Após Marfrig (MRFG3), BofA eleva preço-alvo para as ações da JBS (JBSS3); é hora de comprar?
O banco espera que a JBS mantenha o ritmo positivo de resultados nos próximos dois anos após um segundo trimestre forte

Após elevar o preço-alvo da Marfrig (MRFG3) nesta semana, o Bank of America (BofA) melhorou a avaliação de outra gigante produtora de carne bovina: a JBS (JBSS3).
Em um novo relatório divulgado nesta terça-feira (20), o banco reiterou a recomendação de compra das ações da JBS e elevou o preço-alvo dos papéis de R$ 40 para R$ 45. A nova estimativa equivale a uma alta de 18% em relação ao fechamento anterior da ação.
Com isso, as ações da companhia operam em alta nesta terça. Por volta das 15h37, os papéis JBSS3 subiam 1,47% na bolsa brasileira, negociados a R$ 36,69. No fechamento, contudo, a ação fechou com queda de 0,44%, negociada a R$ 36.
O está por trás do otimismo com a JBS (JBSS3)
Se a Marfrig tem a participação na BRF (BRFS3) como ponto positivo apesar do balanço misto, no caso da JBS, o otimismo vem justamente após um segundo trimestre forte.
Além dos resultados “muito sólidos” nesta temporada de balanços, o BofA acredita que a JBS deve manter o ritmo positivo de resultados nos próximos dois anos, 2025 e 2026.
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Parte disso vem principalmente pela expectativa de margens fortes para o mercado de frango até o semestre que vem, bem como a recuperação da carne bovina nos EUA.
“Estamos confiantes de que as margens do frango permanecerão muito fortes pelos próximos 6 a 12 meses, e o cenário para a carne suína também é positivo, dada a forte demanda. O ciclo positivo do gado no Brasil e na Austrália também deve compensar a fraqueza nos EUA”, aponta a analista do BofA Isabella Simonato.
De acordo com Simonato, a diversificação nos negócios da JBS deve dar suporte a lucros consistentes e sólidos ao longo dos diferentes ciclos de proteína. “Apesar de um rali de 54% no acumulado do ano, achamos que a ação está sendo negociada a um valuation atraente”.
Com essa diversificação, a analista do BofA prevê lucros persistentes nos próximos dois anos, com a JBS gerando um fluxo de caixa de R$ 11 bilhões por ano no período.
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Uma JBS diferente e mais resiliente
Na visão da analista, o cenário deve ser parecido com o ciclo de frango em 2014 e 2015: preços dos grãos pressionados, e a demanda em um ritmo mais rápido do que a oferta.
Enquanto isso, o ciclo da carne bovina nos EUA foi negativo, com altos preços da carne levando os consumidores a negociarem para baixo.
Entretanto, o banco alerta para alguns cenários que devem ser monitorados, como a capacidade real dos produtores integrados de frango de aumentar a oferta no Brasil; e problemas de eclodibilidade na indústria de frango (percentual de nascimentos saudáveis em comparação ao de ovos férteis incubados).
Por outro lado, a JBS deve se manter resiliente. Para o BofA, a companhia de alimentos está melhor posicionada para navegar neste ciclo do que há dez anos, especialmente por conta da diversificação de receita e da expansão dos negócios da Seara.
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