma redução de 6% no ano anterior", dizem.
O desempenho, segundo o Goldman, contrasta com a expectativa da Hypera, que previa um crescimento modesto para essa categoria em 2024.
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