De olho em nova batalha na Gafisa, Esh Capital aumenta posição na empresa antes de assembleia
A gestora aumentou a participação de 17% para 20% na construtora; ações fecharam o pregão em alta na B3*

A disputa societária na Gafisa (GFSA3) segue cada dia mais acirrada. Após quatro derrotas consecutivas em assembleia, a Esh Capital não quer perder outra vez.
Na última sexta-feira (8), a gestora aumentou a posição de 17% para um pouco mais de 20% de participação na construtora — o que fez as ações dispararem na B3.
Os papéis GFSA3 encerraram o dia com alta de 7,39%, a R$ 8,72.
A disputa entre a gestora e o empresário Nelson Tanure na Gafisa vem provocando forte volatilidade nas cotações da incorporadora na B3. Aliás, esse é um dos argumentos que o conselho da companhia usou para pedir a abertura de um processo contra a gestora.*
No acumulado do ano, as ações da Gafisa acumulam queda de mais de 16%.
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Disputa na Gafisa: O que está em jogo?
A pauta da próxima AGE é parecida com a do último encontro: a Esh propõe uma ação de responsabilidade contra parte do conselho de administração e da diretoria, a destituição do atual conselho de administração (CA) e a eleição de novos membros para o colegiado.
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Os argumentos, porém, são diferentes.
Enquanto que na última AGE a gestora de Vladimir Timerman concentrou-se em tentar suspender os direitos políticos de veículos de investimento supostamente ligados a Nelson Tanure, desta vez o foco está em "atos ilícios e operações irregulares" em duas alienações: a venda das cotas do FII Brazil Realty e da participação societária RK8 SPE Empreendimentos e Participações.
Conhecida pelo ativismo, a Esh entende que Tanure deveria lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) pelas ações da Gafisa na B3 após alcançar uma participação direta e indireta acima de 30% na companhia.
A chamada cláusula de "poison pill" (pílula de veneno) faz parte do estatuto da Gafisa e prevê a realização da uma oferta quando um acionista ultrapassa os 30% do capital.
A gestora alega que o empresário possui hoje uma fatia de mais de 40% na incorporadora, que estaria oculta em veículos sob gestão da Planner Corretora, Trustee DTVM e do Banco Master. As instituições negam a ligação entre si.
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*Matéria atualizada para correção de informações
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