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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

INVESTIMENTOS NOS ARES

Fabricante de “carros voadores” da Embraer (EMBR3) consegue novo financiamento de R$ 500 milhões do BNDES. O que a Eve pretende fazer com o dinheiro?

O montante será usado para o desenvolvimento da unidade de produção do eVTOL localizada em Taubaté, em São Paulo

Camille Lima
Camille Lima
15 de outubro de 2024
10:29 - atualizado às 9:58
eVTOL da Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3).
eVTOL da Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3). - Imagem: Divulgação

A Embraer (EMBR3) está um passo mais próxima de conseguir a expansão da sua fábrica para seus “carros voadores” no Brasil. A subsidiária Eve Air Mobility anunciou na manhã desta terça-feira (15) um financiamento de R$ 500 milhões com o BNDES.

O montante será usado para o desenvolvimento da unidade de produção da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical — mais conhecida pela sigla eVTOL — localizada em Taubaté, no estado de São Paulo. 

“Este financiamento será fundamental para a instalação de nossa unidade de produção do eVTOL, que não apenas será a primeira do gênero no Brasil, mas também alimentada por energia limpa e renovável", disse o CEO da Eve, Johann Bordais, em nota.

As ações da Eve já perderam mais da metade do valor em Wall Street desde o início do ano, com perdas acumuladas da ordem de 55% na bolsa de valores de Nova York (NYSE) em 2024.

Por sua vez, a Embraer (EMBR3) mais do que dobrou de preço na B3 desde janeiro, com ganhos de 106% no período.

O novo financiamento da Eve com o BNDES

Segundo o comunicado, o novo acordo de financiamento com o BNDES é estruturado por meio de subcréditos de fontes nacionais e internacionais, incluindo os fundos em moeda estrangeira do banco, com um prazo de 16 anos. A Embraer não revela a taxa de juros do empréstimo.

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Segundo o diretor financeiro (CFO) da Eve, Eduardo Couto, o negócio fortalece a posição de caixa da companhia, uma vez que adiciona um “financiamento de longo prazo alinhado ao perfil da empresa”. 

“À medida que avançamos em nossos esforços de desenvolvimento do programa e fabricação do eVTOL, nosso foco permanece em entregar valor de longo prazo para nossos acionistas, com uma estrutura de capital ideal incluindo ações e dívidas”, afirmou Couto.

O novo financiamento acontece sob o guarda-chuva do programa BNDES Mais Inovação, que busca apoiar os avanços da Eve na promoção da indústria de mobilidade aérea urbana (UAM) e da descarbonização na aviação.

“O BNDES tem o instrumento necessário para conferir competitividade internacional às empresas nacionais, que é o Programa BNDES Mais Inovação, que já aprovou R$ 8 bilhões em créditos desde 2023”, disse o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.

Esta não é a primeira vez que o BNDES “empresta” dinheiro para a fabricante de carros voadores da Embraer.

A parceria entre Eve e banco foi iniciada em 2022, com a aprovação de uma linha de crédito de R$ 490 milhões para apoiar o programa de desenvolvimento do eVTOL da Eve. 

Os “carros voadores” da Embraer (EMBR3)

A Eve, controlada da Embraer, estreou na bolsa de valores de Nova York (NYSE) em 2022. 

Atualmente, a empresa possui a maior carteira de pedidos firmes (backlog) do setor, com cartas de intenção para cerca de 2,9 mil eVTOLs de 30 clientes em 13 países. 

Considerando todas as encomendas, a companhia projeta um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita com o “carro voador”. 

O objetivo da nova aeronave da Eve — que é movida a bateria e pode decolar e pousar verticalmente — é o transporte de passageiros em viagens curtas pela cidade, permitindo que eles evitem o trânsito.

Além de exibir pela primeira vez o protótipo em escala real da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical em julho, a empresa selecionou todos os principais fornecedores de seu eVTOL. 

A Eve prevê atingir uma produção total esperada de até 480 aeronaves por ano — e a expansão da capacidade de produção da fábrica é fundamental para isso.

A expectativa é realizar o aumento em uma base modular, em quatro fases de 120 aeronaves cada. Segundo a companhia, isto proporcionará uma” metodologia de investimento disciplinada e eficiente em termos de capital à medida que o mercado cresce”.

A companhia espera pilotar o protótipo até o final deste ano ou no início de 2025. A expectativa é que o “táxi voador” chegue ao mercado em 2026 após a conclusão do processo de certificação.

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