PIX impulsiona vendas na Black Friday, mas abre espaço para golpes – saiba como se proteger
Apesar de seguro, a popularidade do método de pagamento instantâneo traz novas possibilidades de fraudes; analistas dão dicas de como aproveitar as promoções sem correr riscos
Filas gigantescas, lojas lotadas e carrinhos transbordando de compras. Essa era a imagem que vinha à cabeça quando se falava de Black Friday. Agora, com o avanço da tecnologia e do e-commerce, os consumidores podem aproveitar o período de promoções no conforto de casa.
De acordo com o Serasa Experian, essa temporada de promoções é a data mais digital atualmente, com 75% dos consumidores afirmando que farão compras via internet.
No Brasil, um dos avanços que vem permitindo que as empresas vendam mais no meio on-line é o PIX. Segundo levantamento do Cetic.br, a tecnologia brasileira se tornou o método favorito de pagamento em meio digital.
Em 2024, 84% dos entrevistados relataram utilizar a ferramenta, contra 67% para o cartão de crédito.
Embora o PIX impulsione as vendas durante a Black Friday, o método de pagamento também pode ser uma faca de dois gumes e abrir oportunidades de fraudes na temporada de promoções.
Marcelo Estevez, diretor de Tecnologia da EXA, explica que é comum que a ferramenta de pagamentos alimente o surgimento de novos formatos de golpes.
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“O PIX se popularizou. Muitos descontos são feitos para as compras via PIX por ter menos custos e pelas pessoas terem se acostumado com o método. E o aumento da popularidade faz com que se torne um alvo maior de fraudes”, afirma o executivo em entrevista ao Seu Dinheiro.
Já Igor Castroviejo, diretor comercial da 1datapipe, ressalta que o PIX é um meio de transação nacional extremamente seguro e que o problema está no mau uso de consumidores e empresas.
“Exceto em casos de vazamentos de dados, quando o golpista consegue chegar ao CPF do consumidor com base no número de telefone e no nome, a vulnerabilidade está muito mais no comportamento das pessoas em relação aos dados delas do que efetivamente na segurança do sistema”, afirma Castroviejo.
Então, como evitar as fraudes por meio do PIX na Black Friday?
De acordo com os executivos, há uma série de medidas que as empresas e consumidores devem tomar para evitar os golpes por meio do PIX.
Eles ressaltam que é necessário ficar atento às fraudes durante todo o ano, mas especialmente na Black Friday, quando há uma maior atratividade para os golpistas devido ao aumento de compras.
Segundo Estevez e Castroviejo, os métodos de proteção começam antes mesmo da realização das compras, pelos cuidados dos usuários com os aparelhos e com os próprios dados.
As principais indicações são o uso e atualização de ferramentas antivírus e a checagem dos links de acesso por meio de softwares que analisam a segurança dos sites.
Além disso, os especialistas recomendam que os consumidores e empresas evitem o uso de Wi-Fi público. Isso porque, ao acessar uma rede formulada por golpistas, os dados do aparelho são capturados pelos criminosos.
Já na hora de realizar as compras, os executivos ressaltam que é necessário priorizar a confiança e reputação — a indicação é que as transações sejam realizadas apenas em sites oficiais. Em caso de contato fora dessas redes, é preciso desconfiar.
Além dos cuidados acima, existem outras formas de proteção para cada golpe. Confira as principais fraudes e como evitá-las:
- Golpe do QR Code
Uma das ferramentas mais comuns para pagamento via PIX é o uso de QR Code. Contudo, quando o código oficial é substituído por um outro link, o consumidor pode acabar realizando o pagamento para um golpista.
Para se proteger desse modelo de fraude, é necessário conferir se o link para onde o QR Code direciona é confiável. Além disso, na hora de realizar o pagamento, é importante que seja feita uma checagem dos dados de quem realmente receberá o valor.
Vale destacar que, se for solicitado dados pessoais e confidenciais, os usuários não devem fornecê-los.
- Link de pagamento
Muitos golpistas criam links com URLs muito semelhantes às redes legítimas, trocando apenas uma letra por outra ou criando hyperlinks que levam para outro site, onde serão induzidos a realizar um cadastro.
Assim, é importante desconfiar de links recebidos por desconhecidos e pesquisar o nome das empresas em ferramentas de busca. Além disso, os usuários podem utilizar softwares que analisam a segurança dos sites.
Os analistas ressaltam que, em caso de envio de endereços eletrônicos por desconhecidos, os consumidores devem evitar clicar no link suspeito.
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- Perfil falso
Outro golpe comum durante a Black Friday é a criação de perfis falsos dos clientes por meio do roubo de informações. Para evitar as fraudes, as empresas devem utilizar ferramentas de biometria comportamental e análise de dados históricos.
Além disso, os golpistas também criam perfis falsos de lojas e patrocinam publicações nas redes sociais para enganar o consumidor.
Para se proteger, é necessário verificar se a página tem selo de autenticação, número de seguidores compatíveis e também comentários de outros compradores. É recomendado que os consumidores desconfiem de páginas recém-criadas.
- Manipulação de dados
Este tipo de fraude é considerada pelos especialistas como um método mais avançado, no qual o golpista precisa ter acesso ao aparelho por meio da invasão, como a clonagem do dispositivo.
Assim, os criminosos conseguem acompanhar todas as atividades e manipular os dados das empresas e consumidores.
No caso do pagamento via PIX, o fraudador consegue alterar as informações para desviar o pagamento para outros locais.
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Caí no golpe. E agora?
Apesar da constante evolução dos golpes, Estevez e Castroviejo avaliam que o sistema é seguro e que o Banco Central (BC) vem atualizando os processos de proteção contra as fraudes.
Em 2023, o BC lançou o Mecanismo Especial de Devolução (MED), que auxilia no reconhecimento dos crimes e permite que os valores desviados sejam devolvidos.
Para conseguir o estorno do pagamento, a vítima precisa registrar o pedido de devolução no banco em até 80 dias a partir da data em que fez o PIX, quando foi alvo de fraude.
A instituição financeira irá analisar o caso em até sete dias. Se o banco entender que a transação foi criminosa, o recebedor do pagamento terá os recursos bloqueados na conta.
Além disso, em até 96 horas, a vítima consegue o dinheiro de volta, porém o valor pode ser integral ou parcial.
Na visão de Castroviejo, o modelo de proteção criado pelo Banco Central traz, também, uma vantagem para os consumidores. Isso porque, quando há golpes por meio de cartões de crédito ou débito, os clientes têm as transações bloqueadas e são impedidos de realizar outras compras.
Já por meio do MED, as vítimas continuam podendo fazer transações, enquanto apenas os fraudadores enfrentam um bloqueio.
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